Pedro Lima
Ator aproveita pausa no trabalho para mimar a família

Famosos

Pedro Lima e Anna Westerlund não dispensam a companhia dos três
filhos, com quem partilham novas experiências

Qua, 08/10/2014 - 23:00

Um dia dedicado aos sabores variados de um brunch foi a atividade escolhida por Pedro Lima e pela sua família para passarem um domingo animado. O ator, na companhia da mulher, Anna Westerlund, e de três dos seus quatro filhos – Emma, de 10 anos, Mia, de sete, e Max, de quatro – foi conhecer o brunch de domingo do Four Seasons Ritz Hotel, em Lisboa. A família perdeu- se ainda em brincadeiras no novo espaço exclusivo para crianças, a Ritzlândia. O ator falou sobre a dinâmica familiar, mas também sobre o regresso ao teatro.

VIP – O brunch é uma tendência que veio para ficar em Portugal. São adeptos?
Pedro Lima –
Grandes adeptos! Partilhar as sensações únicas que a comida pode proporcionar- nos é um riquíssimo programa para fazer em família. Sobretudo ao fim de semana, quando não há pressas e as conversas podem esticar-se e as histórias multiplicar-se.

Esta é, normalmente, uma forma de saborear diferentes iguarias. São gulosos? De que é que os miúdos gostam mais?
Os miúdos ainda não são muito ousados gastronomicamente. O João Francisco [o filho mais velho, de 15 anos, fruto do anterior relacionamento do ator com Patrícia Piloto] e a Emma já se aventuram mais, mas os mais pequenos gostam de pizza, hambúrguer, massas e, claro, sobremesas.

Em casa, a Anna costuma surpreender? As crianças participam na confeção dos alimentos?
Sim. A Anna é muito criativa em todas as áreas da vida e nós entendemos a cozinha como uma forma de transmitir afeto. Lá em casa, todos participam e se os amigos vierem visitar-nos são convidados a participar também. É uma área privilegiada nas nossas vidas.

Estes são momentos de reunião familiar que ajudam a colmatar alguma falta de tempo por causa das responsabilidades profissionais?
Sim, são momentos em que estamos inteiramente uns com os outros, sem estarmos com a cabeça noutro lugar por causa das preocupações da vida profissional. Nestas alturas, temos disponibilidade uns para os outros, boa energia, partilha de experiências, histórias e afetos.

O que gostam de fazer juntos nos tempos livres em família? Quais são as atividades preferidas das crianças?
Desporto e trabalhos criativos. Temos um atelier em casa, portanto, brinca-se muito com barro e outros materiais. Fazemos surf, jogamos à bola, andamos de bicicleta, patins, skate e brincamos com a nossa cadela.

A Ema e a Mia gostam de ir para o atelier com a mãe… Temos duas futuras ceramistas?
Nunca se sabe… Com certeza que desenvolverão uma sensibilidade especial para essa arte e farão as suas peças.

Em termos profissionais, vai alternando entre a televisão e o teatro. Onde é que se sente um verdadeiro ator?
Em cada segundo da minha vida… Ser ator é o que sou, é a minha vida, é o que de melhor tenho para dar aos que me honram com um pouco da sua atenção.

Partilha do sentimento de alguns atores quando dizem que querem morrer em cima do palco? Entende esse sentimento?
Entendo, mas não partilho. Sou ator para dar o melhor de mim aos outros e não para me servir. No dia em que sentir que o que tenho para dar é insuficiente para me sentir digno, retiro-me.

Incomoda-o que haja quem queira ser ator para ser famoso?
Não. Cada um encontra as suas motivações onde acha que faz mais sentido. O que me incomoda é ver o trabalho de um grupo prejudicado por irresponsáveis, infantis e egoístas.

Depois de Negócio Fechado já tem algum projeto em vista ou vai tirar férias? Tem alguma dificuldade em “desligar-se” do trabalho?
Há muito trabalho agendado, mas vamos falando sobre um de cada vez…

E para quando um regresso à televisão? Já tem saudades das novelas depois de uma saída inesperada de O Beijo do Escorpião?
Agora, o centro do mundo encontra-se no Teatro da Trindade, em Almada, de quarta a domingo, com a peça Negócio Fechado.

Publicou no seu Facebook uma foto com uma camisa de ganga com uma imagem de um leão, o símbolo do Sporting, e do seu sobrinho, João Alves Roçadas, que morreu há um ano. Era importante para si prestar-lhe esta homenagem?
O João anda sempre comigo para onde quer que eu vá…. Era um grande amigo, companheiro, um gentleman. É uma perda irreparável na minha vida e na da minha família. Um sentimento extremo que me dá um maior conhecimento da vida, mas que ninguém merece conhecer. Essa camisa da Pepe Jeans costumizada por mim é uma forma de continuar a ter a sua companhia em Alvalade.

Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Nuno Moreira

Siga a Revista VIP no Instagram