Rodrigo Menezes
“Continuo solteiro”

Famosos

Ator afirma à VIP que não tem namorada, que adora estar com o filho e que já pensa no novo projeto

Sex, 08/11/2013 - 0:00

Sem reservas! Foi assim que Rodrigo Menezes falou à VIP. Numa entrevista, o ator assume que está “solteiro, mas bem” e que a relação com Rita Pereira é apenas de amizade.

VIP – A nível profissional está a fazer uma pausa. Já tem novos projetos em vista?
Rodrigo Menezes – Sim, estou no final das minhas férias e tenho um bom projeto em vista.

É na TVI?
Claro. Mantenho-me fiel à TVI. Tenho exclusividade e sim, será na TVI. Vai haver uma novela e uma série nova, mas não posso revelar nada.

Mas o que preferia fazer? Tem feito sempre novelas…
Se responder, será fácil saber qual é o projeto (risos). Isso seria desvendar o que vou fazer. Não entregando a resposta, digo que tanto me faz.

Destinos Cruzados está na reta final. Gostou do projeto?
Gostei. Se bem que acho que, como modelo de novela, houve uma parte que acabou por se arrastar um bocadinho. Ficou um pouco monótono e melancólico. Eu talvez tivesse apostado um pouco mais, tentando puxar por um público mais exigente, um público mais elitista, dado que a TVI, na minha opinião, já conquistou o povo há muito tempo. Acho que o Destinos Cruzados tinha tudo para conquistar outro tipo de público, mas depois rendeu-se ao público-alvo que já tinha. E eu teria sido mais ambicioso nesse projeto.

O que aconteceu no verão já foi resolvido?
Ainda não está totalmente resolvido o que se passou no verão. Ainda estou a aguardar julgamento, mas o que se passou não foi nada daquilo que foi escrito por alguns órgãos de comunicação social. O facto é que nunca cheguei a ser ouvido em tribunal. Tive conhecimento de uma acusação, mas o julgamento foi adiado e estou à espera que aconteça.

Está tranquilo?
Estou tranquilíssimo. Acho que é uma coisa que vai ser resolvida com muita tranquilidade. Presumo que ficará em águas de bacalhau, pois não tem fundamento algum.

E o que aconteceu realmente?
Eu preferia não fazer nenhum comunicado para já. A minha advogada pediu-me para não falar nada enquanto o assunto não fosse tratado no âmbito judicial. Não vou fazer troca de galhardetes em praça pública. Não me importo nada de receber os galhardetes de outras partes, mas mantenho-me calado. Ouço bocas na rua e comentários menos agradáveis. Faz parte. Já estou vacinado.

Sente que estava no sítio errado à hora errada?
Acho que no nosso caso, das chamadas figuras públicas, não existe isso de estar no lugar errado à hora errada. Para nós, basta-nos estar em casa e já somos notícia. Muitas das vezes não estamos a fazer rigorosamente nada e acabam por fazer notícias nossas. Neste caso, realmente passou-se algo, em outras ocasiões aconteceram outras coisas, mas exageram sempre. Há mentiras em relação a coisas que não acontecem. Já disseram que eu fui agressivo com jornalistas, com ex-companheiras. Que já fui irresponsável no trabalho a um nível de horários, isso eu sempre assumi que fui. Isso é algo que é verdade e não me importo de assumir. Eu sempre fui assim desde pequeno e não me custa admitir. Não me orgulha, mas é verdade. Custa-me cumprir horários de manhã porque tenho dificuldade em acordar. Sou noctívago e custa-me acordar cedo e picar o ponto. Mas esse é o único nível de irresponsabilidade que me aponto. O resto que já disseram, como ser mau colega ou não decorar textos, é mentira. Enfim, há sempre um exagero. Compreendo que é preciso fazer notícias, mas nós temos vidas normais.

Têm dito, por exemplo, que namora com a Rita Pereira…
Lá está, até aí. Todos sabem que não namoramos. Somos amigos. Tenho uma relação de amigos, de irmãos, há anos. Já saiu por duas vezes que eu namorava com a minha irmã de sangue. Quando uma rapariga está comigo na praia, no café ou na rua, há sempre tendência a associar outras coisas. Eu já convivo bem com isso até um certo ponto. Mas há coisas que se tornam graves, porque eu tenho um filho.

Preocupa-o que cresça e comece a ler o que se diz sobre o pai?
Claro que sim. Há coisas que são graves: como, por exemplo, quando dizem que eu bati na mãe dele, que namoro com todas as miúdas, ou quando dizem que eu sou agressivo. Eu posso não ser um santo, mas se me perguntarem quem eu sou, eu respondo e ele acabará por saber por mim e pelas pessoas que nos rodeiam. Pela minha boca e não pelo que escrevem sobre mim.

Vai prepará-lo para isso?
Não sei. Só o futuro o dirá. Ele está com quatro anos… e está fantástico.

Tem estado de férias. Têm passado muito tempo juntos?
Nunca estamos o tempo suficiente, porque ele vive com a mãe, mas é lógico que gostava de viver com o meu filho e de passar mais tempo com ele. Mas acho que vou compensando. Quando estou com ele, consigo compensar bem, pois noto que, quando estamos juntos, estamos muito, muito bem. Somos cúmplices. Somos pai e filho no verdadeiro sentido da palavra. Amo estar com ele e noto que é recíproco.

Ele já tem noção que o pai é uma figura pública?
Não, ainda não. Sabe que está na TV, mas não tem noção da popularidade.

Continua solteiro?
Sim, sozinho. Há muito tempo, mas bem.

É feliz?
Tenho momentos. Já aprendi que isso da felicidade é um conjunto de momentos, mas de uma forma geral estou bem.

Texto: Cynthia Valente; Fotos: Miguel Pereira da Silva e Impala

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