O programa Ídolos tornou-a conhecida do grande público. Mas a sua passagem pelo polémico concurso não foi um mar de rosas. Primeiro, logo no casting, foram as ferroadas de Pedro Boucherie Mendes: "tens uma imagem pavorosa". Depois, foi a saída, precoce, na quarta gala do programa. Contudo, com o convite para dar voz ao genérico, Morte ao Sol, da série Lua Vermelha, da SIC, na verdade, Catarina Boto teve, finalmente, direito ao seu lugar ao Sol.
"Sim, acho que tive direito ao meu lugar ao Sol. Acho que gostaram da minha voz, do meu estilo e eu aproveitei a minha oportunidade", explica Catarina acerca do desafio que consistiu em interpretar um original dos GNR. Razão acrescida para alimentar sentimentos de injustiça face à saída prematura de Ídolos? "Não sinto qualquer tipo de injustiça nem nenhum tipo de raiva. É um programa de televisão e o que conta são os votos do público, por isso já estava consciente de como é que as coisas funcionam", conta Catarina Boto.
Mas a verdade é que o funcionamento do programa implica alguma dose de sofrimento por parte dos candidatos. É que uma das fórmulas de sucesso do programa consiste justamente na verborreia venenosa do júri que faz tremer os aspirantes a músicos como varas verdes. Funciona lindamente em televisão, o público sente asco e compadece-se com os concorrentes, mas não descola do ecrã. "Eles estão lá para fazer o trabalho deles. É um programa de televisão e temos de estar conscientes do que é que isso faz. Provavelmente, em unanimidade, as pessoas acham que os comentários do júri, às vezes, são um bocadinho agressivos. Podiam dizer aquilo de uma maneira mais soft, mas é o que dá audiências. Toda a gente sabe disso", diz a ex-concorrente.
Quando os nervos não estavam à flor da pele, nos bastidores, nasciam as amizades entre os candidatos. "Não havia picardias entre nós. Sempre fomos muito unidos. Sempre nos demos todos bem. Apesar de estarmos numa competição, sempre correu tudo num clima de paz", esclarece Catarina Boto. E entre os novos amigos, houve um que ganhou lugar especial no coração de Catarina. "Sim, fiquei mais amiga do Carlos. Começámos a falar e ficámos amigos. De todos os concorrentes é aquele com o qual tenho mais confiança".
Confiança inabalável tem também Catarina na sua carreira. Apesar dos seus tenros 17 anos, a ex-concorrente de Ídolos pensa acabar o 12º ano de escolaridade e fazer formação na área musical em Londres com vista a uma internacionalização. Utopia ou ingenuidade? "Quero ser uma cantora internacional. Temos poucos portugueses a triunfar no estrangeiro, mas não custa nada tentar. Quando acreditamos naquilo que queremos e quando damos tudo e trabalhamos conseguimos sempre. Por isso vou conseguir", afirma Catarina. O seu ídolo é Beyoncé. E a sua força vem da família, dos amigos e de Deus. Afinal, foi numa igreja evangélica que deu os primeiros passos no mundo da música. Vamos ver se o céu é mesmo o limite.
Texto: Nuno Calado Costa; Fotos: Bruno Peres; Produção: Marco António
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