Eduardo Beauté recordou em exclusivo à VIP uma parte do seu passado até agora desconhecida do grande público: o cabeleireiro foi pai quando era adolescente e perdeu o filho quando este tinha apenas seis meses.
Por esta altura, Beauté já está em Paris para se pôr a par das novas tendências de cabelos, mas antes de partir contou à nossa revista como viveu esse momento dramático da sua vida.
“Tinha dezasseis anos e talvez não fosse a altura ideal para ser pai… O Rúben nasceu fruto da relação que tive com uma mulher cinco anos mais velha do que eu. Foi tudo muito inesperado, mas muito bonito. Bonito demais para ser verdade. Vivi um sonho", recordou emocionado o cabeleireiro, para ir mais fundo nesta recordação que ainda hoje lhe traz sofrimento: "Infelizmente nasceu prematuro, com seis meses e meio, e com um problema broncopulmonar. Disseram-nos logo que até completar um ano de vida seria um bebé de alto risco. Com seis meses não conseguiu sobreviver".
Uma experiência traumática que o marcou profundamente e que não conseguiu ultrapassar sozinho. "Foi um choque muito grande, lidei muito mal com isso e tive de ser acompanhado por um psicólogo, porque tive uma depressão muito grande… Num momento tens uma coisa bonita na tua vida, autêntica, e noutro é-te tirado. A morte do Rúben marcou-me para o resto da vida". Eduardo recorda também a forma como esta perda afectou a namorada, de quem se separou e com quem não mantém contacto hoje em dia: "Mantivemo-nos amigos, mas depois cada um seguiu o seu rumo e há uns anos que não a vejo".
Hoje, e passados quase 27 anos, acredita que esta perda foi "vontade de Deus" e que o filho olha por ele: "Acho que desde então tenho um anjo da guarda na minha vida".
Acabado de fazer 43 anos, Beauté sonha com o dia em que ouvirá alguém a chamar-lhe "pai", por isso tem estado a tentar adoptar. "É muito difícil adoptar sendo-se solteiro, mas para mim o importante é dar amor. Infelizmente, o nosso Governo dificulta muito a vidas das crianças que estão para adopção e a de pessoas, como eu, que querem adoptar", lamentou, rematando que essa é a única coisa que falha no seu percurso: "As crianças são um complemento da nossa felicidade. Voltar a poder ter uma criança à minha responsabilidade iria dar um sentido mais forte à minha vida", disse, para concluir emocionado que apesar deste desejo forte, "o Rúben veio dar-me seis meses de muita felicidade e não há criança nenhuma que o substitua".
Texto: Carla Simone Costa; Fotos: Impala
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