Conheceram-se há um ano e seis meses, através de amigos em comum, e a empatia foi imediata. Desde essa altura, Patrícia Candoso e Marco Santos estão apaixonados. Para celebrarem o Dia dos Namorados, aceitaram dar uma entrevista à VIP, onde confessam que o casamento é uma possibilidade, assim como ter filhos. “Faz sentido casar, faz sentido ter filhos, faz sentido viajar, tudo faz sentido quando as pessoas gostam uma da outra.”
VIP – Começo por perguntar quais é que são os vossos planos para o Dia dos Namorados?
Patrícia Candoso – Não temos nada planeado. Possivelmente vamos estar a trabalhar e provavelmente vamos jantar fora, mas se estiver um tempo muito mau, faremos um jantar diferente em casa. Celebramos mais fora destas datas, porque para nós faz mais sentido. Acaba por seu uma surpresa e não uma obrigação.
Marco Santos – Damos mais valor ao dia-a-dia, a pequenos gestos que fazem a diferença.
Dos dois, quem é que faz mais surpresas românticas?
PC – É o Marco, ele é mais atencioso a esse tipo de pormenores.
MS – Sim, gosto de ser diferente nalgumas alturas. Também há alturas em que estou mais focado no trabalho e a rotina acaba por se instalar, mas tento sempre quebrar isso.
Há quanto tempo é que se conhecem?
PC – Há um ano e seis meses.
Como é que se conheceram?
PC – Através de amigos em comum. Criámos logo uma empatia, uma ligação.
MS – Eu não lhe liguei muito e ela não gosta muito disso (risos).
PC – É verdade. Acabo por achar desafiante, mas como achei que era uma pessoa que valia a pena conhecer, fui à luta. Mas tivemos uma empatia imediata.
Já vivem juntos?
PC – Sim, há quase um ano.
Trabalham em áreas distintas, a Patrícia na representação e o Marco na área comercial. Conseguem conciliar os vossos horários?
PC – Ele tem um horário mais normal e eu depende do trabalho que estiver a fazer. Já aconteceu estar quase um mês fora de casa, porque estive em digressão com uma peça, depois há outras semanas em que praticamente não tenho nada para fazer. Portanto, o meu tempo é um bocadinho carrossel. Vou tentando conciliar com o tempo dele, que é mais certo, mas não é difícil.
O Marco é o maior fã do trabalho da Patrícia? Costuma dar-lhe opiniões, fazer críticas…
MS – Às vezes, até sou chato. Como vejo as coisas já com outros olhos, porque ela já me ensinou, dou muito a minha opinião.
PC – Como atores, acabamos sempre por ter aquelas críticas de pessoas que não são tão sinceras e acabam por dizer “está muito bom”, mas afinal não acham. A família e as pessoas mais chegadas, como os amigos verdadeiros, são sempre muito mais sinceros nas críticas. Foi por isso que nós nesta peça, E Porque Não Emigras?, optámos por fazer o ensaio geral para a família e amigos mais chegados.
Que qualidades é que mais destacam um no outro?
PC – Das coisas que acho mais positivas e que gosto mais nele é mesmo a sinceridade, a honestidade. A maneira de ele ser é muito transparente e muito verdadeira, às vezes até demais. E depois é uma pessoa bastante divertida, tem sentido de humor, apesar de ser envergonhado e tímido, mas é normal. Com a profissão que tenho, sou um bocadinho expansiva e é complicado às vezes estar num sítio e criar um ambiente só nosso. É natural que haja sempre alguém que repare ou que queira falar comigo, e ao início era mais complicado habituar-se a isso. Agora, acho que já está habituado.
MS – A Patrícia faz-se muitas vezes de forte para não transparecer que é muito romântica e sensível, mas é. E é uma uma lutadora.
Passou por um casamento que correu mal, com o João Catarré. Depois desta experiência, pretende dar esse passo mais uma vez?
PC – O que faz sentido é o sentimento que se tem e a relação que se tem a dois. Não digo que não queira casar-me. Obviamente, se estou com uma pessoa de quem gosto, e que sinto que no presente é a pessoa certa, faz todo o sentido. Tudo faz sentido quando as pessoas gostam uma da outra. Faz sentido casar, faz sentido ter filhos, faz sentido viajar, tudo faz sentido. Sempre pensei assim, até porque desde muito cedo aprendi a lidar muito bem com as coisas negativas, principalmente com o não. Por isso, tudo está em aberto.
Acaba de dizer que faz sentido ter filhos, mas já sente essa necessidade muito presente ou é algo para o futuro?
PC – Todas as mulheres que queiram um dia ter filhos sentem essa necessidade. Agora, claro que tem de se pensar sempre. Sou uma pessoa muito ponderada. Obviamente que não vou estar agora mais dez anos a ponderar se é a altura certa. Gosto de ponderar se estou numa fase na vida estável a todos os níveis e se realmente será o momento para dar esse passo. Mas obviamente que sim, pela minha mãe já tinha tido não sei quantos filhos. Ela quer muito ser avó.
MS – A minha mãe também.
PC – Temos uma dupla pressão. Acho que um filho deve ser educado pelos pais e acarinhado pelos avós. Eu não posso ter um filho quando acho que ainda não é o momento em que possa realmente educar bem e dar o mínimo. Há muitas pessoas que não se preocupam e têm filhos que depois são os avós que educam, e não concordo muito com isso. Por isso, vamos esperar mais um bocadinho.
Leia a entrevista completa na edição 865 da revista VIP, nas bancas.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Bruno Peres; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem e cabelos: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel
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