Com apenas 22 anos Jani Zhao é já um valor seguro da representação nacional. Depois de dez anos dedicada ao ballet clássico, a jovem atriz dedicou-se à representação que surgiu na sua vida sem qualquer plano prévio. Os papéis foram aparecendo uns atrás dos outros e as críticas são sempre positivas.
Apesar de ainda não se considerar atriz, Jani Zhao tem a certeza de que é isto que quer fazer para o resto da sua vida. Só lamenta que a sua beleza oriental possa ser uma desvantagem na altura de ficar com alguns personagens.
Como é que alguém que passa dez anos dedicada ao ballet clássico acaba na representação?
Foi algo que aconteceu sem eu estar à espera. Quando comecei a trabalhar, tive de escolher entre continuar a dançar ou apostar tudo na representação, o que não foi nada fácil… Mas, hoje em dia, sei que tomei a decisão certa porque é isto que realmente gosto de fazer e quero fazer para o resto da minha vida.
Quando surge o seu primeiro projeto (Rebelde Way), acreditou que seria algo pontual ou nesse momento percebeu que seria o seu rumo profissional?
Comecei por achar que era algo pontual, porque até então nunca tinha pensado em seguir esta profissão. Até que me apaixonei por este mundo e percebi que representar era algo que fazia todo o sentido na minha vida. Decidi que era isto que queria e fui estudar Teatro, porque foram surgindo muitas questões às quais não sabia responder.
Agora, pode ser vista a dar vida a Lao Kim, em Jikulumessu. Que balanço faz deste projeto?
Foi um projeto muito especial em vários aspetos. Tive a oportunidade de trabalhar em Angola. É um lugar com uma magia incrível. Os angolanos que trabalharam connosco, tanto os técnicos como os atores, receberam-nos de braços abertos. São pessoas que guardo no coração e admiro-os por terem uma força de vontade inigualável. Depois, o facto da maior parte da equipa técnica e alguns colegas atores serem portugueses e estarmos todos longe de casa, fez com que a ligação entre todos fosse muito mais forte. Havia uma união muito bonita.
E do seu personagem?
A Lao Kim foi um grande desafio. Cresci muito tanto como profissional como pessoa. Foi uma personagem que me permitiu explorar caminhos interessantes. A atitude que ela tem perante a vida, o lado pragmático, racional, determinado. Tomar decisões que eu, Jani, não era capaz de tomar.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Bruno Peres, Produção: Romão Correia, Cabelos e maquilhagem: Ana Coelho com produtos Maybelline e L’Orèal Professionnel
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