Uma mãe torna-se uma super mulher”. É nesta fasquia que Sandra Felgueiras vive para conseguir ser mãe e profissional a 100%. A cara da RTP confessa ser uma perfecionista e não conseguir separar a vida pessoal da profissional. Por isso, neste regresso ao Sexta às 9, formato de informação que apresenta no primeiro canal, a dificuldade foi gerir a maternidade. Sara tem 14 meses e, se não fosse o marido, Tiago Soromanho Pereira, e a avó, Fátima Felgueiras, Sandra não teria conseguido regressar ao trabalho de forma tão tranquila e motivada.
VIP – Estreou mais uma temporada do Sexta às 9. Que novidades podemos esperar?
Sandra Felgueiras – Regressamos em força. Vamos apostar cada vez mais na investigação, que acho que é isso que faz falta ao País. É o terceiro ano consecutivo que o programa está no ar. Nestas férias tive a noção do carinho que o público tem pelo Sexta às 9.
As pessoas reconhecem-na?
Sim, vêm ter comigo e falam-me de trabalho. É muito reconfortante perceber que as pessoas apreciam o nosso trabalho por aquilo que nós fazemos. Por força de ser quem sou, e de ter a minha mãe, vivi sempre com este carimbo de falarem muitas vezes comigo para lhe mandarem um beijinho. Também me sabe muito bem falarem comigo sobre o que eu faço.
Sente que deixou de viver um pouco à sombra de Fátima Felgueiras, a sua mãe?
Certo, e que ganhei espaço pelo meu trabalho.
Este formato preenche-a completamente?
Sim, mas sinto-me com capacidade para encarar um novo desafio profissional, sem ainda saber qual. Sempre na área de jornalismo. Sinto necessidade de acrescentar alguma coisa ao meu percurso. E não passa por um cargo na direção de informação. Há muita coisa dentro do jornalismo que ainda não fiz.
Procura não confundir o plano pessoal com o profissional. Consegue chegar a casa e desligar?
Não. Eu levo sempre a Sandra-jornalista para casa. Sempre lidei com a frustração. Vivi sempre naquela fasquia muito elevada da perfeição, desde miúda.
É parecida com a sua mãe?
Acho que não. Esta é uma maternidade muito compensadora para mim e que só é possível graças à ajuda imensa que a minha mãe me dá. Ela é a mãe-bombeira que vive em viagens entre Lisboa e Felgueiras. Eu não sou uma mãe igual a nenhuma outra. Por exemplo, eu ainda amamento a Sara, aos 14 meses. Não há nada melhor que lhe possamos dar do que o leite materno. Vou amamentar até ela querer e eu conseguir. A Sara só ficou doente, de me causar aflição, uma vez. A Sara dorme connosco e dormirá.
Não é um inconveniente para a relação?
Não sinto isso. Antes pelo contrário. A minha relação com o Tiago é muito mais forte do que era antes de a Sara existir. A Sara é o produto mais perfeito do nosso amor. Ela faz parte de nós, não imaginamos a nossa vida sem ela.
Mas conseguem ter tempo só os dois?
Conseguimos. A Sara tem os seus tempos, ela dorme, e fica com a minha mãe. Não temos tido tempo de ir ao cinema, mas é óbvio que conseguimos ir jantar fora. Mas não me imagino a ir passar um fim-de-semana fora, ou uma semana de férias, só com o Tiago. E ele também não consegue. A minha filha nunca mais vai ter 14 meses, e eu quero viver ao máximo o hoje e dar-lhe tudo o que posso.
Sonha ter uma família grande?
Eu tenho uma irmã. Gostava de ter uma casa cheia, mas sei que não é possível. Convenhamos: tenho 37 anos. Não é impossível, mas vivo com os pés assentes na terra. Gosto muito de ser jornalista e sei que não vou ter tempo, nem espaço, para ser mãe de muito mais crianças do que a Sara e outro. Quero ter mais um filho, mas daqui a uns dois, três anos.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Nucha;
Cabelo e Maquilhagem: Vanda Pimentel com Produtos Maybelline e L'Oréal Professional
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