"Isto É que Me Dói" levou José Raposo e Sara Barr das até ao Algarve. Apesar de não se sentirem de férias, estes dias no Sul do País são ótimos também para namorar, garantem. Uma mais-valia de trabalharem juntos. A peça está em cena no Teatro Municipal de Portimão até ao final do mês.
VIP – É muito diferente trazer a peça da capital para outras zonas do País?
José Raposo – É. A Sara ainda não tinha feito teatro, quanto mais digressões. Para ela está a ser muito engraçado.
Sara Barradas – Quando nos veem, as pessoas não acreditam que andamos aqui. Ainda por cima, porque vocês nesta digressão não são apenas atores.
Também fazem publicidade, distribuem panfletos…
JR – Há um contacto direto com o público. No país real as pessoas têm pouco acesso à cultura, nomeadamente, ao teatro. Estamos a fazer esta peça sem patrocínio nenhum. Temos apenas o apoio do Montepio e da TVI, onde temos o sonho que um dia mais tarde esta peça passe. Aqui, conseguimos o apoio muito simpático do restaurante Forte e Feio, que nos alimenta. A digressão não termina em Portimão.
A seguir vão para onde?
JR – Vamos andar em digressão até ao fim do ano. Em setembro já temos marcações para Abrantes, Arruda dos Vinhos e vamos ao Porto.
Sara, já está rendida ao teatro?
Sem dúvida. Já tenho imensas peças na cabeça que quero fazer. Eu sabia que isso ia acontecer quando me estreasse, porque o palco é a casa do ator, sem dúvida.
Trabalhar no Algarve também é um bocadinho estar de férias?
SB – Estreamos a 31 de junho e, acreditem ou não, ainda não fomos uma única vez à praia.
JR – Há sempre coisas a fazer…
SB – Como também somos produtores, há sempre coisas a fazer. E por isso agradecemos toda a divulgação. O título da última entrevista que demos sobre a peça foi “Queremos ter filhos”.
JR – Obviamente, o nosso casamento é fantástico, é ótimo e recomenda-se, digo já (risos)! Mas para além da nossa relação, nós temos é de divulgar o nosso trabalho.
Já não é a primeira vez que a Imprensa escreve que estão separados. Sentem que há uma perseguição ao vosso casamento?
SB – Desde o início que temos plena consciência disso. É idiota para nós e para quem nos conhece, porque sabem como corre o nosso casamento. Quem quiser vir ver-nos ao teatro, estamos muito bem, felizes e a trabalhar juntos. Isto acontece apenas porque somos um casal diferente. Só porque ele tem 50 anos e eu tenho 22. E isto é uma diferença que não deixa de gerar um preconceito. Se tivéssemos os dois 20 anos, ninguém nos ligava. De facto, a primeira vez que surgiram notícias que estavam separados foi porque a Sara não tinha aliança num evento.
SB – Tinha estado a gravar Mundo ao Contrário no dia da apresentação da novela e como saí dos estúdios a correr, esqueci-me de pôr as minhas coisas pessoais. Enfim…
Já conseguem relativizar estas notícias?
JR – Passam-nos ao lado…
SB – Não interfere em nada com a nossa vida pessoal, mas enquanto atores ficamos aborrecidos por vermos a nossa vida pessoal ser exposta de uma forma tão negativa e falsa. Por isso é que pedimos direito de resposta, porque queremos desmentir que estamos separados. As notícias surgiram por causa do mês e meio que o Zé passou a gravar um filme no Brasil.
Como correram as filmagens?
JR – Foi giro. A única coisa que não foi gira foi terem aproveitado o facto de eu ir para fora trabalhar para dizerem que estávamos separados. Aliás, ela só não foi comigo porque estava a gravar a novela.
SB – Se fosse agora, ia já a correr, feliz da vida.
Vocês estão habituados a terem trabalho fora, mas como é ver o marido a trabalhar no Brasil e não o poder acompanhar?
SB – Foi muito difícil. Foi a parte mais dolorosa. Quando soube do convite, fiquei muito feliz por ele, por ser uma possibilidade fantástica em cinema, mas claro que a parte da distância era complicada. Falávamos cerca de três vezes por dia.
JR – A tecnologia tem a vantagem de aproximar as pessoas.
SB – Foi um mês e meio menos feliz para mim, com muitas saudades, mas muito feliz por ele.
Agora, compensam com este projeto juntos.
JR – Sim, e o facto de andarmos de um lado para o outro não deixa de ser um passeio por Portugal trabalhando e namorando sempre muito.
Estas deslocações pelo Algarve já vos permitiu conhecer coisas que ainda não conheciam?
JR – Fomos ao Carvoeiro no outro dia e adorámos. Geograficamente, é muito bonito. É um ótimo sítio para passarmos umas férias, embora não seja um apaixonado por praia. Eu gosto é de viajar. Se pudesse, era viajante de profissão, como isso não existe, dentro das nossas possibilidades, sempre que pudermos vamos viajar.
SB – Antes de virmos para cá, fomos fazer um fim de semana em Vila Nova de Milfontes. Em setembro vamos uma semana para a China.
JR – Não temos tempo para férias, porque vamos continuar com a digressão, mas vamos conseguir ir dez dias a China. Conseguimos uma viagem a um preço fantástico na Internet.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Sílvia Santos
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