Se tiver de “culpar” alguém pelo seu percurso na moda, Samanta Castilho sabe a quem apontar o dedo: ao namorado, Vítor Ennes. Mas os sinais de que este seria o seu caminho começaram bem antes, quando a mãe lhe vaticinou uma carreira de modelo. A timidez, contudo, travou-a. Depois de uma passagem pelos cursos de Engenharia Informática e Arquitectura, percebeu que era a Comunicação Social que a fazia feliz. Fazer televisão é agora um sonho para concretizar.
VIP – Nesta produção fotográfica equilibrou-se numa prancha em cima de uns saltos vertiginosos, posou qual amazonas em cima de um cavalo, fotografou com um dogue alemão… Mais um dia em cheio na vida de uma manequim?
Samanta Castilho – Gostei imenso. Foi a primeira vez que fotografei com animais e como ainda não tenho muita experiência neste contexto estava com algum receio, porque é complicado conseguir que fiquem na posição que queremos. Confesso que tinha algum receio que o cavalo, por exemplo, começasse a dar coices (risos).
Como é que entrou no mundo da moda?
A minha mãe sempre me incentivou, porque achava que tinha tudo para trabalhar nesta área. Por outro lado, o meu pai fazia força contrária. Achava que me devia preocupar com os estudos. Mas eu nunca tive essa vontade de ser modelo. Em 2003 fazia promoções numa agência que estava a dar os primeiros passos na publicidade e fui escolhida para fazer uma catálogo da Quebramar com o Pedro Crispim. Essa foi a minha primeira experiência de fotografia, mas não continuei. Só mais tarde, quando conheci o Vítor (Ennes) e começámos a namorar é que fui mais “empurrada” nesse sentido, porque ele está na área e achava que eu tinha potencial.
E gosta ou está um bocadinho a fazer a vontade à mãe e ao namorado?
Não, não. Quando era mais novinha é que era muito tímida e não gostava nada de me ver nas fotografias. Hoje, olho para trás e sinto que não sou a mesma pessoa. No dia-a-dia ainda sou um bocadinho reservada, mas cada vez gosto mais de fotografar.
Entretanto, terminou o curso de Comunicação Social.
Sim, depois de outras tentativas que não tinham nada a ver comigo (risos), entre elas Engenharia Informática e Arquitectura. O primeiro, porque segui os conselhos válidos do meu pai, que está no Ensino Superior e que achava uma boa saída, mas não me identifiquei com o curso. Quando achei que não conseguia mais, fui então para fora, para Londres, estudar Arquitectura. Adorei a experiência em Londres, mas o curso ainda não era bem o que queria. Até que descobri que a Comunicação era o mais indicado. Voltei para Portugal, inscrevi-me na Católica e agora terminei finalmente o curso (risos).
E agora?
Para já estou a aproveitar estes últimos anos para fazer o que consegui na área da moda. Depois quero fazer um mestrado e quero também fazer um curso no Cenjor.
E em que área gostava de trabalhar?
Em televisão. Também sei que é a mais difícil, mas vou tentar.
A moda pode ser uma mais- -valia ao curso?
Sim, sem dúvida. Não vale a pena negar que hoje em dia passa tudo pela imagem. Se se puder aliar uma boa imagem a uma formação na área, acho que se tem tudo para conseguir vingar. Ainda não tenho uma ideia concreta do que gostava de fazer, vai depender daquilo que surgir, mas vou agarrar qualquer oportunidade que surja para trabalhar em televisão. Não vou poder escolher.
Entretanto, a vida amorosa corre de feição. Como conheceu o Vítor?
Namoramos há dois anos e cinco meses e conhecemos-nos no ginásio (risos). Por acaso fui eu que tive a iniciativa de falar com ele… achei que tinha um sorriso muito sincero. Meti conversa, continuámos a falar e o resto é história.
Vivem e trabalham juntos.
Sim, além disso ele agora é o meu agente (risos). Mas também estou na Global Models, nomeadamente no que diz respeito à publicidade.
Com quem é mais fácil de lidar, com o namorado ou com o agente?
(Risos) Acho que é o namorado. O agente às vezes é um bocado exigente e chato, “faz isto”, “não faças aquilo”, “já ligaste”… mas faz parte.
Pensam casar, ter filhos?
Sim, em casamento já falámos, talvez para 2012. Em relação a filhos, sempre disse que gostava de ter o primeiro filho até aos 30 anos, tenho 27, portanto ainda tenho tempo.
Foi capa da revista Maxmen. Sente-se confortável a fazer este tipo de trabalhos?
Sinto. Além disso, ele também me acompanhou, o que também acaba por facilitar as coisas.
A presença do Vítor ajuda-a?
Houve uma altura, no início, que não ajudava e quando ia a castings ficava mais nervosa com a presença dele. Hoje em dia já é mais fácil. Até porque não é nada aquele género de homem muito ciumento. Só quer que eu fique bonita. Além disso está habituado ao meio. Também já assisti a um casting dele onde tinha de beijar uma rapariga e não me fez confusão, porque não é uma coisa sentida.
Mas existe ciúme.
Sim, existe sempre. Faz parte e até é bom sentir que a pessoa gosta de nós.
E já era do Belenenses ou também foi por arrastada pelo Vítor?
(Risos) Quando conheci o Vítor não tinha clube e, de facto, apercebi-me da paixão dele pelo Belenenses e que não valia a pena ir contra isso… Havia alturas em que via tudo, futebol, andebol, futsal… passava a vida no Belenenses e eu pensei que não valia a pena contrariar. O melhor era juntar-me a ele. É um clube muito familiar, por isso foi fácil tornar-me sócia e hoje em dia sinto--me do Belenenses.
Adaptou-se bem a este mundo dos “famosos”?
Tenho uma idade que me permite ver as coisas de uma forma mais ponderada e não me deixo fascinar por isso.
Qual o sonho que gostaria de realizar agora?
Conseguir trabalhar em televisão, sem dúvida.
Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Paulo Lopes
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