É a decoradora do “momento”. A designer de interiores ganhou destaque na Imprensa nacional e estrangeira quando assumiu ser a responsável pela decoração das casas do melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, mas trilhou um longo caminho até ao sucesso. Lutadora, mãe de Nuno, de oito anos, e de Maria, de dois, e com empresas na área da decoração e da moda desde os 20 anos, Paula Brito assume-se como uma mulher determinada e sem medo de ir à luta. Em entrevista à VIP, contou como tudo começou e teceu grandes elogios à família Aveiro, de quem é amiga há vários anos, e ao pai dos seus filhos, Miguel Pereira, com quem vive há oito anos.
VIP – Hoje é conhecida como designer de interiores, mas começou no mundo da moda…
Paula Brito – É verdade, comecei com 18 anos.
Começou a trabalhar muito cedo. Foi por opção ou necessidade?
Foi por opção. Eu não gostava muito de estudar e sabia que não queria tirar um curso superior. Por isso, decidi ir trabalhar para uma loja onde estive durante dois anos. Vi que teria potencial para abrir um negócio próprio e abri a minha primeira loja com 20 anos… Comecei com uma loja muito pequenina, com a marca Maluka. A marca estava no auge, na altura, e foi um sucesso. Passado um ano, mudei para outra zona, mais central. E, a partir daí, o negócio cresceu e comecei a comprar muito fora de Portugal, em Itália, por exemplo. Criei um negócio com um conceito diferente, peças extravagantes, mas elegantes.
Os seus pais apoiaram essas decisões que não incluíam os estudos?
Apoiaram sempre. Também eram comerciantes e compreenderam muito bem a minha opção.
Qual é a chave do seu sucesso nos negócios?
Comecei cedo a viajar e a abrir horizontes. A comprar dentro e fora do País. Comecei a ter clientes de todo o País e não apenas de Barcelos… Nunca fiz publicidade, nem desfiles. Só agora, para a abertura do showroom, é que divulguei a minha nova aposta. E não se trata de um showroom à porta aberta, com marcas de primeira linha, como a Hermés, Dedar Milano, Missoni, Arte, Philip-Jeffries Ltd., Jean Paul Gaultier, Riviere Italy, entre outras. A chave do sucesso, no meu caso, foi sempre o trabalho. Trabalho, e sempre trabalhei, muitas horas por dia. Mesmo quando estou em casa, estou sempre ao telefone a tratar de assuntos pendentes e a atender clientes. O trabalho e o amor à camisola são o meu segredo. Já o dinheiro não me diz nada. Gosto de trabalhar e não o faço apenas pelo dinheiro. E é claro que o sucesso também depende do profissionalismos de quem trabalha comigo, do meu staff, do pintor Damião Porto, da empresa Settes, da PPjoia, da Maria José Castro – uma grande amiga e colaboradora.
Define-se como uma lutadora?
Não tenho medo de nada, sou simples, determinada e lutadora. Poderia fazer qualquer coisa que acredito que teria sucesso. Lembro-me de um episódio engraçado de há muitos anos. Eu tinha umas sapatilhas com uns atacadores muito giros. Tão giros que os usei para fazer colares com medalhas, que foram um sucesso (risos).
Foi essa característica de mulher multifacetada que a levou para o caminho da decoração?
Foi… A decoração sempre foi uma área que me fascinou, mas criava como hobby. Tudo começou quando mostrei umas fotografias de algumas criações ao Cristiano Ronaldo. Ele adorou e pediu-me para decorar as casas dele.
Não teve medo de começar logo com um cliente como o Cristiano Ronaldo?
De todo. Sou muito segura naquilo que faço. Sabia que não ia desiludir.
Ele deu-lhe carta-branca para fazer o que quisesse ou fez alguma exigência?
Deu-me total liberdade, mas é óbvio que, com ele ou com outro qualquer cliente, tentei saber o que gostava, o que o fazia sentir-se bem. O resto surgiu com naturalidade. Mas sempre fui muito discreta no que toca ao Cristiano. Tanto que
trabalho com ele há oito anos e só agora é que isso se tornou público. Prezo muito o sigilo profissional.
Leia a entrevista completa na edição número 875 da revista VIP
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