Tem sangue português e há 25 anos que encanta o mundo com a sua voz. Por isso mesmo, a cantora lírica Elisabete Matos foi recentemente homenageada na 6.ª edição do Festival ao Largo Millenium Bcp, no Largo de São Carlos, em Lisboa.
Neste espaço cheio de mística, juntou-se um vasto público para assistir à prestação da soprano, que interpretou excertos da ópera de Verdi e da famosa Tosca, de Puccini, acompanhada pelo famoso barítono russo Serguei Leiferkus. Além disso, foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural.
“Todos os prémios e homenagens são um mimo muito grande. É com enorme satisfação e alegria que recebo esse reconhecimento”, contou Elisabete Matos à VIP, sobre este tributo.
Ao fim de um percurso repleto de triunfos e depois de arrecadar distintos prémios internacionais, a intérprete continua a apreciar cada reconhecimento nacional: “Sentir o feedback do público português, do público que tem a mesma alma que eu e a mesma forma de sentir, é muito importante. É por e para o público que nós, os artistas, vivemos.”
E porque estar longe das origens nem sempre é fácil, a internacionalizada soprano confessa que vem várias vezes a Portugal recarregar energias e visitar a família e os amigos. Porém, retornar ao País não é uma hipótese, não só pela falta de oportunidades, mas também porque construiu um nome conhecido mundialmente que pretende manter.
“Passo temporadas em Portugal, mas a minha carreira é estar pelo mundo fora”, rematou Elisabete Matos, que reside em Madrid e “vive” nos teatros de ópera.
Texto: Laura Ribeiro Santos; Fotos: Alfredo Rocha/TNSC
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