A mulher de José Manuel Durão Barroso viajou até Portugal para inaugurar a nova sede da Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas (APCD), em Lisboa. A luta por esta causa começou em 2002 quando Margarida Durão Barroso conheceu Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro, o menino desaparecido em Lousada em 1998. “Senti muito profundamente o sofrimento dela, que está estampado no rosto. Não deixa ninguém indiferente”, revela.
A viver há nove anos em Bruxelas, desde que o marido aceitou o cargo de presidente da Comissão Europeia, Margarida Sousa Uva tem agora de se dividir entre dois países. “A coisa menos agradável é ter um bocadinho duas vidas. Mas, de resto, tem sido uma experiência interessante.” As novas tecnologias dão uma ajuda na hora de matar saudades da família, nomeadamente dos filhos e do neto, de dois anos. “Uso bastante o Skype”, revela.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Tito Calado
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