Quando três mulheres, amigas, mães e profissionais do meio da televisão, se juntam, o resultado é muita conversa e diversão. Iva Domingues, Marta Aragão Pinto e Sílvia Rizzo basearam-se nisso para criar um programa inovador, onde, sem medos nem tabus, trocam pontos de vista e experiências de vida e deixam o espectador “espreitar” a conversa, que trata sempre de um tema atual.
Desde fevereiro, o Suíte n.º 7 tem invadido a casa das pessoas e conquistado os convidados que por lá passam. A ideia habitou a mente de Iva Domingues durante algum tempo, ganhou forma numa longa “discussão de casa de banho” e, agora, é um sucesso diário na TVI Ficção, canal exclusivo da MEO. No décor da Pousada de Cascais, a VIP acompanhou um dia de gravações do programa e falou sobre esta aventura com as três protagonistas.
VIP – Já passou algum tempo desde a estreia. Como têm sido as gravações?
Sílvia Rizzo – Tem estado tudo a correr muito bem. Foi uma união feliz.
Iva Domingues – Entre nós há uma química muito gira, temos uma dinâmica interessante e nunca morremos por falta de assunto. Tanto que saímos daqui e continuamos a falar (risos).
Marta Aragão Pinto – Temos uma cumplicidade muito engraçada e não é fácil três mulheres estarem à conversa sem se atropelarem.
Qual é o principal objetivo do programa?
SR – Falarmos de assuntos que as pessoas querem saber.
MAP – É uma troca de experiências. Somos mesmo nós que estamos aqui. É um bocadinho de nós que estamos a dar.
ID – Há imensa gente que diz que não consegue desligar quando começa a ouvir, porque isto é um bocadinho voyeurista, a câmara vem e parece que as pessoas podem escutar a conversa.
MAP – Parece que estão a entrar pela nossa suíte adentro (risos).
Como se preparam para cada programa?
SR – Não há preparação absolutamente nenhuma. É mesmo chegar ao décor e começar a falar. Mas somos mulheres, não temos problemas com isso (risos). Nós baseamo-nos na atualidade, mas, no fundo, isto trata-se de juntar vivências porque cada uma de nós tem percursos diferentes. Tem a ver com falarmos cada uma do seu ponto de vista.
ID – A ideia original era quase nem vermos as câmaras. Por isso é que não há um “olá, sejam bem-vindos”, nem um “adeus”. A câmara chega e nós já estamos a falar, o programa acaba e nós continuamos a falar, é esse o conceito. Alguém chega e vem ouvir a conversa e depois vai embora. E esse alguém é o espectador.
Leia toda a entrevista na VIP nº869, em banca.
Texto: Laura Ribeiro Santos; Fotos: Ricardo Sousa Costa
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