Apesar do sotaque gaúcho só se notar quando quer, Aline Gallasch Hall nasceu em Porto Alegre, no Brasil, “não importa em que ano”, diz, e veio para Portugal ainda criança. Mesmo não tendo nascido cá, garante que se sente mais portuguesa do que brasileira. “Costumo dizer que ‘gato que nasce no forno não é biscoito, é gato’”, brinca. “Adoro o Brasil, no fundo também é uma espécie de pátria, mas identifico-me muito mais com Portugal. Vim quando tinha sete anos… é cá que me sinto em casa."
Com uma licenciatura em História de Arte, um mestrado e a três meses de terminar um doutoramento, Aline divide o seu tempo entre o curso, a política e a família. A vida amorosa é que tem ficado para segundo plano. Diz que já esteve para casar, “mas depois vi a luz” e revela que tem uma paixão impossível: “Mozart é o grande amor da minha vida. Só tem um defeito, ter morrido em 1791. Posso dizer que sei o que é um amor platónico.”
Paixão mais recente, mas não menos efusiva, é a política, onde entrou pela mão do amigo Frederico Duarte de Carvalho, que é militante do Partido Popular Monárquico. “Sempre fui monárquica e decidi tentar ajudar de alguma maneira, dando o meu contributo.” Cansada de ouvir promessas que depois não são cumpridas decidiu que não se ia lamentar. Pelo contrário, iria tentar ajudar a fazer uma mudança. “Assim que entramos na política essa mudança passa a ser um dever cívico”, defende. Quando se apercebeu, a política tinha-se tornado “numa componente muito importante" da sua vida. Hoje, concilia-a com a profissão de professora na Faculdade de Arquitectura.
Com eleições à porta, a principal preocupação são as legislativas, uma vez que é candidata do PPM por Lisboa. “É uma grande aventura. Tenho uma boa equipa, jovem, dinâmica e até mesmo independentes que, não sendo monárquicos, se revêem no nosso programa. Estamos a renovar os quadros, há imensa gente nova a entrar e isso é extraordinário”, diz. O grande problema, garante, para quem não entende a monarquia é o facto de a confundirem com absolutismo. “É exactamente a mesma coisa do que pensar que república é igual a ditadura. Convém desfazer esse mito que está na cabeça de muitos portugueses. Mas é muito difícil porque para trás estão 100 anos de propaganda republicana.”
Bem-disposta e com vontade de fazer a diferença, assegura que “o Partido Popular Monárquico está renovado” e que tem para oferecer “todas as soluções” para os males do País. “Medidas em relação à agricultura, às pescas, apoiar mais a ciência, produzir mais, apostar na cultura que é uma das nossas maiores riquezas e na ecologia.”
Caso Portugal voltasse a ser uma monarquia, Aline Hall revê-se em Duarte Pio, duque de Bragança. “Principalmente porque as pessoas já se identificam com ele. Tem feito um trabalho extraordinário, é uma figura muito acarinhada pelos portugueses”, diz, pedindo aos portugueses que ultrapassem a “barreira psicológica e ouçam o que o PPM tem para oferecer”.
Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Bruno Peres; Produção: Romão Correia; Maquilhagem e cabelos: Ana Coelho com produtos Maybelline e L'Oréal Professionel
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