A recepção foi calorosa, até porque as recordações de infância são muito agradáveis e alimentaram, ao longo das décadas, a paixão pelo Oriente.
A família real dinamarquesa fez as malas para uma viagem de dez dias ao Vietname, onde o príncipe consorte recordou alguns dos anos mais felizes da sua vida. A acompanhar o príncipe Henrique estava a mulher, a rainha Margarida, e o filho Frederico com a mulher, a princesa Mary Donaldson. Os príncipes herdeiros deixaram os filhos, Christian e Isabella, ao cuidado do avô materno, John Donaldson. Esta foi a primeira visita oficial que fazem, juntos, os quatro membros da família e foi também a primeira visita de um chefe de estado dinamarquês ao Vietname, mas o afecto que Henrique nutre pelo país retirou alguma formalidade à visita.
A viagem começou com uma cerimónia de boas vindas no palácio presidencial, em Hanoi, onde foram saudados pelo presidente, Nguyen Minth Triet, e a mulher, Tran Thi Kim Chi. A recepção não podia ter sido mais entusiasta: é que os soberanos são ambos especialistas em línguas orientais, nomeadamente vietnamita, e dedicam-se, até, à tradução, o que certamente agradou aos anfitriões. Já nos dias seguintes, foram-se alternando visitas oficiais, que pretendem reforçar as relações bilaterais, e uma peregrinação emocionante aos locais que marcaram a infância de Henrique. O príncipe consorte passou os primeiros cinco anos de vida na antiga Indochina francesa, e também fez lá o liceu, de 1950 a 1954, antes da família regressar a França. Várias gerações de Laborde de Monpezat tiveram negócios na Ásia, por isso o príncipe, de 75 anos, emocionou-se em diversas ocasiões, nomeadamente quando, rodeado da família, esteve na catedral Saint Joseph, onde foi enterrado o seu avô, Henri de Laborde de Monpezat, cuja campa desapareceu durante a guerra.
Mais uma vez, Mary Donaldson primou pela sofisticação e o bom gosto. O guarda-roupa deu nas vistas, e a simpatia também. O passeio de riquixá, as típicas carroças de duas rodas puxadas por uma bicicleta, foi muito divertido, tanto para o casal como para os transeuntes. Recorde-se que Mary, australiana formada em direito, conheceu Frederico num bar de Sidney, durante as Olimpíadas de 2000, e apaixonaram-se de imediato. Casaram dia 14 de Maio 2004, e mostraram sempre imensa cumplicidade, não se coibindo de trocar afecto em público, com a aprovação da rainha margarida, que deu o seu aval, apesar de Mary não ter sangue-azul. Depois de cinco anos como princesa, Mary é, segundo as sondagens, o elemento mais popular da família real dinamarquesa. A simpatia, a elegância, o bom-gosto e as suas actividades de cariz humanitário valem-lhe o reconhecimento do povo, e dos sogros.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Reuters
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