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HELENA COELHO quer dar um irmão a MARIANA, de oito anos

Foi mãe aos 20 anos e não se arrepende. Afinal, ter tido Mariana, hoje com oito anos de idade, foi a melhor coisa que aconteceu a Helena Coelho. "Ganhei muito em ser mãe", garante. É que se na altura perdeu alguns contratos, viagens e desfiles, isso não lhe afectou o futuro. Hoje, com 28 anos, a manequim volta a ser um dos corpos da nova colecção de lingerie da Triumph e a cara das campanhas publicitárias da Throttleman. Trabalhos que a preenchem, mas não tanto como ser mãe. Por isso, não é de estranhar que revele à VIP que gostava de ter mais um filho. Pedido também feito por Mariana, que há muito lhe pede um irmão.  

VIP – Disse uma vez numa entrevista que abdicou de muita coisa para ser mãe. Arrepende-se?
Helena Coelho – Prescindi de alguns contratos, de algumas viagens… coisa pouca em comparação com aquilo que ganhei ao ser mãe.

Olhando para a sua vida, o que sente que deixou de fazer?
Neste momento da minha vida, sinto que não perdi nada e ganhei muito em ser mãe.

Como está a Mariana?
Está óptima, tive muita sorte. A minha filha tem uma grande consciência em relação aos outros, é muito humana.

Psicologicamente e fisicamente é parecida consigo? Em quê?
Fisicamente não me revejo muito na Mariana, mas ela é amante da Natureza, curiosa com os animais, sensível e cheia de pormenores.

Não lhe pede um irmão?
Sim, como todos os filhos únicos. Sinto que ela gostava de viver essa experiência.

Quer voltar a ser mãe?
Sim, gostava.

Gosta de ser mãe?
Ser mãe é a experiência mais maravilhosa que podia ter vivido.

Foi mãe muito nova. O que mudou em si essa experiência?
Tudo. Ser mãe, além das mudanças físicas e hormonais que o ciclo de gestação traz, muda a nossa consciência em relação a tudo o que nos rodeia.

Além das campanhas publicitárias e dos desfiles, como está profissionalmente? Tem algum projecto para televisão?
Por agora mantenho todos os sábados à noite A Hora da Sorte e continuo nas corridas de toiros na RTP.

Como se vê daqui a dez anos?
Não faço ideia, dez anos para os meus 28 é um prazo muito longo.

É uma mulher feliz? Realizada?
Sim… Felizmente não o sou por causa do meu trabalho. Apesar de gostar muito de fazer o que faço, a minha realização como ser está no meu campo individual.

A última relação que assumiu foi com Carlos Canto Moniz. Está solteira?
(Risos) Espera que lhe responda? Não falo sobre isso…

Mas sente que é mais exigente em encontrar o amor por ser mãe?
Não, sou mãe, mas não deixo de ser mulher, filha, amiga, irmã, prima…

Como foi fazer a campanha da Throttleman?
Foi muito bom! É uma marca ideal para vários tipos de pessoas e imprescindível para o quotidiano descontraído e isso tem tudo a ver comigo.

Fotografou com Ricardo Pereira. Como correu? Já o conhecia?
Sim, já o conhecia. Começámos a nossa carreira no mesmo ano e na mesma agência. Já trabalhámos várias vezes juntos e é muito fácil de trabalhar com ele.

Está com um novo visual, com franjinha. O que motivou a mudança e como se vê com ela?
Já tinha a mesma imagem há algum tempo e como fiz muitas campanhas este ano, decidi junto da minha agência e da Triumph mudar de visual. Sinto-me bastante confortável com esta mudança, afinal é só o aspecto exterior.

Continua a ser a cara e corpo da Triumph. Sendo que sabemos que gosta muito de lingerie, como caracteriza a sua relação com a marca?
Cada vez que me envolvo numa campanha crio laços com aqueles que trabalham comigo e que apostam em mim para vender um produto. É o caso da Triumph e das pessoas que trabalham na marca. Sempre que sai uma nova colecção fico sempre muito ansiosa para descobrir as novidades.

Sente-se uma sex-symbol?
Bem, porque deveria de me sentir… porque faço uma campanha de lingerie? Não me parece (risos).

Por ser uma mulher bonita… Recebe muitos piropos na rua?
Nem por isso (risos).

Como reage a eles?
Se for um piropo gentil, retribuo com um sorriso.

Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Bruno Peres

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