Aos 30 anos, Joana Teles é uma das grandes apostas da RTP para a apresentação. Orgulhosa com a aposta feita em si pelo canal, abraça todos os projetos que lhe são dados com entusiasmo, mesmo que lhe roubem tempo para preparar o casamento, marcado para o final de setembro.
VIP – No seu caso, verão significa mais trabalho. Como está a correr?
Joana Teles – Arranquei em força com o Verão Total. Ainda faço o Cinco Sentidos e o Há Conversa, na RTP Memória. Além disso, faço alguns especiais que a RTP me solicita. Tenho a felicidade de ser escolhida para estes trabalhos e este ano fui destacada para o mês de agosto. Vai ser muito intenso, mas gosto que seja assim.
Porquê?
Preciso evoluir e isso acontece com trabalho.
Com quem vai fazer dupla no Verão Total?
Vou fazer dupla com o Francisco Mendes e com o Carlos Alberto Moniz, com quem já trabalhei. Com o Francisco vai ser a primeira vez, mas de certeza que nos vamos dar bem.
Está preparada para percorrer Portugal?
Sim. Já o tinha feito no ano passado e é algo de que gosto. Estar um dia inteiro no exterior e sentir o carinho das pessoas é ótimo. É gratificante e dá sentido ao trabalho de um apresentador.
São muito bem recebidos fora das grandes cidades…
Não digo que as pessoas sejam mais simpáticas, mas dão-se mais. As pessoas do Norte são mais afáveis e em Lisboa são mais distantes.
É difícil resistir às tentações gastronómicas nacionais?
No meu caso, não resisto. Experimento tudo (risos). Não me importo de ganhar uns quilinhos.
Dá-lhe mais prazer este tipo de programas ou estar em estúdio?
São registos diferentes. Se falar do Há Conversa, que são 55 minutos live on tape, faço questão de pesquisar o máximo sobre o convidado. Tenho de ter tudo muito bem preparado. É algo muito intenso. No Verão Total, são muitos convidados e acaba por ser igualmente intenso. Não consigo explicar do que gosto mais. A particularidade do Verão Total é o público. Isso é muito bom.
Entrou na RTP a pensar no entretenimento. Entretanto fez algum curso de Jornalismo ou não sente essa necessidade e pretende manter-se no entretenimento?
Com o meu volume de trabalho e horário indefinido fica complicado pensar num curso, mas não está posto de parte. O entretenimento dá-me muito gozo e permite-me ser eu própria.
A enfermagem está esquecida?
Está (risos). Tive muita pena de não finalizar o último ano do curso. Está na gaveta, mas nunca se sabe o que pode acontecer no futuro.
Quando é que percebeu que queria seguir o sonho da televisão?
Desde miúda que sempre gostei desta área. Não a segui por achar que estava num patamar inatingível. Preferi ser coerente e realista sem nunca perder de olho estas oportunidades. Cheguei a fazer uma participação especial numa telenovela e a receber um convite para um pequeno papel até que o meu marido me falou no casting da RTP. Decidi tentar e cá estou desde 2007.
Custou abandonar o Porto?
Foi muito complicado. Começo a habituar-me e quem sabe se não voltarei um dia. Gostava muito, pois é a minha cidade.
Até onde gostava de chegar na televisão?
Até onde me deixarem. Sou capaz de mais.
Lida bem com a exposição mediática?
Eu não me assumo como apresentadora. Quando preencho um formulário, não faço questão de dizer que sou apresentadora e não me gabo disso. Escrevo que sou repórter. Sou muito reservada e o lado do estrelato é algo que não me agrada minimamente.
Gosta de se ver na televisão?
Sinceramente, não. Chego a ser cansativa comigo mesma (risos).
É louca por animais e trouxe o seu cão para esta sessão fotográfica.
Sim. Uma das minhas metas é ter uma casa com terreno para ter animais.
O seu estado de noiva feliz é algo que dura há bastante tempo…
Sim (risos). Estamos juntos há sete anos, mas vamos casar no final de setembro.
Onde vão casar?
O casamento vai ser no Porto. Vai ser uma cerimónia simples, com pouca gente, numa quinta e ao final da tarde. Mais do que um casamento é uma celebração por estarmos juntos. É a minha alma gémea e assim se mantém.
Não é da sua área?
Não. É o meu melhor amigo e o meu maior crítico, tal como a minha irmã e os meus pais.
Já pensam em filhos?
Sim. Estou com 30 anos, faz sentido pensar em ter filhos.
Sofre da doença de Crohn. Quando é que foi diagnosticada?
No Natal de 2004. Na altura fiquei irritada e revoltada por não perceber porquê. Os primeiros tempos foram complicados, pois tive várias crises.
Quais são os sintomas?
Perde-se peso e sangue. Na altura, a única coisa que tive de mudar nos meus hábitos alimentares foi deixar de beber leite. De resto, sempre tive uma alimentação correta. Em alturas de stress, a doença costuma manifestar-se, mas eu uso um truque.
Qual?
Intensifiquei o exercício físico e tomo um calmante levezinho quando sei que vou ficar nervosa. De resto, é não me lembrar que tenho a doença. Já sofri, mas agora estou bem. Sou muito franca, há vezes em que nem me lembro que a tenho.
Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Luís Baltazar; Produção: Nucha; Assistente de produção: João Ferreira; Cabelos e maquilhagem: Ana Coelho com produtos Maybeline e L´Oréal Professionnel
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