A trabalhar em televisão há oito anos, Catarina Morazzo, de 31, é uma cara bem conhecida dos portugueses. É repórter do E-Especial, da SIC, mas mantém o gosto pela representação e, recentemente, fez uma participação especial em Dancin’ Days. Esta portuguesa, filha de mãe indiana e pai italiano, considera que a boa disposição é a característica que melhor a define.
VIP – É repórter do E-Especial desde 2008. Que balanço faz deste desafio?
Catarina Morazzo – O balanço é positivo quando se trabalha num programa que promove a programação do canal, dando a conhecer atores, apresentadores, mostrando o que se passa nos bastidores dos programas e das novelas nacionais e do Brasil também. São cinco anos de muitas reportagens feitas a par e passo com o sucesso dos projetos da SIC.
O que destaca de melhor de se trabalhar em televisão?
O melhor é trabalhar a fazer o que gosto, seja em que projeto for. Trabalho em televisão há oito anos. Tive a sorte de, ao longo do meu percurso, ter trabalhado com equipas em projetos vencedores e ambiciosos. Trabalhei em conteúdos de programas líderes de audiência, fui repórter, apresentadora e atriz. A variedade de projetos nos quais já estive envolvida e o desafio que cada um representou no meu percurso e crescimento profissional foi, é e continuará a ser o melhor.
Lida bem com o facto de ser figura pública?
Trabalhar em televisão foi a profissão que escolhi. E é um trabalho como outro qualquer! Só os horários são irregulares. Tendo tido um percurso discreto, a minha vida é igual à de qualquer outra pessoa. Só me lembro que há quem me “conheça”, sem eu conhecer, quando na fila do supermercado me pedem uma fotografia.
Que característica de personalidade a define melhor?
É difícil falar de mim, mas julgo ser a boa disposição. Gosto muito de rir e de fazer rir os outros. Há um lado cómico no meu dia-a-dia que faz com que nenhum contratempo me impeça de sorrir. Porém, sou muito exigente também. Comigo e com os outros. Por isso, mesmo que diga uma piada ou faça uma brincadeira não descuro as minhas responsabilidades.
A sua mãe é indiana e o seu pai italiano. O que foi buscar a cada um?
À minha mãe “roubei” o cabelo bem escuro e os olhos grandes. Mas sobretudo a serenidade e alguns valores que julgo meio perdidos na sociedade: a capacidade de tolerância, o respeito e a aceitação da diferença… Tenho um lado muito introspetivo que me aproxima da filosofia oriental também. Por outro lado, falo alto, gesticulo e sou extremamente expressiva ao ponto de não conseguir esconder nada do que sinto. Esse é o meu lado italiano, o mais expressivo! Sou feliz como sou, sem constrangimentos nem imposições sociais. Não me identifico com a melancólica e a taciturna maneira de ser do português.
Fez uma participação especial em Dancin’ Days. Como foi regressar à representação?
Foi agradável e é óbvio que temos saudades de projetos que nos marcaram num determinado período. Já passaram sete anos desde que fiz a série de verão III dos Morangos Com Açúcar onde fiz amizades e aprendi a trabalhar com as câmaras de forma diferente. Fiquei feliz também por saber que há coisas que nunca “desaprendemos”. A capacidade e a técnica de decorar texto em minutos. Foi bom saber que esses meses de exercício da memória não se perderam no tempo.
O que projeta para o futuro em termos profissionais?
Muita coisa! Sou sonhadora por natureza, mas não faço grandes planos para o futuro. O que me move é a motivação. Sem ela surge a necessidade de mudança… A polivalência no nosso meio profissional é fundamental. Todavia, a realidade económica exige-nos hoje mais do que ontem. Temos de pensar, criar, juntar meios e pessoas para a realização de um projeto televisivo. Parece impossível para uma apresentadora fazê-lo sozinha, mas, hoje em dia, e passados oito anos, não é.
E a nível pessoal?
Constituir família faz parte do meu futuro com certeza. Todavia, sem pressas.
Tem alguém neste momento na sua vida?
Não.
Faz parte dos seus planos ser mãe?
Claro! E se forem gémeos mais giro ainda. O meu pai tem um irmão gémeo e há probabilidade.
A Catarina é dona de uma beleza exótica. Sente-se confortável com a sua imagem?
Não sou escrava da minha imagem e não faço dietas loucas para perder peso. Estou confortável com a imagem que tenho e sendo a beleza exterior – exótica ou não – efémera, preocupa-me muito mais o bom fundo das pessoas, do que tudo o que mais tarde se perde mesmo.
Ainda não a vimos a posar para uma revista masculina. Ainda não surgiu convite ou é algo que esteja fora de questão para si?
Surgiram convites, nomeadamente na altura dos Morangos Com Açúcar. Devo ter sido das poucas a recusar… Sete anos depois existem publicações, masculinas e femininas, com produções fotográficas elegantes e com bom gosto. Confesso que também nisso sou exigente, pelo que a produção fotográfica teria de refletir o que sou e não o que se quer parecer.
Tem muitos cuidados com a sua imagem?
Aqueles que todas as mulheres têm. Trabalhando em televisão preocupo-me um pouco mais com a aparência, mas nada excessivo.
É uma apaixonada por viagens por influência da sua mãe. Planeia ir de férias este verão a algum novo destino? Onde?
A minha mãe ofereceu-me algo inestimável desde tenra idade: O mundo! Perdi a conta aos locais que já conheci, mas nunca me esqueço de nenhuma viagem feita. Todos os anos faço pelo menos uma grande viagem. Este ano já tive a minha, no meu aniversário. O destino foi o Havai. Gosto de viajar no inverno para sítios exóticos. No verão aproveito o meu país porque, apesar de ser meia italiana e meia indiana, sou 100 por cento portuguesa. E gosto muito de Portugal.
Texto: Helena Magna Costa; Fotos: José Manuel Marques; Produção: Manuel Medeiro; Maquilhagem e cabelos: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel
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