É em outubro que é esperado que o novo disco de Berg, o músico e cantor que foi o vencedor da primeira edição de Factor X, da SIC, veja a luz do dia. À VIP, o artista fala sobre o que mudou na sua vida desde a participação no programa.
VIP – Estreia este domingo, 7 de setembro, a segunda edição do Factor X. Como recorda a sua passagem pelo programa do qual saiu vencedor na primeira edição?
Berg – Com muito carinho. Foi dos momentos mais intensos da minha vida e acho que tive sorte de ter estado na primeira edição, que é aquela que não se esquece.
O que mudou na sua vida depois de se ter sagrado vencedor?
Mudou tudo: a nível de espetáculos, de notoriedade. Passei a ter um bocadinho mais de estabilidade financeira, ganhei um carro novo e estou a gravar um álbum, que eu gostava que tivesse saído mais cedo, mas nem sempre é possível, porque tem de ser feito e isso leva tempo.
O disco vai ser cantado em inglês? Pergunto isto porque o single chamava-se Tell Me.
Em inglês e português. Aliás, tem mais músicas em português do que em inglês. É um disco muito divertido, com muitos estilos diferentes e tudo indica que sai em outubro. Tem um convidado, que não sei se poderei revelar.
Que inspirações vai buscar?
Neste disco toquei com várias guitarras, alguns teclados, alguns beats de bateria, fiz as vozes… O budget que temos queremos usá-lo mais para a promoção, tendo em conta que eu canto e componho. Há muita inspiração de artistas internacionais, da soul, da pop… É um disco que se ouve bem no carro e em casa, mas tem temas com bastante power com hip hop, reggae, tem um pouco de tudo. O único cover é o Chuva, de Jorge Fernando. Estou orgulhoso.
Para já só podemos ouvir o Tell Me. Qual é a reação que tem quando ouve o seu tema tocar em algum lugar?
Adoro! É tão bom ouvirmos o nosso trabalho e saber que as pessoas gostam de ouvir a nossa música. Fico sempre com aquela preocupação de não deixar acabar ou desaparecer. Acho que, às vezes, em Portugal, os meios são lentos, as pessoas são muito descontraídas, então eu ando constantemente sempre a stressar toda a gente da equipa para que aconteça. Esse é o meu grande medo. Saí de um programa que mexeu emocionalmente comigo e não conseguia dormir porque andava com o stress: “Será que vou ganhar? Será que vou conseguir?”. Agora estou na fase pós-programa: “Será que as pessoas vão gostar? Será que estou à altura?”.
E como tem gerido esse stress? Tem-no afetado?
Musicalmente, não. No meu dia-a-dia um bocadinho. Nas minhas horas livres faço atividades radicais. Tenho de ir surfar, viajar, fazer bungee jumping, fiz uma vez e adorei. Agora quero saltar de um avião, fazer um salto tandem. Tenho de ter adrenalina para me acalmar.
Leia a entrevista completa na edição número 895 da VIP, já nas bancas.
Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Bruno Peres; Produção: Manuel Medeiro; Cabelo e maquilhagem: Ana Coelho com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel
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