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RICARDO CRUZ, o português Mister Universo Facebook, está a poucos meses de deixar o título

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“Eu inscrevi-me sem a ilusão de ganhar”
Inscreveu-se mais por brincadeira do que a pensar que podia ser eleito Mr. Facebook Portugal. Mas para alguma surpresa sua os internautas portugueses da maior rede social do mundo escolheram-no e concederam-lhe o título e o ceptro.

Sáb, 02/10/2010 - 23:00

Inscreveu-se mais por brincadeira do que a pensar que podia ser eleito Mr. Facebook Portugal. Mas para alguma surpresa sua os internautas portugueses da maior rede social do mundo escolheram-no e concederam-lhe o título e o ceptro. Depois da conquista em Portugal, ganhou o título Universo em disputa com os representantes de 80 países. A eleição passou quase despercebida na Imprensa portuguesa e a sua carreira de modelo tem sido praticamente realizada em Itália. Mas, aos 26 anos, Ricardo Cruz quer vingar no seu país e na moda portuguesa, apesar de estar a cumprir o serviço militar. Autorizado, vai conseguindo tempo para subir às passerelles portuguesas e internacionais e deste modo dar sequência à carreira que iniciou aos 21 e que já lhe proporcionou momentos de grande realização e felicidade.

VIP – A conquista dos títulos de Mr. Facebook Portugal e o de Mr. Facebook Universo mudou muito a sua vida?
Ricardo Cruz
– Já trabalhava na moda. Já tinha sofrido também muitas desilusões, porque nem sempre as coisas nos correm como desejamos. O Mr. Facebook foi um concurso em que me inscrevi sem a ilusão de ganhar. Foi uma forma de me mostrar. Venci em Portugal e a sorte quis que fosse eleito Mr Universo. Mas não posso dizer que isso tenha mudado extraordinariamente a minha vida e a minha carreira. Em Portugal, sou praticamente desconhecido e estou a tentar desbravar caminhos. O concurso deu-me, isso sim, possibilidade de conhecer pessoas excelentes, amigos e alguns conhecimentos que me ajudaram a projectar-me internacionalmente. O fotógrafo Paulo César foi um deles.

Já pensou radicar-se em Milão, onde  tem desenvolvido a sua carreira?
É isso que quero fazer, mas a minha actividade principal ainda não o permite. Sou militar há seis anos e só após cumprir o contrato posso fazer essa opção.

Como consegue conciliar a vida militar com a moda?
No Exército, além de me darem oportunidade de estudar, também me autorizaram a desenvolver outra actividade, nos tempos livres. Isso permitiu-me passar um mês e meio em Milão, onde ao contrário de Portugal, tenho oportunidades de trabalho.

Que diferenças encontra?
Milão é uma cidade cinzenta que se conhece num dia só e viver lá em permanência só por razões de trabalho. Trabalha-se muito, ganha-se bem e vale sempre a pena o esforço. Também sou agenciado em Cape Town, África do Sul, em Paris e em Nova Iorque, mas ainda não me aventurei nesses destinos.

Se lhe pedisse que fizesse o seu retrato, como se definiria ?
Fisicamente sou como se vê, no dia-a-dia prezo a simplicidade das coisas e dos actos. Sou discreto, solidário, simpático, afável. E grato. Cultivo a gratidão.

Qual é o seu projecto de vida?
O de qualquer outro jovem da minha idade: qualificar-me pelo meu trabalho, cimentar os meus laços afectivos, ter uma vida económica estável. Com tudo isto, garanto, sou feliz.

Quando fala em laços afectivos significa que tenciona casar e ter filhos?
Tenciono constituir família. A forma como a constituirei não terá de ser necessariamente convencional. Nestes laços cabem todas as pessoas de quem gosto,com quem partilho a vida e a amizade.

E em relação a namoro, a assédio…
Não me queixo.

Texto: Teixeira Lopes; Fotos: Paulo César e Marco Niemi  

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