O processo disciplinar instaurado pelo Gil Vicente – o último clube que representou – e que culminou com o despedimento de César Peixoto fez com que o jogador, de 34 anos, voltasse a viver em Lisboa na companhia da noiva, Diana Chaves, e de Pilar, a filha de ambos. Terá também sido este volte-face na vida do atleta o motivo pelo qual César Peixoto terá decidido acionar os meios legais para pedir a custódia partilhada do filho Rodrigo, de oito anos, fruto do casamento com Isabel Figueira. “É provável que o César tenha avançado para tribunal, mas a Isabel não sabe de nada nem sequer foi notificada”, começa por dizer fonte próxima do ex-casal. “E a Isabel está tranquila com tudo isto. Não tem problemas em ir a tribunal e está apenas preocupada com o bem-estar do filho. A Isabel está triste com as atitudes do César porque prejudicam o filho de ambos, mas está tranquila. Ela só quer proteger o Rodrigo”, acrescenta a mesma fonte.
E é Rodrigo que acaba por estar no meio de tudo isto. De acordo com o que a VIP conseguiu apurar, César Peixoto já manifestou ao filho o desejo de passar a viver 15 dias por mês ao seu lado. Algo que o menino recusou. “É verdade que o César disse ao filho que queria passar mais tempo com ele, mas o Rodrigo recusou. Disse que quer manter as coisas como estão”, explica fonte próxima do ex-casal. “E isto não é nada contra o pai. O César nem sempre esteve presente por causa da sua carreira. O Rodrigo está muito habituado à mãe e aos avós maternos, com quem tem uma relação muito próxima. Esta aproximação necessita de tempo e está a deixar o menino muito nervoso”, prossegue a mesma fonte. A VIP sabe ainda que a Comissão de Proteção de Menores elaborou um plano que visava a aproximação de César Peixoto ao filho. Plano esse que terá sido recusado pelo jogador, que pretendia passar mais tempo com o filho.
Para perceber melhor, e de uma forma geral, o funcionamento destas situações, a VIP pediu a opinião de Mário Cordeiro, conceituado pediatra português. “Em primeiro lugar, uma declaração de interesses: não conheço as pessoas em questão nem pretendo emitir juízos de valor sobre elas ou sobre a situação em si, cujos contornos desconheço”, começa por afirmar. “De forma geral, posso dizer que uma criança precisa do que costumo designar por ‘puzzle-pai’ e ‘puzzle-mãe’, ou seja, um grupo de pessoas que, representados psicologicamente pelo pai e pela mãe, contribuem para a definição destas duas vertentes: o crescimento e ousadia (pai) e a regressão e segurança (mãe). Quando por alguma razão, não interessa qual, uma das figuras parentais está ausente em termos de ligação psicológica (e não exclusivamente física), a criança tenderá a encontrar outras pessoas que ocupem esse espaço, para manter o seu equilíbrio psicológico, podendo até socorrer-se do progenitor que ficou e que desempenhará dois papéis. Mas o normal é acrescer pessoas a esse puzzle: se a ausência for do pai, serão avós, tios, pessoas várias, de referência e enquadradoras”, explica. “Quando o progenitor ausente regressa, poderá ‘o lugar estar ocupado’, o que torna complicada a relação. Todavia, se o afastamento não foi total, se a criança não está ressabiada e zangada, e se houver total honestidade, transparência e sinceridade da parte do progenitor que regressa, a criança poderá colocá-lo no seu puzzle. Em que medida? Aí dependerá de cada caso, mas essa introdução não pode ser feita ‘a martelo’, pressionando qualquer dos intervenientes ou segundo regras – é um processo evolutivo, estilo ténis de mesa: se a bola vem para cá, atiro-a para lá e fico à espera que regresse… um processo que tem de ser feito com alguma ousadia e querer, mas sem forçar ou estabelecer demasiadas regras. O fundamental é o progenitor que regressa entender que a criança pode ter ficado distante, frustrada ou até zangada, e que terá de a conquistar, não com bens materiais mas com afeto, e também sem ter de se desculpar em demasia, para não se colocar ao nível da criança”, prossegue. “Para terminar, é conveniente que os restantes participantes da vida da criança não torpedeiem este processo, embora devam munir-se das necessárias cautelas e ir apercebendo-se de mal-estares que possam ocorrer, para lá de algumas flutuações de sensibilidade e de afetos, e de algumas dúvidas que a criança possa ter. O apoio do pediatra ou do psicólogo poderá ajudar, mas o processo tem de ser natural e espontâneo, para ser coerente e consistente”, conclui. A VIP sabe ainda que Rodrigo tem o acompanhamento psicológico que Mário Cordeiro considera ser positivo.
Isabel Figueira, que é quem passa mais tempo com o filho, tem evitado ao máximo que Rodrigo se aperceba das notícias. A VIP encontrou a apresentadora numa regular ida ao colégio que o filho frequenta.
Contactada pela VIP, a manequim, atriz e apresentadora recusou comentar a situação. “Se quiserem falar de trabalho, tenho todo o gosto em falar com vocês. De resto, nada tenho a dizer”, afirmou. A VIP tentou ainda
chegar à fala, até ao fecho desta edição, com César Peixoto, mas sem sucesso.
Recorde-se que Isabel Figueira e César Peixoto refizeram as suas vidas amorosas. O jogador voltou a ser pai, desta vez de uma menina, fruto da relação com Diana Chaves. Isabel Figueira voltou a ser mãe de um menino, João Maria, fruto do relacionamento com João Sotto-Mayor.
Texto: Bruno Seruca; Fotos: Impala
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