Apaixonado por animais, Gustavo Santos criou o programa SOS Animal, da SIC, que foi um sucesso. Agora, o objetivo é conseguir uma nova série e dar continuidade à luta pelo bem-estar dos nossos companheiros de quatro patas. Aos 36 anos, é, igualmente, apresentador do Querido Mudei a Casa, lançou recentemente o sexto livro e dá palestras de inspiração e motivação para empresas. Nos tempos livres, dedica-se de alma e coração ao seu amigo Sôtor, um cão de raça braco de weimar, com quem tem uma grande cumplicidade.
VIP – Já vi que é um apaixonado por animais…
Gustavo Santos – Gosto muito de animais, mas considero-me um homem de pessoas.
Sempre sentiu esse afeto pelos animais?
Há muito que sinto, mas comecei a entregar-me mais a esta paixão há poucos anos, devido a este meu grande companheiro e fiel amigo, Sôtor. Eu acredito que os animais são verdadeiros mestres, porque têm a enorme capacidade de nos ensinar o que é amar verdadeiramente.
Que tipo de cão é o Sôtor?
Acho que qualquer dono dirá que o seu é especial. E o Sôtor é, de facto, muito especial. É muito intuitivo, é sensível e muito inteligente, porque percebe sempre a energia com que eu estou e adequa-se a isso. Ele tem a capacidade fantástica de, quando não estou no meu melhor, puxar-me para a brincadeira.
O que significou abraçar este projeto do SOS Animal?
Significa a materialização de uma vontade muito grande, minha e da Sandra Duarte Cardoso, veterinária e grande amiga. Simboliza trazermos para um canal, onde o programa pode ser visto por grandes massas, a realidade que se passa com os nossos animais. Há muitos que são abandonados e muito maltratados.
Ficou surpreendido com algumas histórias?
Senti-me surpreendido, negativamente, com várias. Houve histórias muito puxadas.
Mudou a forma como olha para os animais?
O meu trabalho é sempre direcionado para as pessoas e este trabalho do SOS Animal humanizou-me, tornou-me mais completo. Não vamos só entregar-nos às pessoas, não vamos só formar as pessoas, não vamos só instruir e amar as pessoas, vamos também pôr esta força e esta convicção nestes seres que são tão especiais.
O programa foi um sucesso de audiências. Acreditava nesse êxito?
Sim, porque acredito na televisão segundo três vetores: a obrigação de entreter, a obrigação de informar e, principalmente, e este é o meu ponto de vista, a obrigação de formar. E o que provámos com as audiências do SOS Animal é que as pes- soas estão sedentas de serem informadas, de serem ensinadas, de lhes serem passados valores mais nobres, como o amor, a paixão e a dedicação. Este programa nasceu com dois grandes objetivos: erguer o primeiro hospital solidário veterinário do País – o que está quase – e dar aos animais os mesmos direitos que nós temos. Aí, sim, estaremos a dar um passo gigante no bem-estar dos animais. Agora, estamos a tentar avançar para uma segunda série – faltam investidores e patrocinadores –, mas há vontade da SIC, porque há muitas pessoas que não querem que o programa acabe.
Leia a entrevista completa na edição número 875 da revista VIP
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