Teresa Peres
“O Francisco chama a mana de Margarida”, conta TERESA PERES

Foi com muita alegria que Teresa Peres, que está no quinto mês de gravidez, recebeu a notícia que ia ser mãe de uma menina. A bebé, com nascimento previsto para o final de Outubro, ainda não tem o nome escolhido, mas Francisco, de três anos, o primeiro filho da apresentadora com Miguel Ribeiro, já a chama de Margarida. Teresa, de 30 anos, e o marido, de 37, ainda não estão convencidos.

VIP – Como foi receber a notícia que vai ser mãe de uma menina?
Teresa Peres – Foi como da primeira vez com o Francisco. É sempre uma alegria muito grande. Se fosse um rapaz não me importava absolutamente nada. Quero é que venha bem-disposta, cheia de saúde e que nos dê trabalho que é bom sinal.

E o marido como é que reagiu?
O marido está "babado". Agora vai ter a menina. Creio que os homens têm queda para as meninas, são as princesas. Finalmente vai ter a dele para além de mim.

E o Francisco? Pedia uma mana ou um mano?
Ele no início pedia um mano, mas já se habituou. Já arranjou um nome para a mana, é muito carinhoso com a barriga e cuidadoso comigo. Já não me solicita para tantas brincadeiras, sabe que eu não lhe posso pegar ao colo. É de uma sensibilidade extraordinária.

Qual é o nome que o Francisco chama à irmã? Vai deixá-lo decidir?
Ele chama-a Margarida. Não era o nome que estava previsto, mas já me começo a habituar. Mas não sei… à partida não será. Talvez o nome dos nossos avós. Os nomes clássicos ficam sempre bem. Já estamos a fazer uma listinha, mas está a ser mais difícil do que pensava. Há muitas modas e eu quero fugir a isso.

Já começou a prepará-lo que em breve ele deixará de ser filho único?
Sim. Já o faço ver que ele vai ter de emprestar os brinquedos: "Vais emprestar os brinquedos à mana?" "Sim, vou." "E vais ajudar a dar o leitinho?". Tem de ser já, temos de ir preparando o terreno e com pinças para os miúdos não sofrerem.

Já manifestou que gostava de ter um terceiro filho. Sonha ter uma família grande?
Sim, gosto de ver as pessoas reunidas nas datas mais especiais e em volta da mesa. Se tiver essa possibilidade, com certeza terei uma família grande. O Miguel até brincava com isso e dizia que não se importava que tivéssemos agora um rapaz para irmos depois à procura da menina. Mas as vidas são tão agitadas e quero ser eu a criar os meus filhos. Não quero arranjar uma "bábá" a tempo inteiro para isso.

Como se vê no papel de mãe?
Sou descontraída q.b., pensava que ia ser mais. Pensava, por exemplo, que ia poder levar o Francisco para todo o lado. Já percebi que isso é impossível. Mais do que nunca estou com as "antenas" ligadas e não tiro os olhos dele se vou a um jardim. Sou uma mãe muito alerta, mas deixo-o cair e sujar-se, mas estou sempre com as "antenas" ligadas, não consigo desligar-me.

E como têm corrido estes primeiros meses de gravidez?
A fase dos enjoos finalmente está a passar, que é para aproveitar esta gravidez ao máximo. A partir daqui será mais tranquilo como foi a primeira. Esta gravidez tem sido menos tranquila, têm sido enjoos de manhã à noite e para trabalhar é muito difícil, até para a pessoa que temos ao nosso lado.

Tem vindo a tornar-se moda mulheres grávidas famosas posarem sem roupa. Seria capaz de fazê-lo?
Eu fiz, mas a nível particular, não foi com nenhum fotógrafo profissional. Por acaso foi uma sessão bem gira e foi o Miguel que tirou as fotos. Ficaram muito engraçadas. Tenho uma fotografia dessas na sala e toda a gente adora.

Já começou a preparar o quarto para a bebé?
Ainda não. Estamos de mudanças e isso ainda vai demorar. Já começo a pensar nos tons, é capaz de ter um bocadinho de cor-de-rosa pelo meio, mas há cores tão giras que se misturam. Não sou nada de azul e de rosa, até porque gosto de inventar e de ser eu a fazer as coisas. Gosto de criar. O quarto do Francisco foi decorado por mim.

E para quando está previsto o nascimento?
Final de Outubro, início de Novembro, mas quero fugir a esse mês porque o Francisco é de Novembro.

Pensa muito no momento do parto?
Não, estou é desejosa de ver a cara da bebé. O outro correu muito bem. Gostava que fosse natural tal como o primeiro.

E como está a correr a aventura profissional pelo canal Q, da MEO?
Aceitei este desafio, porque é de facto um desafio, nasce do zero. Já tinha passado por isso no Canal de Notícias de Lisboa, voltei agora a meter-me neste projecto porque acredito muito na pessoa que está à frente dele, Nuno Artur Silva, das Produções Fictícias. É uma pessoa em quem confio e que tem ali um "menino" nas mãos com pernas para andar. A minha participação tem sido muito nos bastidores, a maior parte das pessoas nunca fez televisão antes, mas têm a garra e o querer e acreditam no que estão a fazer. É um canal acima de tudo preocupado com o conteúdo, o que também me aliciou.

O que a motivou a sair da TVI?
Bom, eu não saí, não tenho é exclusividade com o canal.

Mas foi uma vontade sua?
Foi das duas partes, tudo tem o seu tempo. Estive até ao final do ano a fazer o programa, que tem uma equipa fabulosa e que está há seis anos no ar. Ainda lá estive um ano e tal, mas senti que já não estava a evoluir enquanto profissional, apesar de ser em directo, que foi o que mais me motivou. Tem de ser de facto uma pessoa com um perfil muito especial e a Leonor [Poeiras] faz esse trabalho muito bem.

O que tem feito no canal Q?
Estive nos bastidores do programa do Nuno Markl e da Ana Markl, a fazer trabalho mais de produção. Ver quem seria engraçado trazer ao programa, ter ideias diferentes, que é essa a ideia do canal, fazer coisas diferentes e fugir um bocadinho ao óbvio. Mostrava o que é que as pessoas podem fazer para além dos grandes cartazes. Há concertos mais pequenos e que são grandes concertos.

Este é um ano cheio de mudanças, quer a nível profissional quer familiar.
Este tem sido um grande ano. Família, trabalho… estamos muito contentes. Às vezes até tenho medo de falar nestas coisas. O ano de 2010 tem sido em grande.

Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Bruno Peres

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