Sofia Ribeiro
“Quero muito ser mãe. Quero muito ser uma boa mãe!”

Famosos

Aos 30 anos, Sofia está focada
na carreira para poder dar o melhor aos filhos

Qui, 20/11/2014 - 0:00

Aos 30 anos, Sofia Ribeiro faz a sua vida focada na carreira, mas com um olhinho na família. Até porque, ter filhos é um sonho e o pai pode já estar escolhido. A relação com Ruben da Cruz, com quem está há um ano e meio, vai de vento em popa, apesar das notícias que dão conta de um alegado episódio de violência doméstica entre o casal, no qual teria mesmo intervindo a GNR.

A atriz fez questão de esclarecer a situação na sua página de Facebook. “É uma história inventada (…) que nunca existiu e não tem qualquer fundamento, a não ser o de (…) difamar. Problemas todas as pessoas e casais têm e eu não sou diferente, fazem parte da vida! Mas esta história é totalmente falsa e de gente com falta do que dizer. A importância que eu dei a esta ‘notícia’, quando saiu há não sei quanto tempo atrás, foi a mesma que normalmente dou, zero!”

Em entrevista à VIP, dias antes de estrear a peça Boeing, Boeing, no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, Sofia Ribeiro mostrou-se indiferente a esta polémica e muito bem resolvida com a vida em geral.

VIP – De volta a Boeing, Boeing como se sente?
Sofia Ribeiro –
Estou muito bem. Desde que saímos do Teatro da Trindade [em Lisboa] temos andado em digressão e agora vamos para o Porto. Vamos estar lá de 14 a 30 de novembro e depois regressamos ao Trindade, a 10 de dezembro, e acabamos o ano aí.

O Porto vai ser a estadia mais longa em digressão. Preparada para tanto tempo longe de casa?
Sim, até porque tenho muitos amigos no Porto e sei que há muitas pessoas de Lisboa, que me são queridas, que vão ao Porto para me apoiarem.

Imagino que o Ruben seja um dos que a vá ver. Estes dias serão também uma escapadela romântica, ou não vai haver tempo para isso?
Não sei, veremos [risos]. Naturalmente, o Porto é uma cidade rica em cultura e em coisas lindas para fazer. Portanto, o tempo livre será sempre bem ocupado. Naturalmente que espero que as pessoas que me são queridas vão ter comigo e me deem força. É normal! O Ruben viu a peça cinco vezes, em Lisboa.

É perfeccionista?
Completamente. Sou até demais. E sou a minha maior crítica. Acho que isso é bom, porque tudo tem de ser feito com emoção e entrega.

Estando esta peça em cena há já algum tempo, e sendo uma comédia, já teve certamente dias em que tem problemas. Como é que se faz rir nestas situações?
Claro, faz parte. É a história do palhaço. Mesmo que as coisas em casa não estejam muito felizes, nós temos de fingir. É normal, nós somos humanos e temos dias menos bons. Mas chego a palco e, pelo menos durante aquela hora e meia, esqueço-me dos problemas.

É quase uma catarse?
Sim, também. Durante um bocadinho não há problemas e depois vamos para casa mais leves, porque o espetáculo é muito divertido.

Fez 30 anos no mês passado. É uma idade de mudança. Já sente alguma diferença?
Não, até porque os meus 30 começaram mal [com a morte de Rodrigo Menezes]… Eu vou festejar os meus 30 e os meus 31, juntos, para o ano.

Nunca lhe fez impressão esta barreira?
Não, sou muito bem resolvida nesse sentido e 30 anos ainda é uma idade pequenina. A idade tem a ver com a nossa forma de estar na vida e o nosso estado de espírito, com a nossa essência.

Que objetivos, ou sonhos, tem para esta década?
Eu deixei de fazer planos a longo prazo de há um tempo para cá. Gosto de viver o hoje, com um olhinho no futuro, mas sem fazer projetos. A nossa vida está sempre a mudar, a todos os níveis. Obviamente que tenho sonhos, porque nada se atinge sem sonhar. Mas faz-se tudo devagarinho.

Continua focada na carreira ou já pensa mais em constituir família?
Desde muito nova que quero muito ser mãe. Mesmo! Adoro crianças e sinto que vou ser uma boa mãe. Quero muito ser uma boa mãe. Tenho muita vontade de ser mãe, mas seria muito egoísmo da minha parte ter um filho só porque eu quero ser mãe. Acho que há coisas muito importantes que eu quero ter antes. Para lhes poder dar o melhor possível. Até agora, não encontrei essas bases, mas estou a construí-las, passo a passo. Quando achar que faz sentido e que as condições que eu acho mínimas estão reunidas, serei mãe. Até agora, o meu centro tem sido o meu trabalho. É o meu caminho, é o que me motiva, mas tudo o resto é também muito importante. Pela minha história, pelo meu percurso, quero dar o melhor aos meus filhos. Nem estou a falar de dinheiro. Quero ser uma mãe o mais presente possível. E isso só se consegue com muito trabalho.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Jorge Firmino

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