Isabel Angelino E ângelo Rebelo
Revelam à VIP os seus desejos

Famosos

“A vida é feita de pequenos momentos”

Sex, 10/01/2014 - 0:00

Casados e com votos renovados, a apresentadora Isabel Angelino e o cirurgião plástico Ângelo Rebelo revelam à VIP como é a sua vida a dois, sempre na companhia da mascote do casal, a cadela Sury.

VIP – No blogue Paixões de Isabel partilha receitas, looks e eventos. São estas as suas paixões?
Isabel Angelino – A s minhas paixões são muitas. S ão o meu marido, a minha cadelinha S ury, adoro cozinhar… A minha profissão é a minha terceira paixão e também gosto de a partilhar. Gosto de moda e nunca o escondi. Neste blogue gosto, sobretudo, de partilhar looks que aparentam ter custos exorbitantes e não têm. Podemos recorrer a peças mais baratas! A inda esta semana fiz um look de roupa comprada no chinês, que prova que podemos estar bem sem ter de gastar imenso dinheiro.

Mostra que não sente pressão por parte da sociedade para corresponder a um certo estilo de vida?
IA – Não, de maneira nenhuma, não sinto. Gosto é de corresponder ao meu estilo de vida, ao que eu gosto. A s marcas não fazem ninguém. Também tenho muitas coisas de marca, mas não é isso que revela uma pessoa, a sua maneira de ser e de estar.

Publica muitas fotografias da sua cadela Sury, vê-a como uma filha?
IA – Claro que sim! Para mim e para o meu marido ela é um elemento da família.

É a bebé lá de casa. Acha que os cães são os melhores amigos do Homem?
IA – Não acho, tenho a certeza. S ão fiéis, são amigos, são dedicados. S ão seres vivos e, por isso, merecem todo o nosso carinho e respeito. Uma pessoa que maltrata um animal não consegue ser um bom humano, certamente.

A Sury teve direito a prendas de Natal?
IA – Também teve. O s biscoitinhos dela, uma roupinha nova, um lacinho…

Sentem que vivem num conto de fadas? IA – Não. O s contos de fadas não existem, eu vivo uma vida real. S ou uma pessoa afortunada, dou graças todos os dias pela família que tenho, por ter a pessoa que amo a meu lado, por trabalhar no que gosto. Não é um conto de fadas, também tem momentos bons e momentos maus, como todas as pessoas. Sou uma pessoa como outra qualquer.

Ângelo Rebelo – Isso é o imaginário e eu gosto da realidade. De viver o dia-a-dia, de ter projetos e trabalho. Na vida, nós próprios construímos a nossa forma de estar e de ser.

Sempre sonhou com uma carreira na televisão, Isabel?
IA – Pensei noutras hipóteses. Até porque tenho o curso de Técnica de Línguas e Turismo do ISLA. Quando eu trabalhava na RTP Internacional, costumava dizer que tirei um curso de Técnica de Línguas para mostrar o melhor de Portugal aos estrangeiros que cá vêm. Na televisão, até mostrava o melhor de Portugal aos estrangeiros e aos portugueses que vivem noutros países.

Quais são os seus desejos para 2014?
IA – Continuar a trabalhar na RTP Memória e voltar a ter um programa regular na RTP 1. E continuar assim porque, como disse, sinto- me muito, muito afortunada e abençoada pela sorte que tenho. Sem saúde não gozamos nada. Apesar de ser um lugar comum é o que peço para mim e para os meus: saúde.

Considera-se uma pessoa feliz…
IA – Uma pessoa vai tendo momentos felizes durante o ano. Nunca se é totalmente feliz, isso é utópico.

Se só houvesse pessoas felizes o que é que ficava para se desejar?
Nada!

A Isabel publicou recentemente no seu blogue: “Sorria, mesmo sem os motivos.” Por que razão?
IA – Isso tem a ver com a minha maneira de ser e de estar. A vida é feita de pequenos momentos e se nós sorrirmos à vida, ela sorri para nós.

Se a sua vida fosse um filme encaixava em que categoria: drama, romance…
IA – Ai, credo, um drama não (risos)! Um filme da vida real. A vida não é só feita de romance, drama e terror… tem de tudo. É um filme de tudo.

A Isabel e o Ângelo têm algum mote de vida?
IA – Não… (risos) Eu sou a inspiração dele! É passar o máximo de tempo juntos. Viver a vida e aproveitar porque o que hoje está certo amanhã não está, até mesmo nós. Não é viver o dia como se fosse o último, nem como se fosse o primeiro. Viver o dia como se fosse único. Ainda quer ser mãe? IA – Vamos ver (risos). Se acontecer, acontece. Se não acontecer, não acontece. Não vou ser nem mais nem menos mulher por isso. Nem mais nem menos feliz. Acho que não. As coisas são assim. Não aconteceu até aqui, mas ainda pode acontecer. Seria bem-vindo.

Gostava de ter um filho com a Isabel?
Ângelo Rebelo – Gostava. Essa hipótese não está descartada, mas não há obrigatoriedade e será bem-vindo, com todo o prazer e gosto, se vier.

Já ouviu críticas por ser casada com um cirurgião plástico? Como lida com isso?
IA – (Risos) Rio-me, o que é que hei de fazer? Já ouvi dizer que tenho plásticas da cabeça aos pés… Enfim, por aí… Mas “em casa de ferreiros, espeto de pau!” Não escolhi a pessoa certa para casar… (risos).

O Ângelo é uma pessoa apaixonada?
AR – Sim, a idade não destrói essas coisas. Acho que sim, é uma forma de estarmos bem na vida. Não obriga a termos de fazer pagamentos nem impostos, nem nada… por enquanto.

Qual é o seu desejo para 2014?
AR – Muita saúde, muita paz… Que o ano 2014 traga trabalho a muita gente e possibilidades de uma melhoria de vida económica porque há muita gente a passar mal, neste momento. Quanto a desejos particulares, gostava que a Isabel tivesse uma boa carreira profissional.

É um leitor assíduo do blogue da Isabel?
AR – Todos os dias vou lá ver, todos os dias. Além de leitor, sou participativo. Apareço nalgumas fotografias (risos).

Tem alguma viagem por fazer?
AR – Tenho, duas: uma à Índia e outra à África Interior. Já corri muita coisa… E, por isso, ainda não tive possibilidade de viajar para a Índia nem para o coração de África. Espero fazer estas duas viagens com a Isabel.

Como reage às críticas que são feitas em relação às cirurgias estéticas?
AR – Olhe, eu acho que a maior parte das críticas são feitas sem qualquer tipo de fundamento. Quando dizem “ah, eu nunca faria uma cirurgia estética…”, são pessoas que dizem que não fazem porque não precisam, porque na altura em que precisam, modificam a sua forma de pensar. Há muito anos, no começo da cirurgia estética, pensava- se que era uma coisa luxuosa, inacessível e que só quem tinha muito dinheiro é que podia fazê-las. Felizmente, isto mudou e, hoje em dia, devido às tecnologias e técnicas, ficaram mais acessíveis, o que faz com que as pessoas tenham outro tipo de postura. A posição delas tem evoluído no sentido positivo.

Texto: Carlota Arantes; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem: Raquel Peres

Siga a Revista VIP no Instagram