Depois de uma longa temporada a estudar em Inglaterra, Diana Marquês Guerra regressou a Portugal e à televisão. Terminadas as gravações na pele de Mariana, da novela Jardins Proibidos, a atriz de 24 anos está pronta para apostar em força na representação. A viver com o namorado em Lisboa, fala das experiências que tem vivido e do que gostaria de fazer a seguir.
VIP – Já terminou as gravações no papel de Mariana em Jardins Proibidos. Fez a seu anterior personagem com apenas 10 anos, em Filha do Mar, numa altura em que a ficção ainda era uma brincadeira para si. Foi difícil fazer este projeto?
Diana Marquês Guerra – Foi, por diversas razões, um papel muito desafiante, isso sim. Por ser o meu primeiro grande trabalho desde há muito tempo, por ser uma personagem tão diferente de mim e de uma classe tão distante da minha. Mas foi sem dúvida um desafio muito bom.
Como se sente agora que terminou? Superou as suas próprias expectativas e gostou de se ver no papel?
Para dizer a verdade, sinto que agora é que estou preparada para começar. Foi uma aprendizagem enorme e cada vez será maior, espero. Sou exigente comigo mesma, por isso há sempre qualquer coisa a melhorar, mas o balanço geral é muito positivo.
O que vai fazer agora? Disse que pretende regressar a Inglaterra…
Foi um pequeno mal-entendido, não pretendo voltar para Inglaterra, pelo menos para já. Quero apostar em mais formação nesta área porque ainda tenho muito a aprender. Para já tenho um projeto novo sobre o qual ainda não posso falar, mas estou muito entusiasmada.
Assume-se como um pouco tímida. Como gere isso na altura de representar?
A timidez é algo que se vai perdendo e esta profissão é excelente no que toca a esse ponto, é uma prova de fogo e obriga-me a ser cada vez mais confiante. A verdade é que na hora do “ação” a timidez desaparece, já não sou eu.
E assusta-a pensar nessa timidez quando conseguir concretizar o sonho de fazer teatro, onde fica mais exposta ao público?
Quando estamos em personagem e o trabalho está bem ensaiado não há timidez, há nervosismo, mas isso penso que todos nós temos, de uma forma ou de outra. Ainda assim, diria que o meu verdadeiro ou maior sonho é antes o de fazer cinema, apesar de também querer muito fazer teatro.
Diz que quando fez a novela Filha do Mar não soube lidar muito bem com a fama. Como está a ser agora?
Completamente diferente. Para além de ter outra idade e maturidade, estamos numa época diferente no que toca a mediatismo, o público está mais habituado a ver caras conhecidas e também lida com isso de outra forma. Está a ser muito tranquilo.
É da Benedita. Nos meios mais pequenos as reações são mais intensas. Demonstram-lhe muito orgulho na “filha da terra”?
Sim, é verdade, as reações são mais intensas, quer seja na Benedita ou numa outra terra mais pequena. Tenho tido uma abordagem muito querida pela minha terra, são muito carinhosos comigo, consigo sentir o orgulho e também toda a força e desejo de sucesso.
O que é que a sua estadia de oito anos em Inglaterra lhe trouxe de bom?
Tudo. Moldou completamente a minha personalidade. Não seria de forma nenhuma a mesma pessoa se não tivesse tido este percurso de vida. Viver fora dá-nos outra perspetiva da vida e ensina-nos a dar valor ao que realmente importa.
E de mau?
Diria que o mau foi apenas temporário, a adaptação a um novo país pode ser muito difícil. Há também as saudades, mas tudo isso serve para nos ajudar a crescer.
A grande prova de fogo foi vir morar sozinha para Lisboa. Como foi esse período de adaptação?
Não houve um período de adaptação, adaptei-me de imediato e correu tudo muito bem. Mas nunca cheguei a morar sozinha, vivo com o meu namorado.
Leia a entrevista completa na edição número 945 da VIP
Texto: Ana Gomes Oliveira; Fotos: José Manuel Marques; Produção: Zita Lopes; Maquilhagem e cabelo: Ana Coelho com produtos Kioma e L’Oréal Professionnel
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