Débora Monteiro é manequim desde os 14 anos, mas não tem dúvidas que a sua vida profissional passa pela representação. Aos 28 anos, dona de uma beleza inquestionável, admite que O Último a Sair, da RTP, onde contracenou com Bruno Nogueira e Rui Unas, entre outros, ensinou-a a rir de si mesma. Está confiante no futuro e acredita que qualquer papel está ao seu alcance. Só não gosta muito de falar de João Luís, baixista da banda Hands on Approach, com quem partilha a vida há oito anos.
VIP – Como está a correr o seu novo desafio na televisão, Pai à Força?
Débora Monteiro – Está a correr muito bem, ainda não tinha feito uma série familiar e estou a gostar bastante. Tive a sorte de poder contracenar com bons atores. Apesar deles serem um grupo unido, aceitaram-me muito bem.
Fez O Último a Sair, agora o Pai à Força, está a construir uma relação com a RTP?
Foi-me feito um convite de forma direta, deviam achar que o meu perfil fazia sentido para aquela personagem e convidaram-me depois do Último a Sair.
E que balanço faz do Último a Sair?
É mais do que positivo. Para mim, como atriz, foi excelente, porque me deu um balanço na minha carreira, fui muito feliz enquanto o fiz, diverti-me imenso, todos os outros atores foram excelentes, acabámos por criar um grupo de amigos. Não podia ter corrido melhor.
Como é trabalhar com pessoas que não são atores “puros e duros”, nomeadamente o Bruno Nogueira, o Rui Unas?
Em termos de trabalho não é assim tão diferente. Claro que no início estava um pouco apreensiva, não deixa de ser o Bruno Nogueira, achava que ia gozar comigo. Mas não. Mesmo como atores acho que são maravilhosos, ajudaram-me imenso, e parecia que havia uma química entre todos, as coisas surgiam naturalmente. Portanto, só me posso sentir uma privilegiada por ter participado na primeira sátira aos reality shows. E aprendi a gozar comigo mesma. Acho que não o sabia fazer.
Vai apostar na representação?
Sim! Acho que estou no bom caminho e que se estão a reunir as condições para as coisas avançarem. Vou também participar no filme Real Playing Game, que estreia em 2012.
A sua estreia no cinema, em Duas mulheres, foi também um papel bastante intenso, já que interpretava um romance homossexual…
Aprendi muito com uma das melhores atrizes, a Beatriz Batarda, com quem contracenei mais. Foi maravilhoso, o à-vontade dela ajudou a que houvesse um clima entre as duas para que as coisas parecessem mais naturais.
Foi difícil fazer cenas mais íntimas, ainda para mais com uma pessoa do mesmo sexo?
Eu assumo que a partir do momento que quero trabalhar como atriz tenho de saber trabalhar com o meu corpo. Mesmo que não tenha sido simples a partir do momento que li o guião foi uma coisa natural. O ambiente nas filmagens é bastante resguardado e as cenas são bastante conversadas antes.
Sonha com algum papel em especial?
Tenho muitos papéis de sonho e felizmente acho que os consigo fazer quase todos. Acredito que os vou fazer um dia. No filme Babel, a Cate Blanchett faz um papel maravilhoso e um dia vou conseguir transmitir o mesmo que ela.
Começou a trabalhar como modelo muito jovem, isso fê-la crescer mais rápido?
Sim, naturalmente. Mas não me arrependo. Eu era do Porto e tive de começar a vir mais para Lisboa, tinha de vir aos castings, de ficar cá a dormir e aos 15 anos não deixava de ser uma criança.
Como se tornou manequim, como surgiu na sua vida?
Tenho uma irmã que é também manequim, a Soraia Monteiro. É um ano mais velha do que eu. Na rua perguntaram-lhe se ela queria tirar o curso de manequim. Ela disse que sim e perguntou se a irmã também podia ir. Na reunião, a diretora gostou das duas e portanto tirámos as ambas curso. Depois disso começámos a procurar agências. Na altura não sabia se seria o meu futuro ou não, continuei a estudar, tirei o curso de instrutora de fitness, mas os trabalhos foram conquistando espaço… Agora quero apostar no trabalho de atriz. Quero fazer formação em representação quando tiver oportunidade.
Como correu a chegada a Lisboa?
No início foi um grande choque porque parecia que as coisas aqui aconteciam todas muito mais depressa. E estando sozinha tinha de me adaptar, sabia que a minha mãe não estava ali ao lado. Houve telefonemas, muito drama, muito choro [solta uma gargalhada]. Lembro-me que no início não tinha telemóvel, tinha de sair para telefonar com moedas! Isso custava-me bastante, mas vendo as coisas com este recuo, acho engraçado.
Continua a ir ao Porto com muita frequência?
Sim, até porque a família é a minha base, tenho de ir lá para “recarregar baterias”, senão as coisas não fluem.
Namora há oito anos com João Luís, baixista dos Hands on Approach.
Sim, mas eu não quero falar deste lado mais íntimo da minha vida.
Mas acompanham a carreira um do outro?
Sim, claro. Somos pessoas normais, há outros casais que não têm profissões mediáticas, mas que por uma ou outra razão são obrigados a estar mais ausentes.
Neste caso estamos falar de uma atriz e de um músico, que tem digressões. São portanto duas profissões difíceis de gerir?
É uma questão de adaptação. Para mim, já é tão normal que faz parte.
Continua a assistir a muitos concertos?
Tento acompanhar sempre que posso, acho que faz parte, mesmo que já conheça as músicas todas.
É uma espectadora crítica?
Sim, bastante.
Gosta do estilo de música, de rock?
Gosto de vários tipos de música, desde que seja boa. E a deles é boa!
Pensa em casamento?
Não, ainda não faz parte dos planos.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Romão Correia; Cabelo e maquilhagem: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L'Oréal Professionel
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