Ao contrário da maioria das crianças, Raquel Strada, de 28 anos, nunca acreditou no Pai Natal. A ideia que tinha dele era de uma figura um pouco à semelhança do Avô Cantigas, "um avozinho simpático vestido de bombeiro". Mas nem por isso a actriz e apresentadora vive com menos intensidade a quadra, que este ano será passada com a sua família e com o namorado, João Brilha, com quem namora e partilha casa há vários anos. As rabanadas, as filhós, os sonhos e o bacalhau compõem a mesa farta, tão característica da época, e que Raquel tanto adora, confessando-se gulosa. No sapatinho consta apenas um desejo: ter uma cadelinha, podendo dar uma casa a um cão sem dono e sem lar. Um gesto simples e solidário, que se coaduna com a sua personalidade, já que ao longo do ano tem a preocupação de associar-se a várias causas. Em termos profissionais tudo corre de feição a Raquel Strada, que é o rosto do programa Free Fashion by Freeport, na SIC Mulher, e faz reportagens para a Companhia das Manhãs, da SIC generalista, dois desafios que lhe têm dado muita satisfação e que se reflectem numa mudança de imagem. Com um visual mais maduro e elegante, para trás ficou uma adolescência marcada por uma fase mais rebelde e com um estilo de vestir mais alternativo.
VIP – Continua a viver com intensidade a magia do Natal?
Raquel Strada – É uma das alturas do ano em que me junto com toda a minha família, por isso vivo-a com intensidade, sim.
Quais são os seus costumes e tradições durante a quadra?
Tradições não tenho muitas. Comecei a festejar o Natal mais tarde. A minha mãe e o meu pai não comemoram a quadra. Mas não era por isso que não aproveitava os feriados para matar saudades dos familiares que estão mais longe. Agora que o festejo, há um conjunto de coisas que não podem faltar no meu Natal: as rabanadas, as filhós, os sonhos e o bacalhau. Sou muito gulosa e adoro a comida de Natal.
Com quem costuma passar o Natal?
Com a minha família e o meu namorado. Aproveito sempre os feriados para estar ao pé das pessoas que mais gosto!
Muitas vezes, e sobretudo por questões profissionais, nem sempre conseguimos passar tanto tempo com aqueles que amamos. O Natal é uma boa desculpa para rever toda a família e passar tempo de qualidade com eles?
Sim, nem sempre é fácil fazer uma boa gestão do nosso tempo. Mas acho que com jeitinho tudo se consegue (risos). E que melhor altura do que o Natal para se estar com a família?!
Dá muito valor à família e às suas raízes?
Às vezes sou um bocadinho desnaturada com a minha família. Como não vivo com os meus pais, não estou com eles todos os dias. Mas tento compensar ao fim-de-semana. Nem sempre é possível, mas tenta-se sempre. Vivam os telemóveis!
Recorda-se dos Natais da sua infância? Quais são as melhores memórias que tem?
Para mim era Natal todo o ano, não tinha de esperar por uma data específica para receber ou oferecer presentes, nem para comer as filhós da minha avó (risos). Acho que ligo mais à celebração agora do que quando era mais nova. Gosto especialmente de fazer a árvore de Natal com os meus amigos e família, essa é a melhor recordação dos meus últimos sete anos.
Já lá vão uns bons anos… mas ainda se lembra como deixou de acreditar no Pai Natal?
Nunca me ensinaram a acreditar no Pai Natal. Quando era pequena achava a figura do Pai Natal parecida com a do Avô Cantigas. Era um avozinho simpático vestido de bombeiro (risos).
O que gostaria de receber no sapatinho?
Uma cadelinha. Há milhares de cães em canis à espera de uma casa. Tirando isso não quero nada.
Costuma comprar com antecedência os presentes ou deixa tudo para a última?
Deixo sempre para a última. Mas este ano, portei-me muito bem. Foi o primeiro ano em que já tenho quase toda a gente despachada. Só me faltam três sobrinhos e quatro amigas, para ser precisa. Estou a ficar mais organizada.
Numa altura de contenção, que tipo de gestão irá fazer na altura de comprar os presentes?
