O encontro estava marcado para as 11h30 da manhã, junto ao lounge da Mimosa, ao lado da meta da Corrida da Mulher, mas o atraso de Ana Rita Clara foi por uma boa causa: “Vim a acompanhar umas senhoras, que estavam a participar na corrida. Viemos a caminhar e eu deixei-me levar pela conversa”, diz, à chegada. De facto, interagir com o meio e conversar são duas das coisas que a apresentadora da SIC mais gosta de fazer, daí ter estudado Sociologia e logo de seguida ter tirado o curso de Comunicação Social. “Gosto muito de observar tudo o que me rodeia. Sinto que isso é importante para mim, como pessoa, e também considero a observação essencial”, avança.
Para trás, ficou uma infância em que dizia: “Quando for grande, quero ser pediatra.” No entanto, agora que chegou ao mundo dos grandes, as ideias são diferentes e o percurso profissional seguiu outros caminhos.
A cara da SIC Mulher pertence ao programa Mundo das Mulheres, onde volta esta semana a substituir Adelaide Sousa. “A título profissional, sinto que estou a crescer a cada minuto que passa. Ao mesmo tempo, em cada projecto novo, sinto sempre como se fosse a primeira vez. É tão boa a adrenalina que sinto, que espero que nunca me passe”, salienta.
Aos 31 anos, Ana Rita diz que continua a ver a vida de forma apaixonada, como se fosse uma miúda. “Estou mais madura e mais segura em todos os factores”, frisa. Esta segurança e a capacidade de perceber o meio termo entre a emoção e a razão, conta que herdou dos pais. Apesar de ter um irmão mais velho, no seu discurso é perceptível que é a menina da família. E não se importa de admitir que é mimada. “Os meus pais são a minha base e o meu pilar. Não tomo decisões sem falar com eles”, diz.
Contudo, no seu processo de formação, esta menina-mulher mostra que tem os pés bem assentes na terra. Talvez o facto de há alguns anos ter trocado o Porto por Lisboa, em busca do seu lugar ao sol, e ter passado a viver sozinha, a tenha feito crescer da maneira que cresceu. “Tenho uma palavra muito presente no meu vocabulário: crescimento. Faz parte daquilo que eu sou. Sinto-me uma mulher madura, mas ainda continuo a beber leitinho (risos). Gosto de ter bem presente nas minhas ideias os meus projectos e objectivos. Sinto que estou a viver uma fase engraçada. Já não sou uma miúda, mas também ainda não me sinto uma senhora. Sinto-me uma jovem mulher e esta é a melhor fase. Embora ainda me sinta a crescer, sei que tomo decisões mais certas e ponderadas. Aos 30 anos já não perdemos tanto tempo a pensar naquilo que os outros acham e vivemos mais para nós. Não encaro isto de uma forma individualista; isto é saber pensar por mim”, frisa.
O amadurecimento provocado pela idade e pelas experiências que tem tido ao longo da vida, também fez com que Ana Rita Clara se tornasse mais exigente consigo e com os outros. “Por exemplo, fez-me perceber que este era o momento certo para tirar um curso de representação. Não sei se quero ser actriz, mas tenho a certeza que quero viver essa experiência. Ambiciono fazer um personagem complexo”, revela.
Sobre a sua vida amorosa, a apresentadora tem feito de tudo para que esta passe despercebida aos olhares mais indiscretos. Ainda assim, levanta um bocadinho o véu: "Estou óptima. Sempre fui muito segura neste aspecto. Sei aquilo que me faz feliz. Não preciso de ter uma pessoa na minha vida para me sentir bem. Sou independente e para ter alguém, essa pessoa tem de acrescentar algo à minha vida. Ambiciono tudo aquilo que uma mulher na minha idade deseja. Acontece que neste momento estou centrada na minha vida profissional. Não procuro ninguém. Se aparecer, será bem-vindo, claro. Quando chegar o momento de dizer ‘esta é a pessoa com quem estou’, fá-lo-ei. Não preciso que me arranjem namoros”, atira.
Texto: Micaela Neves; Fotos: Jorge Fernandes
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