Admite que tem atravessado dificuldades e espera entrar num novo ciclo. Wanda Stuart venceu a 3.ª edição de A Tua CaraNão Me É Estranha com o tema Caruso, de Lara Fabian. Ao longo da noite, desfez-se em lágrimas, agradeceu o apoio do público e abraçou o marido, Nélson Cabrita, e a filha, Eva, de sete anos.
VIP – Bem, foi no mínimo emocionante…
Wanda Staurt – Foi e está a ser. Não estava a contar e foi uma alegria muito grande. Eu estava a preparar-me para o pior, às vezes perdemos um bocadinho a esperança e eu confesso que tinha perdido a esperança de algum dia vir a ganhar alguma coisa, por isso este programa para mim é um renascer para o público português.
Acha que trará uma reviravolta à sua vida?
Espero que sim. Eu sou muito realista, sei que não vivemos tempos fáceis e muito menos os artistas. Enfim, acho que nasci para isto e não seria feliz a fazer outra coisa qualquer. Espero que me abra mais portas, que as pessoas se lembrem de mim, que tenha mais trabalho.
O que aconteceu à sua carreira? Azar? Foi não estar no sítio certo no momento certo?
Foram várias razões. A vida é tortuosa e talvez me tenha posto demasiadas vezes à prova, mas não há nada que a gente não consiga suportar. Esta para mim foi uma das maiores recompensas que tive. O público estava comigo, os colegas estavam comigo, o júri estava comigo, acho que era a única que talvez não acreditasse.
Quando estava cantar agradeceu ao seu pai. Foi uma homenagem?
Rezo sempre ao meu pai para me ajudar. Costumo agradecer mais em privado, mas a emoção era tanta que não aguentei. Perdi-o em 1995 e acredito que me apoia onde quer que esteja. Era militar, tinha 50 anos de diferença de mim e quando comecei nesta carreira era contra. Mas quando me viu no teatro pela primeira vez disse-me que tinha muito orgulho em mim.
A família estava cá em peso?
A primeira coisa que a minha filha me disse quando acordou era que estava comigo. O meu marido, que é muito difícil chorar, contaram-me que não aguentou, e toda a equipa está ali a brindar com a canção que escolhi, estão todos felizes por mim, fiz ali grandes amigos. O Francisco Menezes torceu por mim, foi tão bonito.
O Luís Jardim disse basicamente que devia dedicar-se à música. É isso que tenciona fazer?
Eu tenho um disco de originais, feitos para mim pelo Fernando Girão, em 31 anos de carreira, porque eu o paguei, porque nunca nenhuma editora me fez um convite para gravar um álbum.
Gostava que isso acontecesse agora?
Adorava. Aquele álbum que o Fernando compôs para mim é maravilhoso, é a minha personalidade, mas acho que sou uma cantora que merecia ter mais discos gravados.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Nuno Moreira
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