Tânia Ribas De Oliveira
“O coração fica um bocadinho dividido”

Famosos

Apresentadora voltou para junto de João Baião, na Praça da Alegria, três meses depois de ser mãe

Qui, 28/03/2013 - 0:00

Estava expectante e sente que o regresso ao pequeno ecrã correu bem, mas Tânia Ribas de Oliveira admite que foi difícil deixar o filho, Tomás, de três meses, agora que terminou a licença de maternidade. “Foi muito bom, mas o coração fica um bocadinho dividido, não posso negar isso”, diz, acrescentando que “por um lado tinha umas saudades enormes de voltar trabalhar, para junto do João, de voltar à RTP e estar com pessoas que já não via há algum tempo, mas o meu coração ficou em casa, foi a primeira vez que passei uma manhã inteira sem o Tomás. Sabia que ele não podia estar mais bem entregue porque está com o pai, mas é difícil”.

Como está a amamentar, os horários ainda se regem pelas necessidades do pequeno. Nesse sentido, a alteração de horário foi uma vantagem para Tânia, que tem as tardes livres para ficar com o filho numa primeira fase. “Quando estava grávida e me disseram que ia apresentar a Praça de Alegria com o João (Baião) foi logo o que pensei. Vou continuar a trabalhar com o João, todos os dias, em direto na mesma, mas é uma mudança de horário e no meu caso em particular é ótimo”, realça. A juntar-se ao facto de regressar ao trabalho depois da licença de maternidade, tendo de se adaptar à novas rotinas, acresce o facto da apresentadora não regressar ao Portugal no Coração, mas à Praça da Alegria. “Estava expectante, para já porque foi a primeira vez que apresentei a Praça da Alegria, a responsabilidade é diferente, o projeto é diferente, foi envolto de alguma polémica, nós sabíamos que havia uma aposta em nós e finalmente estamos os dois juntos, mas correu muito bem”, sintetizou, admitindo que fez os trabalhos de casa e via o programa sempre que podia.

Quanto a João Baião, não escondeu a felicidade por ter de volta a sua companheira, assumidamente uma das suas amigas mais próximas. ”É um grande regresso. Quando os programas são pensados e formatados a dois, e este programa arrancou sozinho, quando entra a Tânia, é um balão de oxigénio. O prazer de fazer estes programas é a contracena, a brincadeira, porque o programa também passa por nós e quando estamos bem, tudo corre melhor”, admite. “Gostamos muito desta nossa cumplicidade espontânea”, resume Tânia, que ainda está em fase de adaptação. “Claro que fiz telefonemas, antes do programa e durante o intervalo, com direito a fotografias e tudo, mas acho que isso vai passar, era o primeiro dia. Acho que sou uma mãe descontraída, mas sou mãe, é uma coisa que nunca mais desaparece, a partir de agora a minha vida é sempre a pensar em mais uma pessoa, sinto que deixei um braço em casa, era assim que eu me sentia de manhã.”

Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Filipe Brito

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