O processo de divórcio de Luciana Abreu, de 27 anos, e Yannick Djaló, de 26, já corre no Tribunal de Família e Menores e de Comarca de Cascais e é litigioso.
Ativado pela cantora e atriz, deu entrada no passado dia 15 e nele Luciana Abreu faz as suas exigências para que seja definida a pensão mensal que Djaló terá de lhe pagar, bem como a regulação da guarda das duas filhas que têm em comum, Lyonce, de um ano e meio, e Lyannii, de três meses.
A separação, após três anos de relacionamento (dois de casamento), foi confirmada publicamente por ambos nas últimas semanas. Entretanto, Luciana já abandonou a casa da Moita, onde vivia com o marido, as filhas, a mãe e a irmã, regressando à sua casa de solteira, em Cascais, mas continua a usar a aliança de casada, como mostram as fotos exclusivas da VIP. Yannick tem andado de férias no estrangeiro, nomeadamente em Miami e Guiné-Bissau, onde nasceu e já não ia há 20 anos.
Se o jogador do Benfica fez saber em comunicado que as razões da separação se prendiam com divergências de vária ordem, acusando a ainda mulher de nunca o ter deixado livremente estar com o filho Chrystyan, de quatro anos, fruto da sua relação com Ana Sofia Miguel, já Lucy foi parca em explicações, limitando-se a confirmar a rutura. No entanto, na Justiça, Luciana é mais explícita e, segundo o que a VIP apurou junto de fonte próxima do casal, na sua argumentação para as condições do divórcio acusa o marido de “não ligar à família, gastar muito dinheiro, querer que ela ficasse em casa a cuidar das filhas e de não aceitar que continuasse com a sua carreira”. Apesar de explicar que inicialmente concordou com estas imposições “por amor”, Luciana não deixa de concluir que a sua “vida profissional acabou por ser prejudicada por causa disso”. Face a isto, a cantora pede ao juiz que o avançado da Luz – que aufere 70 mil euros brutos por mês, fora os prémios de jogo – fique obrigado ao pagamento de sete mil euros mensais para ela e mais 1.500 euros para cada uma das meninas, num total de dez mil euros de pensão.
Porém, a vencedora da segunda edição de A Tua Cara Não Me É Estranha não fica por aqui. Pede a guarda das filhas para si, “por causa das ausências a que o pai está sujeito devido à sua profissão”. Djaló só poderá estar com as filhas “na casa de Luciana, até que as meninas atinjam os seis anos”. Uma exigência que a cantora considera fundamental, tendo em conta a exposição mediática do marido.
Lucy quis casar com comunhão de bens
Este é um processo que poderá arrastar-se durante mais de um ano, sendo que o casal terá ainda de tratar da divisão dos bens, tendo sido já tornada pública a disputa pelo Porsche Panamera Turbo de 2011, avaliado em mais de 200 mil euros. O carro tem neste momento dois livretes, um em nome de Ana Luísa, a irmã de Luciana, e outro em nome do jogador, permanecendo numa oficina do Montijo, onde sofreu algumas modificações, “até que as instâncias competentes atestem qual é o documento válido”, revelou à VIP fonte da oficina. Luciana já tinha tentado levantar a viatura de luxo, mas sem sucesso.
Luciana e Djaló casaram-se no dia 13 de maio de 2010, em regime de comunhão de bens. “O Yannick não queria casar-se em comunhão de bens, mas ela arranjou forma de convencê-lo. Mas apenas 15 dias após o casamento, ela queria separar-se, dizia que não aguentava ele querer estar com o filho, porque iria contactar com a ex-mulher. Parece que os agentes da altura lá a convenceram de que não era o melhor a fazer”, conta outra fonte próxima de ambos.
