Afastado da televisão há um tempo, Pedro Granger tem andado ocupado com… o cinema. O ator entrou em RPG – Real Playing Game, de Tino Navarro e David Rebordão, o primeiro filme de ficção científica portuguesa, cujos efeitos especiais são assinados pela empresa Arqui300.
“Sinto-me muito contente por ter feito parte de um projeto tão bonito e tão bom. Somos um grupo muito heterogéneo, diferente. As filmagens foram muito duras, mas os atores deram-se muito bem com o Tino e com o David, que nos ajudaram muito. No final do dia ficaram ali relações muito fortes e amizades. Foi muito bom e é isso que interessa no fim de um projeto. É um trabalho cinco estrelas. Só esperamos que o público goste, porque nós gostámos muito”, comentou Pedro, na antestreia do filme, que aconteceu no Cinema S ão Jorge, em Lisboa.
Antes da estreia do filme, o ator deu uma entrevista à revista do jornal Sol, Tabu, onde assumia: “Não tenho vergonha do que sou.”
E explica o que quis dizer com isso: “Estávamos a falar de algum preconceito que há sobre ser-se católico assumido, ser-se de Centro-direita. Há uma ideia errada de que a cultura é uma coisa de Esquerda. Não se deve rotular pessoas, porque não é por se ser de Esquerda ou de Direita que se é boa ou má pessoa. Eu já perdi trabalhos porque apoiei determinado candidato, já fui marginalizado por ser católico. Não tenho vergonha dos meus valores, acho que sou bem formado e que os meus pais fizeram um trabalho porreiro”, defende.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; F otos: Tito Calado
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