Diogo Valente, mais conhecido como D8 abriu o coração à VIP e falou sem reservas sobre o que mudou na sua vida, com a participação no programa da SIC, Factor X. Com apenas 16 anos, o jovem garante que tem os pés assentes no chão e que continuará a ser apenas “um miúdo”.
VIP – O que mudou na sua vida desde que começou o programa?
D8 – A minha vida mudou muito. Fase após fase, e gala após gala, eu exijo que se note uma evolução. Sou muito perfeccionista. A minha vida mudou muito por causa da pressão, mas eu não me preocupo com o mediatismo. O mediatismo vem por causa do trabalho e não o oposto.
Qual foi o retorno mais positivo da fama?
D8 – A nível profissional é a evolução e o saber lidar com a pressão. A nível pessoal é o carinho dos fãs, sentir que alguém se inspira em mim. Sentir que se identificam com a mensagem. Não há nada melhor do que isso. É sinal de que a mensagem foi bem transmitida. Sente que está a crescer? D8 – Muito. O ter de cumprir prazos, estar em público, saber as letras. Tudo isto me fez um pouco mais adulto do eu era há seis meses.
Como foi a reação dos seus amigos?
D8 – Não se importaram muito com isso, porque não mudei. Continuo o mesmo miúdo e a agir da mesma forma, com as mesmas maluqueiras.
E o assédio das amigas e fãs?
D8 – Quiseram entrar novas amigas no grupo (risos), mas sei bem qual é o meu rumo. Não tenho namorada e prefiro manter os amigos que tinha.
Tem receio que este mediatismo o mude?
D8 – Tenho os pés bem assentes no chão. Tenho medo de mudar com a fama, mas sei que, se hoje estou em ascensão, também posso ser uma estrela cadente.
Qual a origem do nome artístico D8?
D8 – Eu não explico a origem do nome. Só eu é que sei, é segredo. São coisas minhas… As pessoas vão continuar com essa curiosidade.
Em que fase escolheu esse nome?
D8 – Quando comecei a escrever rimas. Usei o nome no programa para não me confundirem com o outro Diogo. Como já me chamava assim, quis usar o D8. Já escrevia muitos cadernos com rimas e refrões quando surgiu esse nome.
Quando sentiu que o rap seria o seu caminho?
D8 – No primeiro minuto em que ouvi uma música rap, nem sei há quantos anos isso foi. É algo que vem de dentro, desde sempre.
É o mais novo do programa, mas há concorrentes muito jovens. Aproximou-se mais deles?
D8 – A Mariana é a que tem a idade mais próxima de mim. Conversamos muito. Se compararmos com os outros concorrentes há 20 anos de diferença. Quando um de nós está mal o outro percebe. Damo-nos muito bem e falamos muito um com o outro.
Nasceu em Lisboa, mas vive no Porto. Que relação tem com estas duas cidades?
D8 – Vivi 13 anos em Lisboa antes de me mudar para o Porto. Foi em Lisboa que conheci o rap e que aprendi as minhas bases enquanto rapper… nas ruas… O que aqui no Porto não tenho. Sou da linha de Sintra, mas adoro a cidade do Porto e as pessoas.
O seu futuro poderá passar por um regresso à capital?
D8 – Eu não vivo o futuro, vivo o presente.
Encontra nos colegas uma família quando está longe de casa?
D8 – Sim e com toda a equipa. São as pessoas que vivem connosco, são a nossa família. É normal que isso aconteça. O meu mentor é fabuloso.
Ele foi fundamental no seu sucesso…
D8 – Foi ele que acreditou em mim quando mais ninguém o fez. Ele não se esqueceu que aquilo não é um programa de cantores, mas que abrange muitos estilos. Se não fosse ele, não estaria aqui.
A sua avó é um pilar na sua vida…
D8 – Sim, temos uma relação especial. Às vezes, não falamos um com o outro e sabemos o que o outro está a sentir, sem termos de verbalizar. É uma espécie de telepatia.
A sua mãe não sente ciúmes?
D8 – Não, de todo. Fica contente e ela sabe que não preciso de dizer às câmaras o quanto gosto dela e a amo. O facto de ter passado muito tempo com a minha avó é porque ela é, para mim, uma segunda mãe.
A sua avó tem uma preocupação muito grande com os estudos…
D8 – Também me preocupo, mas sei que quero acabar o 12.º ano, do meu curso de Som. Eu quero mesmo acabar o 12.º ano, até porque estou numa área de que gosto.
Ficou surpreendida pelas manifestações de carinho que o seu neto lhe dirige no programa?
Cândida – Sinceramente, fiquei. Não estava nada à espera. Achei que era uma brincadeira.
Em criança, o Diogo já mostrava amor pela música?
C – Sempre mostrou. A mãe gosta de música e ele só dormia com o rádio ligado.
Não foi só o Diogo que passou a ser conhecido. Hoje, também a reconhecem na rua…
C – As pessoas falam comigo na rua e são muito carinhosas. Acho imensa graça!
Qual é a maior qualidade do seu neto?
C – É calmo, muito trabalhador mas muito desarrumado (risos).
Tem receio que o Diogo se desleixe em relação aos estudos?
C – Tenho, muito… Quero que ele acabe o 12.º ano porque é essencial. A escola autorizou as faltas para permanecer no programa. Ele teve muito boas notas no primeiro período. Teve 19 a Português, 18 a Som, 17 a Áudio e 14 a Matemática.
Receia que ele mude ou se iluda com este mediatismo?
C – Muito, mas acredito que ele tem os pés bem assentes na terra. Sei que ele foi muito bem-educado e que isso pesa nesta altura. E eu cá estarei para o chamar à terra, se for necessário (risos).
Quem é o Diogo? E o D8?
D8 – Acho que são duas pessoas diferentes, mas que se complementam. O Diogo é uma pessoa mais amável, mais atenciosa, que vai buscar muito o coração. O D8 é uma pessoa mais dura e mais objetiva. Mas o D8, hoje, é o foco.
O que ainda podemos esperar do D8?
D8 – Que continue a ser eu próprio, com os meus pensamentos expressos em letras.
Qual é o seu maior sonho?
Que um dia, daqui a seis ou sete anos que um miúdo se inspire em mim como eu me inspirei no Eminem, por exemplo.
Texto: Cynthia Valente; Fotos: Liliana Silva; Produção: Zita Lopes; Maquilhagem e cabelos: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L’ Oréal Professionnel
Siga a Revista VIP no Instagram
TOP VIP
-
1Nacional
Cristiano Ronaldo
Desiludido com Georgina Rodríguez e tudo por causa dos filhos: “Tinha a obrigação…”
-
2Nacional
Fernando Daniel
Volta a ser arrasado no The Voice Kids: “ Tamanha arrogância “
-
3Nacional
Marco Paulo
Eis o motivo para a família não herdar um cêntimo
-
4Nacional
Marco Paulo
Família ‘impedida’ de lutar por herança: “A menos que…”