Fizeram seis anos de casados no passado dia 16 de junho, mas parece que foi ontem. Mónica Sofia e Rubim Fonseca reafirmaram a sua união com uma saída em família e uma festa temática entre amigos, que terminou com novas juras de amor. Pais de Mia, de três anos, e de Kenzo, que está quase a fazer dois, confessam que alimentam diariamente o seu casamento.
No amor e nos negócios têm estado juntos, sobretudo para o melhor. No início do ano decidiram fechar o restaurante Clube Divinal e a empresa de software informático é agora o centro das suas atenções.
VIP – Os pequenos gostam de vir ao Jardim Zoológico?
Mónica Sofia – Vimos com regularidade porque eles adoram ver os animais. É um sítio muito giro para passear em Lisboa e gostamos muito de vir aqui.
Eles não têm medo de animais?
MS – Não, nós temos um cão e um gato e eles vão ao Jardim Zoológico desde que são pequeninos.
Já brincam muito um com o outro?
MS – Sim, correm atrás um do outro, ela brinca com ele aos médicos e ele deixa-a fazer tudo. É ela que manda e fala com ele com um ar maternal. É divertido.
Desde que eles estão os dois na escola, têm mais tempo para vocês?
MS – Sim, para trabalhar. E stou a representar a marca de maquilhagem mineral Bellapierre, sou DJ, temos o Vai Bater, o site de eventos sociais, e temos a nossa empresa de programação. A cabámos de lançar o Boonzi, um software de gestão de finanças pessoais, mas esse pelouro é mais do Rubim. É ótimo porque ajuda a controlar as finanças. É um software importante para as pessoas perceberem como está a sua vida financeira, saberem onde estão a gastar dinheiro. É muito interessante e muito fácil. Normalmente, as pessoas fazem isto em Excel e é muito complicado. Este programa fá-lo de forma muito simples e é barato. Eu tinha gastos que nem fazia ideia!
Têm investimentos em áreas diferentes. É uma forma de contornarem o momento económico que estamos a viver? Porquê a informática, por exemplo?
Rubim Fonseca – Não foi por essa razão. A verdade é que as coisas surgiram como consequência umas das outras. Há uns anos, criei o portal de moda Onfashion, com uns amigos meus, e é daí que surge a moda associada à informática. Começámos a ser contactados por empresas para criar sites, devido à qualidade do site que criámos na altura. Com o passar do tempo, a empresa de informática começou a desenvolver alguns produtos novos, que disponibiliza na Internet. O Boonzi surge nessa continuidade, é um programa de gestão financeira para as pessoas perceberem os seus atos de consumo. O projeto foi sendo desenvolvido há algum tempo, mas claro que, com o evoluir da situação económica, surge numa altura crucial. Agora, estamos a preparar a internacionalização do programa.
Fazem uma boa gestão financeira, são poupados?
MS – Não somos muito poupados, mas também não somos gastadores.
RF – Nós somos os dois controlados. Eu, por exemplo, não compro nada sem falar com a Mónica, para vermos se é a melhor altura. Às vezes queremos muito comprar uma coisa e o outro está mais ponderado, mais objetivo. É mais fácil perder a cabeça com os pequenos, mas vamos ganhando juízo!
Na altura em que fecharam o restaurante Clube Divinal, ponderavam reabrir noutro sítio. Já desistiram da ideia?
MS – Nós gostamos da restauração, mas a verdade é que, depois de fecharmos o restaurante, sentimo-nos bem em casa. Na altura, também estávamos a fazer o lançamento do Boonzi, que nos tomava muito tempo em reuniões para explicar o software. Então, decidimos dar um tempo. Digamos que, neste momento, estamos de férias da restauração. Quem sabe se, lá mais para a frente, podemos abrir uma coisinha… mas, neste momento, não estamos a pensar nisso.
Voltaram a ter serões em casa?
RF – Sim, principalmente eu. Tinha o meu dia normal de trabalho, chegava a casa, estava com eles um bocadinho e depois ainda tinha o restaurante. Poderia ficar em casa de vez em quando, mas quando há responsabilidades é impossível. Portanto, ao fecharmos o restaurante, acabámos por ganhar esse tempo de qualidade. Antigamente, quando íamos para algum sítio, estávamos sempre com a preocupação de manter o restaurante aberto. Quando fechámos, tínhamos a ideia de voltar a abrir rapidamente, mas a verdade é que nos está a saber muito bem ter este tempo para nós. Portanto, a ideia está em stand by.
