Conhecido internacionalmente, Humberto Barbosa, um dos mais famosos especialistas em Nutrição e Longevidade de Portugal, esteve em Luanda para dar uma palestra sobre antienvelhecimento. A aposta, agora, é abrir uma clínica na capital angolana, depois das unidades já existentes em Lisboa, Parede e Porto.
Muitos dos clientes da famosa Clínica do Tempo são angolanos, que se deslocam propositadamente a Portugal para seguirem os conselhos de H umberto Barbosa e fazerem tratamentos de combate à gordura corporal localizada.
Depois de muito tempo a ser convidado para fazer uma palestra em Luanda, o especialista em Nutrição conseguiu arranjar tempo na sua preenchida agenda e compareceu no emblemático Hotel HCTA, em Talatona, onde falou sobre como viver mais anos com mais saúde. Foram três dias alucinantes para o especialista em Longevidade, que suscitou o interesse de toda a Comunicação Social local, tendo sido realizadas várias entrevistas para televisão e sete entrevistas para Imprensa e cobertura mediática da palestra.
Para Humberto Barbosa, foi uma oportunidade de conhecer a realidade em que muitos dos seus clientes vivem: “Já conhecia muito bem os nossos clientes angolanos, mas estar com eles na própria cidade dá-nos uma perspetiva mais exata da sua verdadeira essência”, explica o nutricionista, que gostou de Luanda e do seu povo.
“Os angolanos são extremamente alegres, divertidos, motivados, empreendedores, dinâmicos, pacíficos e sempre dispostos a ajudar. Além de tudo isto, são excelentes anfitriões e fizeram da minha estada em Luanda um momento para recordar.”
Humberto Barbosa teve poucos momentos de lazer, entre a palestra, as entrevistas e as conversas de negócios, mas refere que, nesse pouco tempo, os seus amigos angolanos mostraram-lhe as belezas naturais de Luanda, com aspectos que só mesmo os naturais conhecem. A visita à Ilha do Mussulo foi obrigatória e valeu ao nutricionista uma frase de admiração: “Não é preciso morrer para chegar ao Paraíso!”
Um passeio pela Marginal de Luanda foi, obviamente, obrigatório, para apreciar a beleza da baía, e Humberto Barbosa, já no regresso da Ilha do Mussulo, não resistiu a tirar uma fotografia à magnífica paisagem. A visita a Luanda e a palestra deixaram já saudades ao especialista em Longevidade, que confessa que regressou diferente: “Uma parte de mim voltou angolana.”
Para conhecer Luanda…
Como já referimos, Humberto Barbosa rendeu- se à beleza da costa de Luanda à noite, no regresso da também bela Ilha do Mussulo, e não resistiu a registar o momento em fotografia e tem pena de não ter uma imagem dele próprio com a magnífica paisagem de fundo. Luanda foi fundada a 25 de Janeiro de 1576 pelo explorador português Paulo Dias de Novais, como o nome de São Paulo da Assunção de Loanda.
A fundação da cidade foi feita com 100 famílias de colonos e 400 soldados, que se radicaram pela primeira vez na Ilha de Luanda. Entre 1640 e 1648, esteve sob domínio holandês. É a capital e a maior cidade de Angola, país situado na África Austral, também denominada África Meridional e Sul de África. Situa-se na costa angolana com o oceano Atlântico, sendo o principal porto de Angola o centro administrativo, económico, comercial e educacional e, simultaneamente, a capital da província de Luanda.
Tem uma população de mais de cinco milhões de habitantes, sendo a terceira cidade lusófona mais populosa, a seguir a São Paulo e ao Rio de Janeiro, no Brasil, e a capital de língua portuguesa mais populosa do mundo, superando Brasília, Maputo e até mesmo Lisboa. A cidade de Luanda está a passar por uma grande reconstrução, com grandes desenvolvimentos e projetos que estão a alterar a paisagem da cidade. Foi já considerada, em 2011, a cidade mais cara para viver em regime de expatriados, estrangeiros que vão trabalhar para Luanda, tendo em 2012 sido superada por Tóquio neste ranking.
O clima de Angola divide- se em duas estações: a das chuvas, de outubro a abril, e a do cacimbo, de maio a agosto, mais seca e com temperaturas mais baixas. Em relação a Portugal, tem mais uma hora no inverno e a mesma hora no verão. Para ir a Angola é preciso ter passaporte com validade superior a nove meses e com duas páginas livres para a aposição do visto.
A vacina obrigatória é a da febre amarela, que não é recomendada para crianças com menos de nove meses, porque pode provocar efeitos secundários, com dor na zona da injeção, febre, dores musculares e de cabeça nos dois ou três dias após a vacinação. Também é contraindicada para pessoas com imunodepressão e alérgicas à proteína do ovo.
Esta vacina tem validade de dez anos e, além da febre amarela, obrigatória, pode ser aconselhável proteger-se contra as hepatites A e B e o tétano. Quem quer viajar para fora da Europa deve sempre fazer uma consulta de saúde do viajante, feitas por médicos especialistas em medicina tropical, havendo diversos centros de vacinação internacional em todo o país. Quanto à água, embora seja de qualidade razoável, não é aconselhável o seu consumo, devendo usar água engarrafada.
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