Regina Duarte
“A Porcina continua a minha vida”

Famosos

A atriz brasileira está
em Portugal a promover
o documentário sobre
a novela Roque Santeiro

Qui, 10/04/2014 - 23:00

JÁ passaram quase 30 anos desde que Regina Duarte interpretou a viúva Porcina, na novela Roque Santeiro, uma das suas personagens mais marcantes, e é para promover o documentário A Arte de Interpretar – A Saga da Novela Roque Santeiro, que integra o FESTin 2014 – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, que a atriz brasileira está em Portugal.

Regina Duarte chegou a Lisboa no dia 2 de abril e regressa ao Brasil dia 10, mas, até lá, vai aproveitando também para passear e recordar o nosso país, que já não visitava há mais de dez anos. “A Porcina é omnipresente na minha vida, não há um lugar onde eu vá que alguém não me reconheça e não se aproxime dizendo: ‘Porcina!’ É uma delícia. Ela vive comigo em todos os lugares. Eu adoro”, disse a atriz durante a conferência de Imprensa, que aconteceu na sede da Globo em Portugal.

Mesmo quando passeou pela baixa lisboeta, os portugueses reconheceram-na e abordaram-na. “Eu passava falando, reconheciam-me pela voz, paravam e diziam: ‘Regina? Porcina?’ É muito bom”, recorda a estrela das novelas brasileiras, que fez questão de vir a Portugal na companhia da irmã Tereza: “Quando estive aqui da última vez, vim com a minha outra irmã, Maria Lúcia, e eu não esqueço essas dívidas afetivas. A nossa profissão é muito voraz e, muitas vezes, temos de fazer um grande esforço para termos a família como prioridade.”

A Praça de D. Pedro IV, mais conhecida por Rossio, foi um dos locais que fez questão de relembrar: “A Tereza já tinha vindo a Portugal, a Érica [secretária] não, mas eu queria mostrar aquele deslumbramento arquitetónico que é o Teatro Dona Maria. Para mim, é um símbolo de Lisboa, juntamente com aquela praça.”

Visitar Coimbra é outro dos seus objetivos. “Sonho com isso desde que era adolescente. Eu queria estudar em Coimbra, achava chiquérrimo. Era Harvard, Sorbonne e Coimbra. Parece que já estive lá, de tanto que eu já li e pesquisei”, revela.

Texto: Helena Magna Costa: Fotos: Tito Calado

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