Ao que conseguimos apurar, a crise no casamento já vem de longe. Tanto que, para além desta fase final, Yannick já tinha estado hospedado no Hotel Meliá Aldeia dos Capuchos, na Costa da Caparica, durante o tempo em que esteve sem clube, após as negociações com o Nice falharem, no início da época passada. O jogador, que na altura contou em conferência de imprensa que apesar de estar sem jogar, treinava todos os dias na praia da Caparica, viveu naquela unidade hoteleira durante quase dois meses.
Processada por dívidas
De facto, a vida pessoal de Luciana Abreu não lhe corre de feição. É que a par do divórcio litigioso, a cantora enfrenta ainda outro processo em tribunal. O queixoso é Gerard Louis, senhorio do espaço onde funcionava a Ludjay, a loja de roupa que a cantora abriu no Montijo em agosto de 2010 e que poucos meses depois fechou, sem clientes. Segundo o proprietário do espaço, os problemas com Luciana Abreu começaram cedo e culminaram na falta de pagamento de renda, num total de 4.250 euros. “Deve-me cinco meses de renda. Andamos nisto do tribunal há quase um ano, mas ela tem uma advogada boa… A Luciana aparece na televisão, mas depois não paga meia dúzia de euros, enfim”, lamenta-se Gerard Louis à VIP, que garante não desistir do processo enquanto não for compensado pelos prejuízos. “Na altura em que ela tinha lá as roupas aconteceu um acidente no prédio: uma vizinha pôs uma piscina num pátio, que rebentou e inundou-lhe a loja. O seguro pagou tudo, mas se calhar não pagou aquilo que ela queria… e depois começou a dizer mal do espaço, alegando que estava cheio de humidade.” Indignado com a forma como o arrendamento decorreu, não deixa de dar alguns conselhos à cantora: “Para cantar é que ela tem jeito, agora para os negócios acho que não. A loja ficava numa rua escura, ao fundo da avenida. Quando me arrendou o espaço, gastou rios de dinheiro. Fez para lá obras, pôs tetos falsos, uma arrecadação, investiu ali muito dinheiro. E depois deixou-me aquilo numa lástima, tenho as paredes todas esburacadas. Estava também explícito no contrato que tinha de me avisar seis meses antes de deixar a loja e em condições. Avisou-me oito dias antes e deixou-me tudo em pantanas. Fechou por falta de clientes.” Segundo o que a nossa revista apurou, o investimento na loja de roupa foi de 150 mil euros. O fracasso do negócio pode ter agravado ainda mais a situação financeira da cantora e de Yannick.
“Eles estavam cheios de dívidas e o negócio da loja ainda piorou mais a situação. Na altura, a Luciana chegou a ir ao Luxemburgo, onde tinha os seus agentes, para levantar os últimos 3.500 euros de que dispunha do empréstimo com eles. Aqueles 150 mil euros investidos na loja também já tinham vindo daí”, conta à VIP a mesma fonte.
Recorde-se que o jogador, agora ao serviço do Benfica, tem estado nos últimos anos obrigado a regularizar a sua situação fiscal, tendo estado a dever mais de 150 mil euros em impostos, segundo noticiou o Correio da Manhã em fevereiro. Os processos de execução duram desde 2006, mas as quantias agravaram-se por falta de pagamento de IRS e em dezembro de 2010, quatro meses apenas após a abertura da loja de roupa no Montijo, a SAD leonina recebia uma notificação que decretava a penhora de um terço do “salário mensal ilíquido” e de todos os prémios pagos ao jogador para o pagamento de uma dívida superior a 39 mil euros. Em 2008, os serviços das Finanças já tinham dado conta de uma dívida de 1.750 euros, em 2009, mais 406 euros, e em 2010 reclamavam 298 euros. Segundo o mesmo artigo, o avançado benfiquista já regularizou praticamente a sua situação tributária, mas nos papéis do divórcio, Luciana terá também referido, para além dos gastos exorbitantes de Djaló, as penhoras que este tem. Além dos comunicados enviados por ambos, Luciana e Djaló não prestam mais declarações sobre a rutura.
Texto: Ana Gomes Oliveira e Micaela Neves; Fotos: Impala e DR
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