A caminho do sexto ano de casamento e a celebrar uma década de namoro, Tânia Ribas de Oliveira e João Cardoso estão a poucos meses de serem pais pela segunda vez. A Tomás, de dois anos, irá juntar-se Pedro, nome que a apresentadora revelou à VIP. Tânia Ribas de Oliveira tem na família o apoio fundamental para que a carreira corra na perfeição. E, como não podia deixar de ser, os 12 anos que passaram desde a sua estreia em televisão também foram tema de conversa.
VIP – Como têm sido estes cinco meses?
Tânia Ribas de Oliveira – Está a correr muito bem. Tem sido tudo muito sereno e tranquilo, tal como tinha sido na gravidez do Tomás. De alguma forma, tem sido mais cansativo. Uma coisa é estar grávida do primeiro filho e estar absolutamente focada nesse bebé. Outra coisa é já ter um filho com dois anos, que precisa de toda a atenção. Nesse sentido, é um pouco mais cansativo mas igualmente apaixonante.
O facto de ser a segunda gravidez faz com que vocês desfrutem mais do momento?
Somos muitos tranquilos. E já tínhamos sido assim durante a gravidez do Tomás. Nunca fui uma mulher muito ansiosa com o final da gravidez para ver o bebé, até porque tinha a sensação de que, quando nascesse, teria saudades do tempo em que estava grávida. As coisas têm o seu tempo. E agora estou da mesma maneira. Gosto de aproveitar cada etapa. Comecei a senti-lo há pouco tempo e gosto de viver as coisas com uma certa tranquilidade.
Costumam associar-se alguns desejos às grávidas. Como é no seu caso? O João já teve de ir comprar algo a meio da noite?
Não (risos). Honestamente, continuo a achar que isso é um ótimo pretexto que as mulheres grávidas têm para comer aquilo que lhes apetece. E comigo é o contrário. Existem coisas que não desejo. Coisas que não me apetece comer nem cheirar. De resto, em alguns momentos apetece-me uma fruta em particular, mas tenho sempre fruta em casa. Não tenho muitos desejos.
Apesar de ter apenas dois anos, como é que o Tomás está a lidar com este momento?
Ele apercebe-se, até porque o tamanho da barriga já não é muito normal (risos). Desde o princípio que lhe explicámos que vai ter um mano. Ele tem essas ideias todas na cabeça, mas acho que efetivamente só irá perceber tudo quando o irmão nascer. Vai perceber que não é uma teoria e que ele irá ficar a viver lá em casa para sempre e não se vai embora ao final de algumas horas, como os bebés que o vão visitar (risos).
O Tomás continua a querer que o irmão se chame Cavalo Marinho?
Isso já passou. Até porque já sabe o nome do irmão e trata-o pelo nome. Mas esse dia foi espetacular. Dissemos-lhe diversos nomes para ver se ele gostava, mas dizia não a tudo. Disse-lhe que a mãe decidia sozinha, ele olhou para mim e disse Cavalo Marinho. Ele é um miúdo supercómico e muito falador. Tem um raciocínio muito rápido e acertado. Por isso, acho que lhe será muito fácil adaptar-se a esta nova realidade.
Destacou a maneira de ser do Tomás, que é um menino extrovertido. É uma característica da mãe, do pai ou de ambos?
Na maneira de ser sai muito mais a mim. Fisicamente, é igual ao pai. Mas é muito extrovertido, gosta de conviver, de falar, de meter conversa e, de alguma forma, de ser o centro das atenções. Gosta que as pessoas reparem nele e que o aplaudam. É também muito seguro e tem muita autoestima. Chega ao sítios e é o rei.
E em relação ao nome, qual foi o que escolheram?
Vai chamar-se Pedro.
Por alguma razão especial?
Porque gostamos do nome. Não há ninguém na nossa família que se chame Pedro, mas é um nome de que já gostávamos, mesmo quando escolhemos Tomás. Na nossa geração existem muitos Pedros mas agora, miúdos pequeninos, já não existem muitos. Acho que é um nome muito bonito. Mesmo em termos históricos existe o rei D. Pedro, que era “o justiceiro”, e o São Pedro, que tem a chave do Paraíso… (risos). E os Pedros que conhecemos são boas pessoas. Acho que é um nome simples e um clássico português.
Esta gravidez surge na altura em que estão a celebrar o décimo aniversário de namoro. É o melhor presente que podiam receber?
Sim. É mesmo o melhor presente. E é muito engraçado porque na nossa vida as coisas aconteceram todas sem pressa. Fomos construindo uma casa, um lar, degrau a degrau. Acho que isso é muito bonito. Namorámos durante quatro anos e, depois do casamento, passaram três anos até termos o primeiro filho. Não foi tudo a correr. Viajámos imenso, saímos muito à noite, algo que não tem acontecido muito nos últimos tempos. É viver e descobrir. Termos filhos é, sem dúvida, a melhor representação do nosso amor e da nossa união. Ficámos ainda mais próximos e cúmplices depois do nascimento do Tomás. E, às vezes, isso não acontece quando as bases não existem.
Vão a caminho do sexto aniversário de casamento. Qual o balanço desta “aventura” que já foi a dois e que está quase a ser a quatro?
Não nos podemos esquecer do Bauer [cão], que também é macho. Sou a princesa daquela casa (risos). Tem sido uma caminhada muito bonita com aquilo que as caminhadas devem ter.
Como assim?
Com altos e baixos, caso contrário não tem piada nenhuma. Temos tido os nossos obstáculos no percurso. Mas, essencialmente, é muito bom andar há dez anos de mãos dadas com o João. Representa, para mim, uma base muito importante de segurança. Na minha maneira de estar na vida, a minha casa e a minha família são muito importantes. E também sei que a minha profissão, e a forma como encaro a minha vida profissional, corre tão bem porque tenho o mais importante de tudo, que é a paz e serenidade familiar. Isso para mim é muito importante.
Leia a entrevista completa na edição número 922 da VIP
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Bruno Peres e DR; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem e cabelos: Inês Franco
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