Para Maria Cerqueira Gomes, a apresentadora do programa Porto Alive, do Porto Canal, no Natal cumprem-se velhas tradições de família, das quais não abre mão. “O Natal é para reunir toda a família, conviver e festejar, rir e divertir-me com a minha filha”, sintetiza.
Na noite de consoada, a mesa recebe cerca de 30 pessoas e os presentes trocam-se e abrem-se logo que termina o jantar. “Porque entre filhos e netos, a quantidade de crianças é grande e a impaciência para verem se o Pai Natal satisfez todos os pedidos é muita. O Natal e o fim de ano são dias para serem festejados em família. São rituais que vivo tão intensamente que seria incapaz de os passar fora de casa”, reforça.
De todas as tradições natalícias, aquela a que dá mais importância é a que se refere às iguarias da consoada. “São coisas que não comemos durante o ano e nesta altura têm um sabor muito especial. Além do bacalhau, que adoro, também gosto muito do bolo-rei e das rabanadas feitas pela minha avó e que são deliciosas.” A seu lado, a viver intensamente estas festas está a filha Maria Francisca, de oito anos. “Esta é uma quadra muito especial, que me traz à memória belas recordações da infância e de tradições que faço questão de cumprir e de transmitir à minha filha.”
Dos Natais desse tempo, lembra-se particularmente de um momento em especial. “Antes da ceia o meu avô levantava a voz para pôr fim ao caos reinante e depois da família estar toda em ‘sentido’, rezava uma oração em que todos tínhamos de participar. Esse era um momento muito especial, que nos fazia sentir que o Natal não são apenas os presentes, a alegria e os brinquedos. É algo mais profundo e importante.”
Maria Cerqueira Gomes reconhece, no entanto, que nesta altura do ano nem tudo é positivo. “Trabalho perto de uma grande superfície comercial e o trânsito torna-se caótico, o que me obriga a demorar muito mais tempo a entrar e a sair.” Define-se como “muito metódica e organizada” e, por isso mesmo, não tem de se preocupar em ir às compras. “Já fiz as compras de Natal em outubro. Nunca faço muitas, mas gosto de as fazer antecipadamente, com calma e de decidi-las muito ponderadamente, para oferecer coisas que estejam de acordo com os gostos e as necessidades de quem as recebe. Odeio fazê-las nos últimos dias e estar sob a pressão de uma fila com 30 pessoas à minha frente”. Também sem perder tempo, Francisca já escreveu a carta ao Pai Natal, a fazer os seus pedidos e a mãe revela um segredo a este propósito: “É uma carta muito evoluída. Tem recortes com as imagens e os preços do que quer e informações sobre as lojas onde podem ser comprados. É tudo em pormenor, não faz as coisas por menos”, revela, entre risos. “O Natal ideal é aquele que vivo todos os anos e gostava de saber que toda a gente tinha um igual ao meu, mas infelizmente, o mais provável é que este não seja o ano em que isso vá acontecer.”
A apresentadora confessa que nesta quadra se sente mais solidária e, nesse aspecto, já fez algumas ações. “Eu e as minhas amigas marcámos um jantar em que não vão ser trocados presentes e o dinheiro que iríamos gastar neles será doado a uma instituição. Acho que estas pequenas iniciativas são muito mais importantes e gratificantes para nós do que receber um objeto qualquer, condenado a ficar abandonado no fundo de uma gaveta.”
Dedicada a estas causas e à vivência em família, não descura a carreira e em 2012 prepara-se para continuar com a apresentação do Porto Alive, a seguir a umas curtas férias, que tirará logo no início de janeiro. “É um programa que deverá manter-se devido ao sucesso que tem obtido. É um programa que, até pelo horário em que vai para o ar, exige muito de mim e por isso mesmo agrada-me muito fazê-lo. O canal vai sofrer mudanças em 2012 e prevê-se que passe por grandes evoluções, que espero sejam todas positivas.” A entrada do FC Porto no capital do Porto Canal será a principal responsável pelas alterações a que se refere e que já são visíveis na programação. Nada que afete a apresentadora: “Sou portista assumida desde sempre e para mim vai manter-se tudo igual, porque apresentar o programa é como estar na minha sala de estar, a falar com os meus convidados.”
Com 28 anos e casada há dez com o piloto de automóveis Gonçalo Gomes, de 35, tem uma filha. No tocante à conciliação entre a atividade profissional e as responsabilidades familiares, diz, com uma nota de humor, que “é o caos”. “Quando o Gonçalo está, a minha vida relaxa imenso, porque está a tempo inteiro e assume em casa um papel muito importante. Vai buscar a Francisca e, como chego a casa sempre tarde, trata-me de tudo. Quando ele está fora, fica tudo mais complicado, mas com a ajuda da família, consigo ultrapassar as dificuldades.” Apoiar o marido nas corridas é uma situação rara. “É muito difícil porque geralmente, quando ele tem corridas no fim de semana, eu estou a trabalhar. Mas a verdade é que, ao contrário da Francisca, que adora as provas, sou uma péssima companhia nas corridas, porque tenho muito medo que lhe aconteça alguma coisa e fico num estado de nervos que receio passar-lhe. O Gonçalo gosta muito que eu vá, pede-me sempre para ir, mas infelizmente isso este ano não tem sido possível. Espero que esta situação se altere em 2012, até porque ele vai estar envolvido num novo projeto em que quero também estar presente.” A relação de Maria e Gonçalo começou há dez anos. Dois anos mais tarde separaram-se durante quatro e, há dois, voltaram para os braços um do outro. A apresentadora assume que este intervalo serviu para dar um impulso importante à relação e explica: “Eu era muito nova e esse intervalo serviu para vivermos a nossa vida e pensar bem no que queríamos e acho que foi importante, porque reforçou os nossos laços.”
Texto: Teixeira Lopes; Fotos: Rui Costa; Produção: Zita Lopes e Manuel Medeiro; Cabelo e maquilhagem: Tita Costa com Produtos Maybelline e L´Oréal Professionel
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