Graziela Schmitt
Tem saudades do namorado!

Era suposto vir por meio ano, mas o sucesso da novela Belmonte acabou por prorrogar a data de regresso ao Brasil, onde a espera o namorado. Nada que importune Graziela Schmitt, que está a adorar a experiência do lado de cá do oceano Atlântico.

A atriz, de 32 anos, estava ansiosa por ter uma experiência no estrangeiro e Paula, a personagem que contracena com Filipe Duarte, encheu- lhe as medidas. Quando regressar ao Brasil, pondera começar a viver com o namorado, o também ator Paulo Leal, mas não sem antes tirar um pequeno curso.

VIP – Antes de mais, como está a correr esta experiência em Portugal?
Graziela Schmitt – Estou cá há oito meses e acho que fui abençoada com o elenco maravilhoso, as qualidades artísticas e pessoais dos colegas. Quando não estamos a gravar, gostamos de estar sempre juntos, a cantar e a conviver. Acho que foi um encontro muito especial e, com toda a certeza, dos grupos mais maravilhosos que já encontrei em novela.

Voltando atrás, como surgiu a oportunidade de integrar esta produção?
Estava no Brasil, a programar dois espetáculos teatrais, e o meu agente ligou-me a dizer que havia uma produtora portuguesa que estava à procura de alguém com o meu perfil e perguntou se podia enviar o meu material. Acabaram por me escolher através de vídeos do meu trabalho e do meu currículo.

Portugal correspondeu às expectativas?
Já tinha vindo cá com um espetáculo em 2004, quando fazia Malhação, e tinha sido muito bem recebida. Portanto, tinha essa ideia de que os portugueses gostam dos brasileiros, das nossas novelas, do nosso cinema, da nossa música… quando houve a possibilidade de ter esta aprendizagem, adorei. Com 17 anos estava a morar no Japão, portanto, claro que fiquei satisfeita.

Já tem uma carreira longa. Quando soube que este seria o seu caminho?
Comecei a trabalhar como atriz aos 19 anos, mas acho que está comigo desde muito pequena. Aos 12 anos fiz um curso de teatro amador que gostei muito, fizemos quatro espetáculos; e aos 13, 14 anos, já trabalhava. Depois, fui estudar jornalismo, mas, a meio do curso, indicaram-me o António Amâncio, que estava a trabalhar com a Fernanda Lima, e quis conhecê-lo. Aos 19 anos fiz esse curso e entendi que tinha mesmo de trabalhar como atriz, não houve mais volta a dar. Abandonei o jornalismo e fui fazer arte dramática. Primeiro, fiz um curso técnico, acabei por ter trabalho atrás de trabalho em televisão, e, quando abrandei um pouco, decidi fazer a graduação.

Leia toda a entrevista na sua revista VIP nº873

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Nucha, Maquilhagem: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel

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