Casou em setembro do ano passado com Pedro Costa Lopes e daqui a um mês vai ser mãe.
Joana Teles vive um momento muito feliz com a chegada de Maria Inês, cujo parto está previsto para março, e nem as alterações na RTP lhe tiram o sorriso. Afinal, a estação pública já lhe disse que continua a contar com o seu trabalho, apesar de ainda não lhe ter sido atribuído mais nenhum a não ser a apresentação de o Há Conversa, na RTP Memória.
VIP – Oito meses de gravidez. Qual é o balanço?
Joana Teles – Está a correr lindamente. Estou naquela fase em que já tenho sentimentos ambíguos. Por um lado, gosto muito de estar grávida, sinto-me muito bem; por outro lado, já estou ansiosa por a ter nos meus braços, por a conhecer. E agora que estou a chegar ao final já me sinto um bocadinho cansada de estar grávida. Quero voltar a não ter barriga. Apesar de estar a adorar estar grávida.
Olhando para trás, o que foi o melhor e o pior desta gravidez?
Não posso dizer que não tenha gostado de nada, porque felizmente não fui daquelas grávidas que sofreu de uma ou de outra maleita… os enjoos com frequência, os vómitos. Tive uma gravidez muito feliz, sempre tive muita facilidade em mexer-me, também não deixei de frequentar o ginásio, ainda hoje vou. E isso ajuda. Fazendo o balanço, é tudo positivo.
Então é precisamente por ainda ir ao ginásio que conseguiu manter a linha? Engordou apenas 11 quilos…
Sim e mesmo assim esse peso foi conseguido com esforço. Eu antes de estar de bebé estava abaixo do peso normal, a minha médica disse-me logo que me podia esticar, entre aspas, um bocadinho. Tive muita fome no início da gravidez, mas depois voltei ao normal a nível do apetite. Continuo a fazer exercício físico, talvez por isso continuo a sentir-me em forma. Claro que já sinto um peso extra, canso-me com mais facilidade, como é natural, mas espero que assim que tenha a bebé volte rapidamente ao meu peso normal.
Quando se vê ao espelho o que acha da sua imagem?
Noto muita diferença na cara. Mas todas as semanas, ao mesmo dia, tiro uma fotografia para ir vendo a evolução da barriga. Quando dou por mim, o meu olhar foca-se na barriga, mas depressa vai para o rosto. De facto, é onde eu noto mais diferença. Estou mais redondinha de cara e não gosto de me ver assim. Mas isso é irrelevante neste momento. Sinto-me num estado de graça tal que estou feliz como estou. Adoro ver a minha barriga a crescer, da mesma forma que adoro estar deitada e ver os movimentos da barriga e pensar que será o pezinho ou a mãozinha. Estou a viver esta gravidez de forma muito cor-de-rosa, porque é assim que a estou a sentir.
Sente-se muito brilhante?
É verdade que as pessoas costumam dizer isso das grávidas. Eu francamente não sinto que tenha essa luz. Até porque não sou uma grávida que tenha ficado com uma pele fantástica. Não me parece que a gravidez me tenha embelezado como embeleza certas grávidas. Senti foi uma felicidade tão grande que isso acaba por se refletir nas outras pessoas. Nesse aspecto sim. O sorriso é muito mais aberto, porque é de extrema felicidade.
E o marido? Suponho que a mime muito?
Claro! Está sempre a elogiar-me e tem o cuidado de ir acompanhando sempre a minha gravidez. Frequenta o curso de pré e pós-parto comigo e vai também pesquisando comigo semana a semana a evolução da bebé. É muito bom sentir o apoio do pai e saber que quando ela nascer, o pai vai continuar lá para a apoiar. Isso é ótimo.
O pai está muito “babado”?
Claro, está ele e estou eu.
Ele vai acompanhar o parto?
Sim, já falámos sobre isso. Vai estar comigo, já está combinado. Tem estado particularmente atento às aulas de preparação para o parto e já sabe como é com as contrações, a duração. E é muito tranquilizador saber que ele está atento e que enquanto eu estiver cheia de dores ele vai estar lá a ajudar-me.
