O Palácio de Haga era a casa dos avós da princesa Victoria e foi aqui que nasceu o rei Carlos Gustavo. Situado no meio de um imenso jardim, é nele que vive a futura rainha da Suécia, desde que casou com o príncipe Daniel. E, em fevereiro de 2012, a casa passou a contar com mais um elemento: a pequena princesa Estelle.
Perto do centro de Estocolmo, para além do palácio onde vive a família – que tem uma vista surpreendente para a baía Brunnsviken – a propriedade inclui também o Pavilhão de Gustavo III, a Casa das Borboletas e as ruínas de um palácio estilo Versalhes. Por pertencer ao património nacional, a atual residência da princesa foi um presente de casamento do governo sueco. Victoria diz que se sente muito feliz por viver nesta casa.
“Haga é muito especial para a minha família e para mim. Os meus avós paternos, o príncipe Gustavo Adolfo e a princesa Sibila, viveram em Haga com os seus filhos. E o meu pai, o atual rei, nasceu aqui. Pode parecer estranho, porque nunca conheci os meus avós, mas viver aqui dá-me a sensação de estar mais perto deles”, afirmou a princesa à Sveriges Radio, quando soube que ia morar no Palácio de Haga. Trata-se de um enorme edifício, estilo italiano, do século XIX, construído como residência de verão da família real.
O palácio tem 41 divisões e uma área de três mil metros quadrados. Para acolher a nova família, foi submetido a grandes obras de restauro, cujos custos ascenderam a mais de cinco milhões de euros. Os príncipes Victoria e Daniel pagaram as reformas da parte privada do palácio – num total de 16 divisões, todas situadas no segundo andar – e as verbas relativas às restantes áreas foram suportadas pelo Estado, uma vez que a propriedade também tem funções de representação. A princesa fez questão de modernizar os interiores com alguns móveis e candeeiros mais modernos, mas também deixou ficar alguns objetos e quadros do tempo dos avós.
O resultado foi um ambiente eclético, que mistura estilo clássico (digno da condição principesca dos seus habitantes) com apontamentos mais jovens, com algumas obras de arte e peças de design. Na tarefa da decoração, Victoria contou com a ajuda da irmã, a princesa Madalena (que vai casar no próximo dia 8 de junho), responsável pela escolha de todos os tapetes. Recorde- -se que Madalena estudou decoração e desenho de móveis em Londres.
E este trabalho foi uma lufada de ar fresco na sua vida, depois do momento difícil por que passou ao romper o noivado com Jonas Bergstrom, o advogado que chegou quase a ser membro da família real. Mas não foi só a decoração que pesou no orçamento. As obras foram grandes. Mudou-se a eletricidade e a canalização, fizeram-se obras de carpintaria, renovaram-se (mas mantiveram- se) os soalhos, muitas paredes foram revestidas a papel pintado da Designers Guild e Nobilis e outras foram revestidas de novo a seda de damasco.
Até o sistema de segurança foi alterado. O palácio tem um total de 60 câmaras de vigilância, para que a família aqui possa viver em paz. A casa real sueca só agora dá a conhecer o palácio onde mora, em família, a sua futura rainha. Porém, as imagens divulgadas são apenas uma seleção das áreas reservadas às funções oficiais. Das 16 divisões privadas, que Victoria e o marido pagaram do seu bolso, não há registos.
Aí, onde estão guardados os valiosos presentes de casamento que receberam, não entraram as câmaras fotográficas. Resta aos suecos e ao mundo imaginarem como são os reais aposentos dos novos proprietários de Haga.
Texto: Alberto Madeira Miranda; Fotos: TheRoyalCourt.Se e Impala
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