Queria muito ser mãe e quando descobriu que estava grávida foi uma alegria. Mas esperava-a ainda outra surpresa. É que não não está à espera de um, mas de dois bebés do sexo masculino.
Liana está a viver a gravidez com muita emoção. Com um novo CD editado, a fadista vai dar hoje um concerto no Teatro da Trindade em Lisboa, e afirma que, quando canta, os bebés ficam “sossegadinhos”.
Liana tem uma longa carreira na música. Canta desde criança, já venceu o Festival RTP da Canção e há dez anos deu voz e corpo a Amália Rodrigues, no musical Amália de Filipe La Féria.
Além dos palcos, Liana é uma das atrações do Museu do Fado onde dá um workshop a turistas para os sensibilizar para letras e músicas da canção que é o símbolo de Portugal.
Na vida privada, a fadista, que é vegetariana convicta e licenciada em Turismo, gosta de escrever e é através do blogue Crónicas da Azenha que mostra as suas aventuras na agricultura biológica. E agora, silêncio que se vai ouvir uma senhora do fado.
Este é um ano muito especial para si. Se por um lado se assinalam dez anos desde o musical Amália, espetáculo no qual deu voz à diva do fado, por outro também se estreia na maternidade. Como está a ser viver estas emoções?
O musical Amália terminou há dez anos. Durou cinco anos, sendo ainda a peça mais vista de sempre do teatro português. É inevitável não guardar excelentes recordações desse tempo. A maternidade vem numa altura em que as ideias estão muito mais seguras. Foi muito desejada e esperada, por isso é uma enorme alegria.
Aguarda a chegada de dois meninos. Já escolheu o nome das crianças? Foi uma escolha fácil?
Só esperávamos um, claro. Por isso tínhamos nomes escolhidos para um menino (Daniel) ou uma menina (Amélia, como a minha avó). Quando soubemos que eram dois, e ambos meninos, foi um desafio escolher o segundo nome. Ficou Gabriel que cada vez adoro mais.
Já há algum tempo que queria ser mãe e até chegou a ir a uma consulta de fertilidade, mas já ia grávida. Como foi descobrir nessa altura que ia ser mãe e de gémeos?
Inicialmente estava cética. Não acreditei. Só tenho um ovário desde os 19 anos e como casal tínhamos problemas que o médico achava impossível não precisarem de tratamento. Então mentalizámo-nos para tal. Quando o médico confirmou a gravidez e gémeos, ele próprio disse: “Pronto, já vi de tudo.” Para nós, a surpresa da maternidade foi uma felicidade a dobrar, sem dúvida. No meu caso, a maternidade é uma felicidade a dobrar.
Leia a entrevista na íntegra na edição n.º 936 da sua revista VIP, nas bancas
Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Luís Baltazar
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