MS – Agora fazemos serões em casa, jantares com os amigos, fins de semana com a família… também nos estava a fazer falta, estávamos a precisar. A restauração é muito absorvente, tomava-nos muito tempo, mas continuamos a fazer pizzas cá em casa.
O facto de a experiência do restaurante não ter corrido bem, de ter acabado em litígio com a Filipa Castro, não os deixou desgostosos?
RF – Não, não tem nada a ver. A restauração não estava a correr tão bem como já tinha corrido, mas estava bem para se manter. Essa situação, e também o facto de o Boonzi ter surgido, pesou na decisão de fecharmos, mas não pesa na hipótese de podermos vir a pensar em reabrir. Cometemos alguns erros, que não voltaremos a repetir, e temos a certeza de que, se voltarmos a ter outro restaurante, faremos melhor ainda.
Portanto, este verão vão ter mais tempo para férias?
MS – Este verão vai ser a passear por cá, em Portugal, de um lado para o outro, a norte, no Algarve… vamos ter mais tempo para usufruir do verão, até porque já temos saudades do calor. São um dos casais mais estáveis do mundo da televisão.
Como se alimenta um casamento de seis anos de forma saudável?
MS – Eu não sei qual é a fórmula. Acho que o segredo é as pessoas gostarem umas das outras, partilharem tudo, respeitarem-se, conversarem, fazerem coisas em conjunto, pensarem nos momentos de partilha. No dia 16 de junho festejámos seis anos de casados e o Rubim fez-me uma festa surpresa em casa. Foi uma festa temática, convidou os nossos amigos e fizemos uma brincadeira, simulámos um casamento.
RF – Era uma ideia que eu tinha há algum tempo. Eu fui a Bali há uns tempos e trouxe de lá tudo o que era necessário, uns páreos, tecidos… Foi na altura certa, estiveram cá os nossos amigos.
Os amigos e a família são importantes?
RF – Sim, eu costumo dizer que podia estar a viver com a Mónica no Polo Norte, que era feliz, mas isso seria sobreviver. Bom, bom é ter também os amigos e a família por perto. Nós temos essa filosofia, gostamos de ter momentos. Fazemos muitos jantares temáticos com amigos, por exemplo, as pessoas gostam e é isso que fica, a amizade, os momentos. É o melhor da vida.
Alimentam o romantismo, esses momentos que ficam na memória?
MS – Claro. Estas brincadeiras, estes miminhos sabem muito bem. Os nossos filhos deliraram, acharam muita piada fingirmos que estávamos a casar. Foi muito giro.
RF – Acho que o mais importante é acordarmos todos os dias e estarmos feliz com a pessoa que acorda ao nosso lado. É importante nunca nos esquecermos porque é que estamos com essa pessoa. Com a Mónica todos os dias são como se fosse o primeiro dia. No tempo que temos um para o outro temos de mimar-nos, não nos esquecermos do quanto gostamos um do outro. Nós conversamos muito. Quando as pessoas falam, entendem-se e tudo é muito mais fácil. É importante estarmos virados um para o outro. O que acontece é que, depois de algum tempo, as pessoas começam a estar de costas voltadas.
Discutem, seguramente, como todos os casais. Como gerem esses momentos?
RF – Tentamos que esses momentos existam poucas vezes e que, quando acontecem, sejam calmos, para não nos exaltarmos. Há uma conversa constante, troca de ideias, adaptação um ao outro. Nós falamos muito sobre nós e sobre a nossa vida, vamos falando dos problemas. Costumo dizer que eu e a Mónica gostamos de ter as nossas divergências, mas não gostamos de discutir. Mas claro que é preciso haver confiança mútua, senão não se chega a lado nenhum. Portanto, nós pensamos, sabemos que temos ideias diferentes, mas estamos sempre a pensar um no outro.
Ponderam aumentar a família?
MS – Neste momento, não. Dois filhos, ainda para mais um casal, já é tão bom… está na altura de descansarmos. Agora, eles estão mais autónomos, já dizem o que querem fazer, já lhes pedimos a opinião… é uma fase muito bonita.
Quatro é a conta certa?
RF – Para os tempos que correm é a conta certa. Mais um elemento era bem-vindo, mas temos de ter tempo para nós. Foram duas gravidezes muito seguidas, acompanhámos muito os pequenos, até agora. A vida é por fases e agora precisamos de parar de pensar em biberões e fraldas durante um tempo. Daqui a uns tempos, logo se vê…
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Bruno Peres
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