Decidi reciclar presentes e fazer alguns. O que interessa é a intenção e tenho a certeza que toda a gente vai gostar da mesma forma.
As pessoas andam um pouco deprimidas com a crise que se atravessa. Sente-se de alguma forma afectada por este espírito?
Vivemos numa altura difícil, sim. Sentimos e vemos que os portugueses estão a passar por um momento muito complicado. Acho que devemos estar com as pessoas de quem gostamos nesta quadra e ganharmos forças para lutar contra a crise. Sou uma pessoa positiva por natureza e embora saiba que 2011 não vai ser nada fácil, vou começar o ano com um sorriso e depois logo se vê.
No Natal fala-se muito em solidariedade, mas ao longo do ano a Raquel costuma participar em várias iniciativas. É importante para si dar a cara por causas?
É importante para mim associar-me a projectos que acredito. Acima de tudo, acho que as pessoas que têm o mesmo trabalho que eu podem e devem utilizar a exposição que têm para fazer algo que realmente importe. Temos de ter uma consciência social e ajudar naquilo que podemos durante todo o ano.
Foi sempre uma pessoa sensível aos problemas alheios?
Tento sempre fazer o que posso e, para dizer a verdade, acho que às vezes não faço o suficiente.
Sei que na sua adolescência teve uma fase mais rebelde, em que chegou a usar o cabelo rapado e tinha um estilo mais alternativo. O que recorda desses tempos?
Foi uma fase muito maluca (risos). Recordo-me das minhas quedas de skate, de ir ao Rookie e ao Rock Line e das férias grandes de Verão (risos).
Mantém alguns traços de rebeldia?
Alguns…
É considerada uma mulher muito elegante e feminina. Como se passa de uma jovem rebelde para uma mulher com o seu estilo actual?
São fases da vida. Na altura gostava de me vestir assim… depois acho que fui mudando, devido ao trabalho e à idade.
Agrada-lhe ser vista como um ícone de moda?
Não acho que seja um ícone de moda. Gosto de acompanhar as tendências e em especial agora, porque faço um programa (Free Fashion) em que a roupa e a maquilhagem têm grande destaque.
Apresenta-se agora, em termos estéticos, como uma mulher mais madura. A que se deve esta mudança?
Estou a crescer… (risos) e acho que tudo o resto acompanha naturalmente este processo.
Sentia necessidade que deixassem de olhar para si como aquela menina doce?
Necessidade? Não creio. Acho que se trata de um processo natural e eu evoluí nesse sentido, talvez por fazer o que faço e pelas pessoas que vão fazendo parte do meu dia-a-dia. A verdade é que estou mais crescida por dentro e acho que isso se vê por fora.
Estas mudanças estendem-se a outros parâmetros da sua vida, nomeadamente a querer dar o passo seguinte com João Brilha, com quem namora e partilha casa há vários anos?
Já mantemos uma relação há algum tempo, crescemos e amadurecemos juntos, por isso mudamos ao mesmo tempo sem nunca esquecer a personalidade de cada um. Tudo tem um momento certo para acontecer. E o passo seguinte só deve ser dado quando ambos sentirmos que é a altura certa.
Casar e ter filhos é uma vontade cada vez maior?
São duas coisas importantes, sem dúvida. Por isso mesmo só fazem sentido quando chegar o momento certo e isso é algo que não se pode prever. Quando acontecer, aconteceu.
Em termos profissionais atravessa uma fase muito feliz na SIC Mulher. É rosto do Free Fashion by Freeport. Como tem corrido?
Tem corrido muito bem, adoro esta nova fase e este novo desafio profissional.
Além deste programa, que outros está a desenvolver e que novidades se aguardam para 2011?
De momento encontro-me a gravar o Free Fashion para a SIC Mulher. Além disso, faço parte da equipa do Companhia das Manhãs, o que me permite fazer todo o tipo de reportagens e directos. Estou numa fase boa da minha vida. Logo se verá o que poderá acontecer neste novo ano que está para vir!
Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Paulo Lopes; Produção: Manuel Medeiro e Zita Lopes; Cabelo e maquilhagem: Fátima Jardim
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