Foi o maior susto da vida do casal. Ana Palma teve de ser submetida a uma cesariana de
emergência, no passado dia 23 de Novembro, para salvaguardar a vida de Lucas, mas, mesmo assim, uma virose que nunca chegou a ser identificada fez temer o pior.
Para além disso, uma epidemia de varicela na família fez com que Dinis, de sete anos, e Vasco, de três, só pudessem ver o irmão um mês depois dele nascer. Agora que a família começa finalmente a reentrar na normalidade, Ana e Quimbé apresentam o seu mais novo "rebento" e admitem que o trauma que passaram poderá mesmo ter anulado a vontade de ter uma menina.
VIP – Como está o Lucas? Está a recuperar bem?
Quimbé – O Lucas está gordo, já conseguiu chegar ao percentil dez, considerando que nasceu no percentil três, está a ter uma evolução muito boa e a crescer arduamente. Mas está longe de chegar aos irmãos, que estão no percentil 95.
Apanharam um grande susto?
Q – Foi um grande susto que me fez mesmo pensar se quero ter mais filhos. Mais do que nascer prematuro, porque nasceu de 36 semanas, como o irmão, Vasco, que foi logo para casa, o pior de tudo é que não sabemos o que é que se passou. O Lucas tinha quase três quilos à nascença, portanto poderia ter ficado tudo bem. Mas começou com taquicardia, teve de ser realizada uma cesariana de urgência, depois começou a recuperar, achávamos que já tinha passado o susto, e 24 horas depois as coisas complicaram-se bastante. O bebé ficou arroxeado e teve de ser ligado ao oxigénio. A partir daí, foi sempre a piorar, durante dez dias. O facto de não sabermos o que era deixou-nos loucos, com uma enorme sensação de impotência.
Ana – Agora já estou tranquila, mas foi um valente susto. É sempre mais difícil para a mãe. Fiquei sozinha com ele no hospital, como o meu quarto estava muito perto do berçário estava sempre a ouvir a máquina a apitar, estava sempre em sobressalto. Foi tudo muito stressante, mas felizmente já passou e ele está bem.
Quando ele foi para casa, ainda para mais, não puderam ficar juntos.
Q – Não, porque o Dinis apanhou uma virose, o Vasco apanhou varicela e como eu nunca tive, o médico pôs-nos de quarentena, a mim, à Ana e à criança. Ou seja, conseguimos estar juntos no
Natal, cerca de um mês depois de nascer o Lucas.
O Vasco e o Dinis ressentiram-se, por chegar um irmão mais novo e logo a seguir os pais desaparecerem?
Q – Sim, foi muito complicado para eles e para nós.
E agora, como reagem ao irmão? Aceitaram bem a sua chegada a casa?
A – São hiperprotectores, apesar de não terem bem noção do quão frágil ele é. Eu tinha mais medo do Vasco, por ser mais novo, mas é amoroso com o irmão. Está tudo no bom caminho.
Queriam ter uma menina, ainda vão tentar?
Q – Eu sempre quis ter uma menina, mas de repente aconteceu isto e nós ficámos derreados. Temos de digerir muito bem isto. Claro que a melhor coisa que temos são as crianças, adoro famílias grandes, mas de facto quatro já começa a ser muito.
A – De maneira alguma, "fechei a loja". Nunca digas nunca, mas ficámos muito traumatizados. Até com a cesariana. Tive dores horríveis, não se compara com os dois partos normais. E depois, o esgotamento das primeiras semanas… Agora as coisas já estão a entrar nos eixos, a nível psicológico, mas foi tudo muito difícil.
E como gerem o facto de terem três filhos, de idades diferentes?
Q – O que nós combinámos, por causa dos cuidados que o Lucas requeria, é que a Ana se dedicava mais ao mais pequeno e eu aos mais velhos, para eles não se sentirem abandonados.
E agora que está tudo mais calmo, conseguem arranjar bocadinhos para os dois, para namorar?
Q – Não (gargalhada geral)! Já desistimos, pelo menos nesta fase. Sentimos alguma falta, mas a verdade é que quando conseguimos o apoio da minha mãe ou da minha sogra para ficar com os miúdos, aproveitamos para dormir e para pôr o sono em dia, porque andamos muito cansados. Para além de ainda estarmos a acordar de três em três horas, os últimos meses foram muito intensos.
A – Agora, de facto, precisávamos de umas férias românticas. Faz falta porque somos pais, mas não deixo de ser mulher e o Quimbé não deixa de ser homem e precisamos de namorar, mas não vai ser para já. Talvez na altura da Páscoa, a ver se conseguimos "fugir" para algum lado.
Entretanto, continua na Benfica TV. Como surgiu o convite?
Q – É um fenómeno curioso, porque fui participar num programa como convidado e estou lá há dois anos. O meu avô, de 88 anos, está superorgulhoso de mim! E eu sinto-me mesmo em casa.
É mais fácil, em termos de logística familiar, do que quando apresentava Quando o Telefone Toca (QTT)?
Sim, comecei a fazer o QTT quando o Vasco nasceu e também foi complicado nessa altura porque chegava a casa às seis, sete da manhã e saía logo às nove para fazer outras coisas, nomeadamente dobragens.
Gosta muito desse imaginário infantil?
Sim, as dobragens têm um mundo próprio que adoro. É um imaginário muito giro. Faço dobragens quase há 20 anos e continuo a gostar muito. É engraçado ver a evolução dos personagens.
O que gostava muito de fazer agora, em termos profissionais?
Eu gosto de trabalhar como actor e tenho muitas saudades do palco, de fazer teatro e também de cinema.
Está a fazer uma dieta rigorosa, o que o fez decidir-se a perder peso?
Eu parti o ombro em cena há dois anos e deixei de fazer exercício, deixei de nadar e comecei basicamente a inchar. Depois de ser operado, com a fisioterapia, fiquei muito tempo parado e fiquei enorme. Agora decidi voltar ao que era e em menos de dois meses perdi 17 quilos. Ainda não consigo fazer ginásio, não consigo correr, por causa das dores crónicas que tenho no ombro, mas já me sinto melhor fisicamente. No entanto, ainda quero perder mais dez quilos.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Bruno Peres; Produção: Manuela Costa; Maquilhagem: Vanda Pimentel com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel
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