O último ano foi de grandes mudanças para Carolina Patrocínio. A apresentadora casou-se, dando início a uma nova vida ao lado de Gonçalo Uva, e foi mãe de Diana, agora com sete meses. E 2014 não podia terminar sem trazer também um novo projeto profissional. É a nova apresentadora do Fama Show, juntando-se assim a Cláudia Borges, Rita Andrade, Iva Lamarão e Luísa Barbosa na condução do magazine social da SIC, um desafio que já ambicionava há muito. Aos 27 anos, e já com 11 de carreira, Carolina Patrocínio define-se como uma mulher segura de si. “Alguns dos meus sonhos ainda estão por cumprir, mas sinto-me no caminho certo, estou numa fase serena”, revela.
VIP – É a nova apresentadora do Fama Show, da SIC. Como está a correr este novo desafio?
Carolina Patrocínio – Tem corrido da melhor forma possível. No fundo, já me sentia parte integrante da equipa dos magazines coordenada pelo Daniel Oliveira, uma vez que a minha rubrica, O Mundo de Carolina, já tinha uma longevidade muito grande. Agora, fazer parte do núcleo de apresentadoras é uma outra responsabilidade e visibilidade, mas estou a gostar muito. Ainda só estive um dia em estúdio, mas as reportagens têm sido praticamente diárias e o nível de trabalho é um bocadinho mais intenso do que era, quando tinha apenas uma rubrica. Já conhecia as minhas colegas e já pertenço à SIC há tantos anos que já conhecia os “cantos” do trabalho. Portanto, não foi uma novidade.
Ambicionava há muito conseguir este lugar?
Sim, fiquei muito contente por se terem lembrado de mim para preencher o lugar de quinta apresentadora, uma vez que a Vanessa [Oliveira] saiu. Muito honestamente, a oportunidade já tinha surgido noutras fases da minha carreira, mas, na altura, por uma razão ou por outra, não aconteceu. Acho que agora foi o timing perfeito.
Como é o ambiente entre as apresentadoras?
Acho que se especula muito por sermos tantas mulheres, mas é “fama sem proveito”. Tanto a Rita [Andrade] como a Cláudia [Borges], que são do núcleo de apresentadoras mais antigo, sabem melhor do que ninguém proteger os novos elementos. E somos todas, de facto, amigas fora do estúdio. Neste último dia de estúdio, por exemplo, fomos almoçar todas juntas, porque somos companheiras, colegas, algumas mães – portanto, também temos outros pontos de partilha, como é o caso dos filhos, e não só. Gostamos imenso de trabalhar umas com as outras e, acima de tudo, ajudamo-nos.
Com tanto trabalho, imagino que tenha a ajuda da sua família para cuidar da Diana…
A Dianinha fez agora sete meses e já está a frequentar o berçário, onde fica durante as manhãs. Da parte da tarde tenho a possibilidade, e a sorte, de ela ficar com a minha mãe, que tem sempre gente em casa, uma vez que as minhas irmãs são universitárias e, por isso, ela tem sempre ajuda. Como disse, vou tentando conciliar com as reportagens. Se trabalho da parte da manhã, tento, obviamente, ficar com ela à tarde. Isto é o problema de todas as mães, é o enquadramento das famílias de hoje em dia, que têm um pai e uma mãe trabalhadores.
O que mais destaca destes 11 anos de profissão?
Acho que cada programa tem a sua adrenalina, também porque, nesta profissão, temos a sorte de irmos mudando, o que não acontece noutros trabalhos bastante mais monótonos. Lembro-me da excitação que foi quando fui convidada para ser a cara do Rock in Rio, em 2008, numa altura em que eu ainda apresentava o Disney. E do ‘Tá a Gravar, que foi a minha primeira entrada na SIC, em horário nobre. Depois, surgiu o TGV, que é um marco que também tenho de destacar, pelas semanas que passámos a gravar fora de Portugal. Portanto, tenho uma experiência tão rica e sou tão nova, que só posso estar agradecida. Têm-me acontecido coisas muito boas.
A televisão era um sonho de menina?
Não foi o meu sonho máximo. Eu era muito virada para as artes de espetáculo, dancei ballet durante muitos anos e tinha uma veia artística que queria seguir, mas não tinha nada muito delineado na cabeça. Lembro-me de ser miúda e de começar a inscrever-me nas agências de castings. Depois, o caminho foi ficando mais lúcido, a partir do momento em que comecei a apresentar o Disney Kids. Fazer televisão não era a minha paixão máxima, muito pelo contrário. Gostava de dança, queria ser atriz de musicais, queria ir estudar para fora… Não que eu fuja assim tanto ao lado da visibilidade, mas o meu sonho não era apresentar programas.
Como surgiu o convite para apresentar o Disney Kids?
Foi através de um casting, aberto ao País inteiro, e fui selecionada.
Ser mãe novamente é uma plano a curto ou a longo prazo?
Eu queria muito ser mãe, mas a partir do momento em que tenho a Dianinha – que é uma miúda tão saudável e tão feliz – acho que, agora, podemos ir com calma. Ainda somos uma família de três, ainda pequena, e queremos aumentá-la. Mas cada coisa a seu tempo.
As suas irmãs mais novas também ambicionam trabalhar em televisão?
Não. Somos muitas – seis – e cada uma está virada para o seu talento e para a sua área.
Como é que está a sua filha? Revelou recentemente, nas redes sociais, que já gatinha…
Gatinhou cedo até, dizem que, normalmente, é aos oito/nove meses… Tem uma destreza física ótima e muita energia. É muito atenta, quer é movimento e agitação.
Sai à mãe?
Fisicamente, sai ao pai, como as pessoas já repararam nas fotografias que partilho nas redes sociais. A personalidade… eu sei que se vai definindo e construindo ao longo do tempo, mas a mim parece-me que sai à mãe. Tem bichos carpinteiros, é um animal social. Quando a deixei na creche pela primeira vez, nem olhou para trás, começou logo a brincar.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Luís Baltazar e DR; Produção: Manuel Medeiro;
Maquilhagem: Ana Coelho com produtos Maybeline e L’Oréal Professionnel; Cabelos: Alice Rafael – Estética e Cabeleireiro
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