Vai ser parto normal?
Sim, se tudo correr bem. Ela já está posicionada, portanto… E ele vai estar ao meu lado e vai cortar o cordão umbilical. Só ainda não sei bem onde vamos ter a Maria Inês. Se cá em Lisboa, se no HPP da Boavista, no Porto. Só agora é que chegou a altura de visitar as maternidades. Só agora no mês de janeiro é que consegui acalmar e ter um horário que me permite dedicar a esse aspecto.
Já entrou em licença de parto?
Não, eu continuo a trabalhar. Estou a fazer o Há Conversa, na RTP Memória; entretanto, o Cinco Sentidos terminou, como é público. Como só faço o Há Conversa tenho conseguido dedicar-me a projetos pessoais e à gravidez. Até porque é na reta final que temos de tratar de assuntos como a criopreservação e a escolha da maternidade. Tenho tempo ainda. Não vale a pena ficar ansiosa.
Acha que se tivesse parado de trabalhar mais cedo tinha aproveitado mais a gravidez?
Não. O meu equilíbrio vem através do trabalho. Eu adoro estar grávida, mas se tivesse parado só por estar grávida não estaria tão feliz como estou.
Depois de ter a Maria Inês como fica a vida profissional?
Não estou a contrato, portanto não vou ter os cinco meses de licença de maternidade. Quero voltar logo ao trabalho precisamente porque o trabalho equilibra-me. E o À Conversa deixa-me um, dois dias livres, portanto faço tenções de a ter no princípio de março – pode ser o meu presente de aniversário, porque eu faço anos a 2 de março –, mas ela pode aparecer quando quiser, que é muito esperada pela família toda.
Mas já tem projetos para depois?
Houve muitas mudanças na RTP e ainda não há nada definido, mas eles disseram-me que gostavam do meu trabalho e que contavam comigo. Isso dá-me uma certa tranquilidade. O que eu espero é que tenha o bebé e que ao fim do primeiro mês de maternidade possa regressar ao ativo.
Está preparada para a deixar em casa tão pequenina?
Obviamente que depois de ver uma bebé pequenina que precisa de mim vai-me custar, mas vai ter de ser.
Falta um mês para ser mãe. Já tem tudo pronto para receber a Maria Inês?
Sim, o quartinho já está pronto, só falta a mala para a maternidade. Tem sido tudo feito em família, os meus pais têm ajudado muito.
Imagina-a mais parecida com quem?
Curioso que já tive um ou dois sonhos com ela e é sempre parecida com o pai. Nas ecografias nota-se que tem um narizinho arrebitado. Eu imagino-a mais parecida com o pai, mas o que quer que seja vai ser linda.
Maria Inês porquê?
Há uma história de “Marias” nas duas famílias. E eu adoro Maria porque é um nome simples, simbólico e muito forte. Maria Inês foi escolhido em jeito de concilio familiar porque estava todos reunidos numa sala e fomos lançando nomes. Maria Inês foi a decisão da família e assim conseguimos agradar a todos.
Queriam uma menina?
Era indiferente. Mas eu sou franca: antes de saber que era uma menina eu senti que ia ser uma menina. Disse logo ao Pedro para se preparar que ela vai ser agarrada a ele, porque as meninas são muito pai.
É muito menina do papá?
Sou, quando era mais pequena era mais pai. Depois acabei por me virar mais para a mãe porque ela nos entende melhor.
E que tipo de mãe se imagina a ser?
Provavelmente vou mimá-la, mas não em demasia. Incomoda-me muito ver crianças mal-educadas e acredito que a educação se dá em casa. Imagino-me a ter particular atenção no que diz respeito à educação. O Pedro tem a mesma ideia de educação que eu: orientada, dar tudo aquilo que conseguirmos, mas sem mimar.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Romão Correia; Cabelo e Maquilhagem: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L'Oréal Professionnel
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