Fernando Fernandes, mais conhecido no mundo artístico como FF, esteve de visita à Madeira onde cantou ao lado de Áurea no Madeira Summer Closing. Depois, foi tempo de passear e sentir o carinho dos fãs madeirenses, que pediram autógrafos e quiseram ser fotografados ao lado do cantor e ator.
VIP – Já conhecia a Madeira?
Fernando Fernandes – Já conhecia, mas pouco. É a terceira vez que venho. A primeira vez foi só em trabalho, da segunda já vim de férias e agora foi um misto de trabalho com lazer. Mas acabam por ser sempre poucos os dias que passamos aqui, porque estamos sempre a descobrir novos sítios.
E deu para perceber que tem muitos fãs na Madeira?
Mais uma vez se comprova o fenómeno deste último projeto de que fiz parte, A Tua Cara Não Me É Estranha, porque vejo que era seguido por várias pessoas aqui na Madeira de uma forma muito afincada e é engraçado perceber isso.
Isso surpreendeu-o?
Sim. Ainda não tinha vindo à Madeira depois do programa e foi giro receber todo este feedback das pessoas a dizer que acompanhavam-me todos os domingos.
Venceu A Tua Cara Não Me É Estranha – Duetos com a Vanessa Silva. O que mudou na sua vida desde então?
Não é uma grande mudança na minha vida, aquilo que eu sinto é que estas alturas são boas para as pessoas voltarem a lembrar-se de nós. Este trabalho foi bom para mim porque permitiu que as pessoas vissem, provavelmente, um lado meu que eu teria de trilhar muitos anos para conseguir mostrar. Toda a versatilidade que mostrei no programa, se pensarmos bem, só consegue chegar ao público com muitos trabalhos editados e muitos concertos. E, de repente, temos o privilégio de sermos vistos por milhares de pessoas, em horário nobre televisivo, e mostrar todas as nossas capacidades. Isto abre portas para o que vem a seguir, permite o regresso à estrada, voltar aos concertos…
Está a preparar um novo disco?
Sim, mas ainda sem timings. Será o meu quarto disco e será muito especial, porque vai marcar esta transição. Deixei de ser o menino dos Morangos com Açúcar, para ser mais FF enquanto artista. Com este programa as pessoas conseguiram perceber que eu não sou só uma cara que apareceu numa série juvenil e que por ali ficou, veem que há um percurso, que há trabalho, que há esforço e crescimento.
Sente que amadureceu enquanto artista?
Sem dúvida. Não só enquanto artista, mas também enquanto imagem. Muitas vezes fazemos uma série de coisas que não chegam às pessoas e eu senti isso ao longo dos meus concertos. As pessoas ficavam surpreendidas nos meus espetáculos, algumas nem imaginavam que eu cantasse bem, curiosamente. Nós às vezes sentimos na pele o estereótipo que é fazer televisão e estar associado a um público teenager e depois torna-se limitativo para conseguir dar o salto para algo mais maduro.
O FF mostra ser dado à introspeção. É realmente assim?
Sim. Acho que sou bastante observador e tanto enquanto músico como enquanto ator isso é fundamental para o nosso trabalho. E eu sempre fui assim desde que me conheço, desde miúdo que gosto bastante de observar e conhecer as pessoas e acho que é uma das grandes formas de aprendermos ao longo da nossa vida em experiência profissional é observando. É um instrumento de trabalho importantíssimo. Nesse aspecto sou bastante introspetivo. Por outro lado, sou bastante extrovertido quando lido com as pessoas. Já fui mais tímido do que sou agora.
Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Jorge Firmino
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