Ana Mesquita
“Adoro o que faço e isso ajuda”

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Ana Mesquita explica como mantém a beleza aos 46 anos e fala sobre a relação com o músico João Gil

Qui, 03/10/2013 - 23:00

 Mulher de variados talentos, Ana Mesquita é uma reconhecida apresentadora, jornalista de moda e
recentemente decidiu revelar a sua veia artística, expondo os quadros que pinta. Com 46 anos, dá nas vistas pelo talento e beleza.

VIP – A Ana Mesquita está sempre muito elegante e tem cara de menina. Qual o segredo?
Ana Mesquita – Bons genes, essencialmente. A minha mãe tem 67 anos e parece uma miúda. Durmo e alimento-me com equilíbrio. Adoro o que faço e isso ajuda muito.

Tem algum ritual de beleza?
Antes de me deitar limpo muito bem o rosto e hidrato-o. Quando acordo, volto a hidratar-me da cabeça aos pés e procuro usar fator de proteção 50. E entrego-me nas mãos do Vítor Figueiredo, médico da Clínica Milénio. Confio na sua sensatez em relação à pele do meu rosto e temos feito uma boa dupla nos últimos três anos.

Para si, a vaidade tem limites?
Certas pessoas ficam umas verdadeiras araras com tanta intervenção, tanto postiço e tanto implante. Parecem aqueles carros de tuning. Tornam–se uns bizarros.

Como nasceu o gosto pelo jornalismo de moda?
A ler as revistas francesas que a minha mãe me trazia de Paris. Como aprendi a falar francês com nove anos, uma coisa provocou a outra. O que havia para ler eram aquelas extraordinárias revistas: a Marie Claire, a Elle e a Vogue. Sem me dar conta estava a cair no colorido caldeirão da moda.

Tem feito diversas exposições este ano, uma delas em Paris. Que balanço faz desta sua atividade artística?
Foi um regresso à essência. Toda a gente que me conhece desde criança, se lembra de mim a desenhar. Formei-me em Design e nunca sonhei vir a ser jornalista. Fiz 20 anos de intensa atividade nos jornais, na direção de revistas e na televisão e pelo meio pós-graduei-me em Ciências da Comunicação. A vida tem destas voltas e há um ano dei por mim a expor os meus quadros, com um surpreendente sucesso.

Vive com o músico João Gil. Como define a vossa relação?
Do meu lado, muito amor. Às vezes gata e noutras leoa (ou seja, pulso firme). Do lado dele, aprendendo e ensinando a amar. No geral, o João é uma extraordinária companhia.

É mãe de Vicente, de 13 anos. Como é que ele lida com a fama da mãe?
Naturalmente. Nunca o escondi. E agora que já tem voto em muitas matérias, procuro deixá-lo ser ele a decidir se quer ou não estar ao meu lado. O Vicente sabe que a mãe é reconhecida por boas razões.

Qual o seu maior sonho a nível profissional?
Agora quero desenhar e expor. Mas tenho uma enorme atração por ter responsabilidades diplomáticas. Sinto que Portugal carece enormemente de ser melhor promovido no mundo. Viajei bastante ao longo da vida e sei que temos o melhor sol do Sul da Europa e um país cheio de potencialidades. Temos de saber largar o lado nostálgico do ADN do fado e tornarmo-nos numa gente sexy e atraente para o mundo.

Texto: Bárbara Corby; Fotos: Bruno Peres

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