É holandês, mas foi nos ritmos típicos de Cabo Verde – terra dos seus pais – que Nelson Freitas encontrou a chave do sucesso. Hoje, as suas músicas tocam nos quatro cantos do mundo. De passagem por Portugal com a filha, Sienna, e a companheira, Giselle, o cantor de Bo Tem Mel fala sobre a carreira e a família, que irá aumentar brevemente…
VIP – Começo por lhe perguntar se gosta de estar em Portugal?
Nelson Freitas – Já venho a Portugal há muitos anos… Eu vivo na Holanda, mas Portugal é pertinho, a comida é boa, a temperatura é boa. Gosto de estar aqui.
Os portugueses são um bom público?
NF – São. A nossa música, neste momento, está a ser muito bem aceite aqui. A Kizomba está a crescer cada vez mais e as pessoas estão a vibrar, desde o início até ao fim do show.
O seu maior sucesso, cá, é a música Bo Tem Mel. Tem consciência disso?
NF – É verdade, neste momento, é.
Qual é o ingrediente especial dessa canção?
NF – Não sei. Nunca sabemos qual é a fórmula. O público é que decide se uma música vai longe ou não. Nós, artistas, o que podemos fazer é dar sempre cem por cento no estúdio, dar o máximo. Depois, o público decide se vai partilhar a música, os DJ’s escolhem se a tocam na discoteca, as rádios… Isso já não depende de nós.
Em que se inspira quando cria um tema?
NF – Várias coisas. Pode ser, simplesmente, no dia-a-dia, posso ver um filme e retirar daí algo, posso estar na praia… Não tenho nenhuma regra. Às vezes, não tenho inspiração nenhuma; outras vezes, tenho muita. Também depende de como estou: se estou calmo, tenho mais inspiração.
Tem mais concertos agendados em Portugal?
NF – Em setembro temos alguns, depois vamos para Angola fazer a tour e em novembro é o grande show no MEO Arena.
Sente que perde alguns momentos importantes no crescimento da Sienna por causa dos concertos no estrangeiro?
NF – Hoje em dia estamos muito ligados à internet, o que quer dizer que também estamos sempre ligados à família. Dá para sentir menos saudades.
E agora a família está prestes a aumentar….
NF – Pois é. Vem aí um rapaz. É bom para equilibrar as coisas lá em casa: dois homens e duas mulheres.
Giselle, como é ser mulher do Nelson Freitas? Não sente ciumes das fãs?
Giselle Lopes – Não, não sinto. É estranho, mas não. Eu sei o homem que ele é e já estou habituada a este estilo de vida. Sei distanciar-me quando é necessário. Gosto da pessoa que ele é, por isso, apoio-o e aplaudo-o sempre.
Como se vê no futuro?
NF – Acho que criámos a base e agora é que começa o trabalho a sério. Sonho fazer ainda muita música porque gosto mesmo de fazer música. Gosto de ver pessoas cantarem a minha música, de as ver dançar. Gosto quando alguém me diz: “essa tua música mexe comigo”. São essas palavras que me dão força.
O que seria se não fosse cantor?
NF – Sinceramente, acho que não sou muito bom noutras coisas (risos).
O que lhe falta para ser completamente feliz?
NF – Neste momento, sou feliz. Não tenho nada que reclamar. Tenho uma linda família, tenho casa, os meus pais ainda são vivos, tenho comida para comer… Eu acho que tenho tudo, não posso reclamar. Estou feliz.
Texto: Laura Ribeiro Santos; Fotos: Bruno Peres; Produção: Romão Correia;
Cabelo e maquilhagem: Ana Coelho, com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel
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