Joana Vasconcelos
Junta-se a Catarina Furtado

Famosos

“A minha ambição é ajudar mais pessoas”

Qui, 06/02/2014 - 0:00

Catarina furtado desafiou. Joana Vasconcelos aceitou sem hesitar. E a marca portuguesa de luxo David Rosas apoiou. Isto tudo bem misturado resultou na criação de Vortex, uma joia, e simultaneamente obra de arte, feita de ouro e rubis, criada pela artista plástica, que será leiloada.

O valor angariado reverterá para a Associação Corações com Coroa, fundada e presidida pela apresentadora. “Destaco a generosidade. Tanto a David Rosas como a Joana apostam neste projeto sem qualquer tipo de retorno. Vão apoiar jovens sem nenhuns recursos financeiros, que estão em risco de deixar a escola”, começa por dizer Catarina Furtado, que não esconde o orgulho quando fala da sua associação.

“Temos três bolseiras. Damos apoio financeiro mensal durante três anos. Têm mais apoios. Uma menina quer ser médica, outra advogada e uma é atleta profissional. Fico muito contente. Desdobro-me em projetos e tento angariar fundos para os projetos. Os meus filhos estão em primeiro lugar, como é claro, depois a RTP, os Corações com Coroa, as Nações Unidas. É assim que eu gosto. Estou bem. É assim que faz sentido”, garante.

Prestes a iniciar mais um programa da estação pública – será a apresentadora de A Voz de Portugal – e a pouco mais de um mês de se deslocar a Praga para moderar debates das Nações Unidas, Catarina Furtado, de 41 anos, diz que só sabe viver assim. “Não sei se o voluntariado é viciante ou algo definitivo. Encontrei a minha missão na vida. É óbvio que não consigo fazer do voluntariado a minha vida, porque tenho filhos, enteados e família. Mas estas luzes todas só assim fazem sentido. A minha ambição passa por apoiar cada vez mais pessoas. Em Portugal e no Mundo”, conclui.

Joana Vasconcelos, que dá muita importância às causas solidárias, explica como criou a peça de luxo. “Tem o simbolismo de abraçar e a ideia de uma joia de grande porte. É feita de ouro de grande qualidade e de rubis muito bons. Quem a levar, estará protegido por ela. Não só pelo seu valor simbólico, mas pelo valor físico. Quem a tiver, poderá sempre sobreviver caso precise de a vender. Algo que acontece muito no mundo árabe. Este conceito de sobrevivência através da joalharia é muito interessante. Tem o conceito de sobrevivência implícito na joia”, explica, confessando que nem pestanejou no momento do convite, que lhe permite regressar à joalharia, a área onde se iniciou.

“Há muitos anos que queria fazer este regresso, mas ainda não tinha sido o momento certo. Este convite levou-me a quebrar o gelo dentro de mim”, diz. Agora, a artista plástica vai viajar para Manchester, onde irá inaugurar uma exposição, com mais de 20 peças, a 14 de fevereiro, Dia de São Valentim. Por fim, Luísa Rosas enaltece o projeto solidário.

“É um momento especial para a empresa. É um prazer enorme para nós, que nos identificamos muito com a causa, trabalhar com a Catarina e com a Joana”, diz uma das proprietárias da marca. Para os interessados, a peça estará a leilão de 21 a 27 de março e a base de licitação é de 60 mil euros, sendo que a informação estará disponível no site da marca.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Filipe Brito

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