Passou a infância e parte da juventude em África, saiu de casa dos pais aos 16 anos, viveu em Inglaterra e França a partir do final da década de 1960 e, entre 1971 e 1973, frequentou escolas de arte europeias, como a Escola de Circo da Hungria ou a Escola de Mímica Jean Jacques Lecocq, na Faculdade de Vincennes.
Fez cursos como o de Cinema Cubano e o de Vídeo (este último orientado por Jean Rouche, no Musée de l’Homme, Paris), e regressou a Portugal depois do 25 de Abril de 1974, tendo trabalhado com Palhaço Luciano (chefe dos Faz-Tudo do Coliseu dos Recreios), e Mariano Franco, o Mestre do Sapateado.
Foi funcionária da Secretaria de Estado da Cultura, onde criou o Departamento de Circo (1978) e participou em festivais de música, teatro e circo.
A criação da sua figura da mulher-palhaço Teté data do início da década de 1980, altura em que se tornou mentora e diretora do projeto Chapitô, iniciado em 1981 e destinado à promoção da educação e da formação profissional através das artes e dos ofícios do espetáculo, com forte intervenção a nível da integração social e comunitária.
Em 1998 foi-lhe atribuído o Prix de L’Initiative da Fondation du Crédit Coopératif e, em 2005, o Silver Rose Solidarity Award.
Por cá, comemora-se o seu 69.º aniversário… Parabéns, Teté!
Foto: Impala
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